terça-feira, 30 de junho de 2015

Imposto de amarração faz água na França


Newsletter da EBI - European Boating Industry, informa que a Federação das Indústrias Náuticas da França (FIN) comemora o êxito da campanha "Mer Libre" (Mar Livre), que colheu mais de 26 mil assinaturas contra o imposto de amarração: a ministra francesa Marylise Lebranchu anunciou no início de junho que o governo francês não estaria apoiando o projeto de lei que cria o tributo, proposto na Assembleia Nacional. 


 A decisão vem como um alívio para a comunidade marítima da França, depois de meses de incertezas.

Potencial náutico de SC é notícia na Europa


Na imagem, um dos destaques do projeto original da construtora Hantei para a Ponta fo Coral, em Florianópolis: a marina flutuante para 300 barcos. 

Empreendimentos como este precisam receber todo o apoio possível da sociedade e do Governo, para que Santa Catarina supra o deficit de 500 vagas náuticas da região metropolitana da capital, número estimado pela Acobar, entidade que congrega a indústria náutica no Brasil.

Eis a notícia sobre o potencial náutico catarinense - lazer e indústria - publicada hoje na Europa, que menciona também a Acatmar, entidade associativa empresarial que representa a cadeia produtiva náutica de SC:

European Boating Industry gives a keynote speech at FIMAR seminar in Brazil

On 4 June 2015, Mirna Cieniewicz, Secretary General of European Boating Industry, gave a keynote presentation about the boating industry in Europe at FIMAR, the International Sea Fair for Technology, Innovation and Design, first ever Italian-Brazilian B2B fair which took place in Florianopolis, Santa Catarina State (Brazil).
Leia mais:

http://europeanboatingindustry.eu/newslettercurrent#A_2

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Buzios terá terminal de cruzeiros outorgado pela Antaq


A Marina Porto Veleiro, em Búzios (RJ) é o primeiro terminal de cruzeiros de fundeio do Brasil - operado pela iniciativa privada - a receber a Carta de Outorga da Antaq. Considerados também os públicos, é o segundo a ser outorgado, pois terminal de Porto Belo (SC), foi regularizado primeiro.

Durante quase dois anos participei, como advogado especialista em Direito da Orla e diretor executivo da Brasilcruise (entidade que congrega os terminais de cruzeiros no país), do enorme esforço jurídico, institucional e governamental que culminou na certificação ora obtida.


Eis o convite que chegou hoje:

Prezado Senhor
 
Convidamos V. Sª  para a solenidade de assinatura do CONTRATO de exploração de INSTALAÇÃO PORTUÁRIA  de TURISMO – IPT , entre a SECRETARIA ESPECIAL DOS PORTOS e nossa empresa MARINA PORTO VELEIRO, na próxima 5a. feira, dia 02 de julho, às 15.00hs,  no Gabinete e com a presença do Sr Ministro EDINHO ARAUJO – no Setor Comercial Norte – Quadra IV – Bloco B – Pétala C, Cobertura – CENTRO EMPRESARIAL VARIG.
 
Pela segurança jurídica que resulta para todo o Trade a formalização dos referidos CONTRATOS DE ADESÃO com os PORTOS TURISTICOS é de fundamental importância a participação de todos respaldando as iniciativas da SEP/PR através da objetiva ação do Ministro EDINHO ARAUJO.
 
Com a celebração do referido documento, a MARINA PORTO VELEIRO será o 2º PORTO TURISTICO de ESCALA  da costa brasileira  classificado e homologado como INSTALAÇÃO PORTUÁRIA  de TURISMO – IPT –  habilitado as operações de turismo náutico e ao Receptivo do Navios de Cruzeiros Marítimos.
 
Contamos com sua presença
 
Marina Porto Veleiro de Búzios Empreendimentos Ltda
PORTO VELEIRO BÚZIOS
C.E. Bueno Netto (Cadu Bueno)
Travessa de Santana nº 01 - Ossos
28.950-000 - Armação dos Búzios - RJ - Brasil

Cruzeiros para captar mais argentinos


Pesquisa da FGV para a Clia Brasil revela que, na temporada 2013/2014, dentre os cruzeiristas estrangeiros - que compõem 17,3% dos turistas que realizaram um cruzeiro pelo litoral brasileiro - a grande maioria reside na Argentina, mais precisamente 90,4% dos pesquisados, totalizando quase 103.000 turistas argentinos (perto de 10% do total deles que nos visitam ao longo do ano), o equivalente a cerca de 466 aviões A320 (para 220 passageiros) lotados!

A Embratur vem realizando este ano importantes ações de promoção na Argentina e é fundamental desenvolver estratégias para fomentar, além dos modais aéreo e rodoviário, o modal marítimo entre nossos dois países, divulgando aos argentinos os cruzeiros pela costa brasileira e estimulando pacotes do tipo "fly & cruise", permitindo a estadia dos "hermanos" em cidades brasileiras durante  alguns dias antes ou depois do roteiro marítimo.

Mais uma razão para Florianópolis acelerar as obras do seu novo aeroporto internacional e implantar, o quanto antes, um terminal multiuso para atracação de cruzeiros.

Há projetos de porto turístico sendo desenvolvidos para as praias de Canasvieiras e do Campeche, ambas na Ilha de Santa Catarina, respectivamente nas suas regiões Norte e Leste.

domingo, 28 de junho de 2015

Aeroporto ampliado para atender cruzeiros. Em Guadalupe.


Marinas de classe mundial em meio a águas cristalinas, natureza exuberante, resorts de luxo, campos de golfe. 

Esta é Guadalupe, um departamento ultramarino francês no Caribe, constituído por dois grupos de ilhas: a "ilha de Guadalupe", que é na realidade composta por duas ilhas, Basse-Terre e Grande-Terre, ilhas próximas e um grupo situado bastante mais a norte, constituído por St. Barth, pela metade norte de St. Martin e pelas ilhotas circunvizinhas.


Sua capital é Basse-Terre, sendo que a capital econômica é Pointe-à-Pitre, onde se encontra a maioria do comércio e o porto.


O Caribbean Journal informa que Guadalupe está relatando forte crescimento no setor de cruzeiros.

Pointe-à-Pitre é home-port de três navios da  Costa Cruzeiros e acaba de celebrar 20 anos de forte parceria forte a cruise line italiana.

O porto registrou aumento de 50% no número de passageiros na temporada 2014-2015, atingindo 320 mil visitantes.


Com a adição de quatro novos navios, Guadalupe está prevendo mais de 400 mil passageiros para a temporada 2015-2016.

No interesse deste crescimento como home-port e em resposta aos 144% de aumento em voos charter em 2015 por conta deste incremento, Guadalupe investiu cerca de US$ 11,2 milhões na construção de um terminal de passageiros dedicado aos cruzeiros marítimos.


"Nosso 'savoir-faire' como home-port é bem conhecido no Caribe", disse Olivier Michel, diretor de cruzeiros do Conselho de Turismo das Ilhas Guadalupe. 

"É o resultado da estratégia conjunta e dos esforços combinados das Autoridades Portuárias Guadalupe, do Aeroporto Internacional de Guadalupe e do Conselho de Turismo das Ilhas Guadalupe, que definitivamente trabalham em equipe em todos os níveis", esclareceu o diretor.





Ponta do Coral: Exemplo de resiliência empreendedora!


Dia a dia cresce o movimento na cidade para que a Hantei não só não desista de empreender seu complexo multiuso de lazer na Ponta do Coral como também regate O PROJETO ORIGINAL (imagem)!

Semana passada recebi longa missiva, histórica, repleta de fatos, argumentos e documentos que demonstram a insana e ideológica perseguição que o epreendimento vem sofrendo, com reforços de natureza político-partidária e de concorrência desleal também.

Uma frase, porém, demonstra todo o espírito de resiliência que empolga os empreendedores e lhes mantém firmes no kafkiano front se batalha:

"... a lei está conosco, vamos vencer a cada etapa e a cada desafio que forem criando e inventando ao longo desta caminhada..."

Descritivo do NOVO PROJETO:

- Terreno adquirido, por licitação, em 16 de Dezembro de 1.980, já com a intenção de utilização turística.
- O projeto foi submetido a 04 audiências públicas, com aprovação massiva, de mais de 90% dos participantes.
- Para a tão propalada contribuição negativa no tráfego, existem 04 estudos, 03 contratados pela Hantei e 01 pela FATMA, os quais atestam que o empreendimento traz uma contribuição pequena, tanto na fase de construção quanto na fase de operação do Hotel. Hóspede não tem horário para chegar e sair do hotel; quem se desloca para um hotel 05 estrelas, o faz via aérea; hotel possui comportamento diferente de estabelecimentos como escolas, comércio, prestação de serviços, teatros, edifícios comerciais e residenciais, os quais possuem horário de saída e chegada com muita concentração.
- Este comportamento do tráfego, pode ser observado nos vários hotéis que existem hoje na Avenida Beira Mar Norte, os quais, além de não ter pista de aceleração e desaceleração, não trazem qualquer impacto relevando ao tráfego na região.
- O atual projeto será 100% construído na área alodial do terreno (3.300,00m²), representando menos de 30% da área do projeto anteriormente aprovado pela PMF.
- Não haverá aterro no terreno
- Projeto com conceito arquitetônico inovador, funcional, estético e de muita integração e sinergia com o entorno da cidade.
- O projeto contempla um belíssimo restaurante panorâmico de cobertura
- Centro de Convenções com altíssima qualificação em sua montagem e equipagem, para atender a uma demanda exigente de executivos, contribuirá significativamente para o fortalecimento do turismo com eventos conjugados: Seminários, Congressos, Reuniões de executivos, Encontros científicos, dentre outros, os quais atraem turistas, executivos, estudiosos, durante todo o ano e não na alta temporada apenas, reduzindo a sazonalidade turística.
- Revitalização de toda a área, com projeto paisagístico, completando a revitalização da Avenida Beira Mar.
- Trará segurança para o local, hoje sofre com invasões (principalmente noturnas) por drogados, prostitutas (os) e afins.
- Tratamento de todo o esgoto, hoje lançado ao mar, sem qualquer tratamento.
- Geração de 500 empregos diretos durante a fase de implantação/construção
- E, 1.500 empregos diretos e indiretos, durante a fase de operação.
- Prioridade de contratação da mão de obra da Grande Florianópolis, com foco mais concentrado no entorno do empreendimento (agronômica, Trindade, etc.).
- Geração de novas receitas para o município, no montante de R$ 8.500.000,00/ano, com novos impostos e taxas.
- Implantação, pelo lado do mar, de pistas para pedestres e ciclistas.
- Espaço gastronômico (restaurantes, cafés, bares, etc.) no térreo do empreendimento, voltado para fora (externo), trazendo “vida” diurna e noturna à beira mar.
- Enfim, Florianópolis é uma cidade turística, com quase dois bilhões de faturamento no setor. O crescimento turístico requer qualificação, dadas às características geográficas limitadoras (ilha) à sua expansão. Portanto, ter uma hotelaria de alta qualidade e localização privilegiada cumpre o este objetivo além de diminuir a sazonalidade.
- Florianópolis também é capital de um dos mais prósperos estados da federação, portanto a construção do hotel da Ponta do Coral também atenderá a esta necessidade, que é ter hotelaria e hospitalidade com as atividades do polo governamental. A estas vocações também se pode juntar a de cidade do conhecimento, sob a égide do setor de tecnologia - um dos mais desenvolvidos do país e que também requer equipamentos receptivos de alta qualidade.
- Por fim, não bastassem todas as qualificações e contribuições que o empreendimento trará para nossa Capital, conta ainda o mesmo com o apoio de 17 entidades de classe, formalmente constituídas, as quais possuem mais de 27.000 associados pessoas jurídicas, em nosso Estado.

Uma carta de Genebra sobre marinas. Lá pode.


Amigo querido que mora em Genebra (a raça sabe quem é!) mandou-me estas duas fotos do Verão por lá, acompanhadas do comentário abaixo:


"Verão em Genebra; Praia e marina na frente do meu prédio. Atravesso a rua e tem isso.... Com o mesmo tamanho e população de Floripa, Genebra tem um lago com águas limpas e cristalinas e ninguém reclama das dezenas de pequenas marinas ao redor do lago. Dá pra alugar pedalinhos, lanchas, veleiros etc. Fico imaginando se um dia aí não poderia ser assim..."

sábado, 27 de junho de 2015

MSC Cruzeiros apresenta navio transformacional



Com 154 mil toneladas e capacidade para acomodar até 5.179 hóspedes, o MSC Seaside será o maior transatlântico já construído pelo estaleiro italiano Fincantieri. 

A embarcação está prevista para ser entregue em novembro de 2017 e será batizada em Miami, em dezembro do mesmo ano. 

Gianni Onorato, CEO da armadora, informou que “a escolha do nome MSC Seaside se deu por estar vinculado à nossa visão de um cruzeiro destinado a operar em climas quentes, além de conter áreas públicas próximas ao mar, atrelados ao sentimento de uma viagem marítima por cenários deslumbrantes”.

Para entender um pouco quão inovador será este novo gigante dos mares, vale conferir este vídeo teaser promocional:



sexta-feira, 26 de junho de 2015

Virgin Cruises já chega causando!


Sem dúvida alguma o fato da semana no turismo global foi o anúncio do início das operações da Virgin Cruises em 2020 com roteiros para o Caribe desde Miami.

Três navios de médio porte já foram encomendados com a idéia de serem "transatlânticos boutique":


O investidor é Richard Branson, 65, empresário britânico fundador do grupo Virgin. 

Seus investimentos, diz a Wikipedia, vão da música à aviação, vestuário, biocombustíveis e até viagens aeroespaciais.

Branson é o 245º homem mais rico do mundo segundo a revista Forbes, e a sua fortuna, em 2014, foi avaliada em 4,9 mil milhões de dólares.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Batimetria para cruzeiros é mais barata e rápida


Para termos navio na próxima temporada em Florianópolis é prudente "descolar" as batimetrias. 

A batimetria com vistas ao ponto de fundeio solicitado pela MSC Cruzeiros para o MSC Lirica, que tem 6,6 metros de calado, custa 10% do total para estudar ambas as baías para atualizar nossas cartas náuticas, sendo mais fácil, assim, conseguir patrocínio privado. E o estudo é entregue em 45 dias, ao contrário da outra, com escopo muito maior, que pode demorar meses! 

Estou começando a movimentar possível "crowdfunding" entre empresários do receptivo turístico diretamente interessados.

Mas é fundamental seguir na captação de recursos da União e do Estado (já que o Município, na atual gestão, está quebrado) para a batimetria mais ampla, a qual fomentará nosso desenvolvimento náutico, favorecendo a navegação interior e a implantação de estruturas de apoio náutico à pesca, ao esporte e recreio e ao transporte aquaviário local de passageiros.

Terrenos de Marinha: lambança no Senado


Ontem foi aprovado requerimento do senador Romero Jucá contra a transferência gratuita a particulares dos terrenos de marinha por eles ocupados.

A matéria agora terá que ser reexaminada. Idéia do senador é que o "atual momento fiscal" não permitiria à União abrir mão da transferência onerosa a particulares e que a transferência gratuita deveria se dar apenas em casos "especiais".

Além do cunho arrecadatório da lambança, acarretará enorme atraso na tramitação da PEC 53/2007, que extingue os terrenos de marinha, como analisei em minha coluna "A Voz do Mar", no jornal Ilha Capital:


Íntegra do requerimento do senador Romero Jucá:





quarta-feira, 24 de junho de 2015

BC avança com porto de cruzeiros


Sempre atenta às novidades relativas ao desenvolvimento náutico, a jornalista Dagmara Spautz, do Sol Diário, informa no blog Guarda-sol, extensão da coluna homônima no jornal, que "a Capitania dos Portos de Itajaí recebeu oficialmente o projeto do porto turístico para transatlânticos em Balneário Camboriú".

Impressionante como as prefeituras de outras cidades catarinenses empenham-se em criar estruturas de apoio náutico, protagonizando o esforço, sem delegar responsabilidades. Já a prefeitura da capital, segue sem gestão interna para o aproveitamento do seu potencial náutico, omitindo-se, delegando sem compromisso ou, fazendo pior, criando toda sorte de obstáculos a bons projetos na orla.

Saiba mais: 

Píer de Canasvieiras é obstáculo para cruzeiros


Matéria de 2012 do repórter André Luckman para o Diário Catarinense, mostra que não basta realizar a batimetria para que os cruzeiros retornem a Florianópolis: é preciso, também, reformar o pier de Canasvieiras (mas, antes, prefeitura tem que regularizar este bem público municipal na SPU, na ANTAQ e em órgãos ambientais)!:

Está nas mãos da diretoria italiana da MSC Cruzeiros, uma das cinco armadoras que trabalham na costa brasileira, a decisão sobre investimentos da empresa em infraestrutura para reforçar a posição de Santa Catarina na rota dos transatlânticos.

Nesta semana, uma equipe executiva formada por diretores, técnicos e advogados rodou pelo litoral dos três estados do Sul e adiantou uma predileção por ampliar sua operação em SC. O objetivo da visita foi identificar viabilidade de novos pontos de escala para diversificar e ampliar o mercado do segmento no Sul do Brasil. 

Nos últimos anos, os cinco portos catarinenses criaram competitividade suficiente para se destacar no cenário de logística nacional. No entanto, essa infraestrutura ainda é tímida no segmento turístico. Ainda que São Francisco do Sul tenha entrado recentemente neste mercado, o Estado, hoje, tem apenas três portos que recebem navios com frequência, ficando relegado a uma fração pequena da movimentação econômica, que alcança R$ 1,4 bilhão por temporada.

E é com o objetivo de ampliar este mercado e diversificar os destinos que pode explorar em SC que a MSC prospectou potenciais pontos de atracação já para a próxima temporada. A diretora operacional da empresa, Márcia Leite, ressaltou que a MSC pode participar financeiramente dos projetos de construção ou reforma de atracadouros, como já fez em portos europeus. Hoje, a MSC concorre na licitação para a reforma do Porto de Santos (SP). 

Mesmo depois da rota de visitas ao litoral do Sul, que encerrou ontem no Porto de Paranaguá (PR), Márcia se recusou a adiantar sua análise sobre os possíveis pontos de investimento. A MSC Cruzeiros justificou que é uma empresa familiar e todas as decisões estratégicas como essa passam primeiro pela matriz, na Itália.

No entanto, a diretora, que também é coordenadora de infraestrutura da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), reafirmou que SC deve ser mais explorada pelo seu apelo turístico natural. Além disso, geograficamente é um local estratégico para viagens maiores, como as com destino à Argentina e ao Uruguai.

— O interesse no Brasil não decorre apenas da crise econômica na Europa e nos EUA, mas principalmente pelo crescimento do mercado. Já tivemos vários navios nos EUA, mas hoje se há um navio lá, outros quatro a seis estão na costa brasileira. O Brasil é o segundo mercado da MSC, atrás apenas do Mediterrâneo — complementou.

Na Capital, a ideia de explorar esta nova modalidade turística de alta renda está em pauta há pelo menos seis anos, e quem acompanhou a equipe técnica da MSC pelos píeres da cidade revela esperança em retomar as escalas de navios em Florianópolis, que viu seu último transatlântico em 2009.

Segundo o diretor de Turismo da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), Ernesto São Thiago, a semana foi de comemoração.
 
— A negociação com as outras empresas nunca era favorável, a relação sempre foi de cima pra baixo. Não tinham interesse em investir no destino Florianópolis, queriam apenas serem convidados para a festa pronta.

A mesma justificativa é partilhada pelo presidente da Santur, Valdir Walendowsky, que também destacou o ineditismo da abordagem.

Canasvierias é a principal aposta

Membro da equipe que acompanhou a MSC em Florianópolis, o diretor de Turismo da Acif, Ernesto São Thiago, disse que a empresa considera possível o aproveitamento do trapiche de Canasvieiras para voltar a receber navios. O requisito principal seriam obras de reforço na estrutura. 

— A nossa principal preocupação era com a largura do trapiche, mas eles não mostraram preocupação quanto a isso; falaram que já operaram com trapiches menores. As condições com certeza não serão as ideais, mas há possibilidade de operar do jeito que está em escala de testes.

A partir do reforço da estrutura, considera-se adicionar uma ponteira flutuante em formato de "T" no trapiche, de forma que acompanhe o movimento da maré. Para justificar o otimismo, São Thiago defendeu que nenhuma dessas obras representa mudança de impacto ambiental, portanto não estaria sujeita ao trâmite lento do processo de licenciamento.

O desembarque de turistas em Canasvieiras não é novidade: o verão de 2007 foi marcado pela instalação da polêmica poita na baía, uma espécie de boia ancorada em alta profundidade a fim de permitir o fundeamento de transatlânticos. Mas até o verão de 2009, cerca de 20 navios de pequeno porte chegaram a atracar na baía, com método de desembarque parecido com o que se pratica hoje em Porto Belo: do alto-mar, os passageiros são levados à terra por embarcações menores apelidadas de "tender".

Estima-se que a operações não se repetiram em outros anos por dois problemas principais: a estrutura do trapiche era ainda ainda menor do que a existente hoje, e confusões entre passageiros das escunas de verão com dos transatlânticos foram registradas na época. Outro fator que atrapalhou o desembarque foi o incansável vento que tradicionalmente bate em Florianópolis. 

— Hoje, a tecnologia dos navios já está melhor e os tenders são mais resistentes ao vento e às ondulações do mar — diz São Thiago. 

Questionado sobre a insistência no trapiche de Canasvieiras e não na badalada Jurerê, por exemplo, que também dispõe de um píer, São Thiago afirma que o principal gargalo não tem a ver com estrutura aquática, mas sim com a chamada retroárea. O trapiche utilizado pela marina de Jurerê está escondido no trecho apelidado de Canajurê, entre as duas praias, cujo único acesso é por uma antiga e estreita estrada.

— Não dá para imaginar 2 mil passageiros sendo despachados por ali. Em Canasvieiras, principalmente depois da conclusão da SC-401 duplicada, já temos condição de fazê-los desaparecer na cidade — destacou.

O "retrato" da indústria global de cruzeiros hoje


Enquanto os números na Ásia e na Austrália crescem, na América do Sul caem e no Brasil despencam...

Brasil não sabe se vender como destino turístico, diz presidente da Accor


A espetacular vista panorâmica da piscina na cobertura do Sofitel em Florianópolis, voltada para a Baía Norte da Ilha de Santa Catarina, um dos raros destinos brasileiros a merecer a bandeira de luxo da rede francesa de hotéis Accor.

Em entrevista à Exame, o presidente da Accor, Roland de Bonadona, a certa altura faz precioso alerta:

"O turismo é um grande eixo de desenvolvimento econômico e social e o Brasil tem recursos naturais e culturais que estão entre os maiores do mundo. Um estudo feito todos os anos pela Organização Mundial do Turismo (OMT) sobre a competitividade do setor hoteleiro mostra que o Brasil está na 12ª posição no quesito cultura e recursos naturais, mas cai para a 76ª quando o assunto é ambiente de negócios e infraestrutura e para a 82ª quando se trata de políticas de regulamentação. O país tem o mais difícil, mas não sabe explorar.

"Trazer a Copa e as Olimpíadas foi um bom trabalho do (ex-presidente) Lula e do (ex-prefeito do Rio) Eduardo Paes. Era uma chance enorme, esses eventos abrem uma janela mundial sobre o país, o mundo inteiro olhou para o Brasil na Copa e vai acontecer a mesma coisa ano que vem.

"O país fez investimentos em estádios, infraestrutura e telecomunicação, que eram importantes, mas nenhum em promoção do turismo. Foi uma perda de oportunidade e está acontecendo algo parecido agora.

"Deveríamos nesse momento promover e valorizar os destinos que os cerca de 1 bilhão de turistas mundiais ainda não conhecem aqui. Há muitos esforços para modernizar o Rio, construir hotéis, mas não se vê nada para incentivar as pessoas a conhecer outros lugares, cidades ao redor que possam ser visitadas depois dos jogos.

"O desafio é como fazer isso. É preciso que uma uma autoridade do governo queira, como ocorreu na Alemanha e Reino Unido."

Leia mais: 


terça-feira, 23 de junho de 2015

Deu no Moacir Pereira: fuga de investidores para Miami




Nota do jornalista Moacir Pereira em sua coluna de 24/06 no Diário Catarinense:

INVESTIMENTOS
Cresce em SC o número de investidores comprando imóveis na região de Miami (EUA). É o que informa a corretora Rejane de Paula, de Minas Gerais, que há pelo menos 10 anos atua no mercado americano. Entre as razões da procura, a insegurança econômica, o aumento da violência e a instabilidade política no Brasil. Na Flórida, além de incentivos aos investimentos imobiliários, os brasileiros contam até com financiamento.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

VÍDEO: Pescadores artesanais capturam milhares de tainhas em Florianópolis

A pesca coletiva da tainha, praticada por pescadores artesanais entre o outono e o inverno em Florianópolis, é secular tradição que se constitui em verdadeiro patrimônio cultural da capital catarinense.

Na pescaria retratada no vídeo abaixo, divulgado pelo jornal Notícias do Dia, cerca de 3.000 mil peixes foram capturados na praia da Barra da Lagoa (em 22/06/2015), no leste da Ilha de Santa Catarina, garantindo comida e renda para várias famílias:


Batimetria é prometida desde 2012


Quando de sua curta passagem pela Setur de Florianópolis, em 2012, Vinícius Lummertz, já estava sensibilizado quanto à batimetria como condicionante para Florianópolis voltar a receber cruzeiros. 

Como diretor de turismo da Acif, levantei esta bandeira. 

Infelizmente, a atual gestão municipal jamais deu qualquer passo neste sentido, fazendo-o somente agora, não sem muita insistência da Acatmar, que retomou o assunto e ampliou-lhe o escopo, com batimetria em ambas as baías da Ilha de Santa Catarina a fim de atualizar a carta náutica da região e favorecer, também, a navegação de embarcações menores, uma demanda da Capitania dos Portos de SC que igualmente é pauta ao menos desde 2012:


De todo modo, não há notícia de que a prefeitura irá custear os estudos ou assumir a dianteira de qualquer ação, apenas "cobrar o Governo Federal".

Na elevada posição de presidente da Embratur, Lummertz terá melhores condições de levar adiante nosso antigo intento, sempre em linha com a Clia Brasil, entidade que congrega a indústria de cruzeiros no país, e com a nova aliada, a Acatmar.

Vale conferir matéria de André Lückman no Diário Catarinense em 2012:


A possibilidade de que Canasvieiras volte a receber grandes navios de turistas durante a temporada está pendente por um investimento orçado entre R$ 80 mil e R$ 130 mil, dinheiro que pode ser arrecadado em apenas um dia de transatlântico atracado.

Este é o preço de mercado de um estudo chamado batimetria, capaz de mapear aspectos como a profundidade da areia para que os navios façam o fundeamento. É a partir deste mapeamento que a MSC Cruzeiros, uma das grandes armadoras que trabalham na costa brasileira, pode bater o martelo sobre a inclusão do novo ponto de destino turístico em suas rotas.

A diretora operacional da MSC, Márcia Leite, veio a SC para avaliar a infraestrutura dos pontos de desembarque disponíveis e demonstrou interesse direto em Canasvieiras, que está fora da rota dos transatlânticos desde 2009.

— Florianópolis é um destino com apelo turístico. No entanto, a praia ainda apresenta impedimentos técnicos e de infraestrutura — disse.

A diretora ressaltou que o estudo que comprova as condições de atracação é de responsabilidade do município. O levantamento custa entre R$ 80 mil e R$ 130 mil, segundo orçamento feito pelo diretor de turismo da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), Ernesto São Thiago.

— A batimetria representa apenas um primeiro passo. E é por meio dela que as primeiras escalas de teste podem ser feitas — disse.

O secretário de Turismo da Capital, Vinicius Lummertz, afirmou que está articulando alternativas "criativas" a fim de viabilizar o estudo em Canasvieiras. Uma das suas apostas é vincular sua viabilidade à concessão dos equipamentos que a prefeitura já dispõe no local, como o antigo trapiche e a poita, fundeada na baía em 2007.

— O que temos de concreto, por enquanto, é que estamos perdendo dinheiro. Nosso objetivo é fazer com que os navios voltem o mais rápido possível — destacou.

Lummertz disse que recursos do Ministério do Turismo da ordem de R$ 9 milhões, que já estariam aprovados e assegurados para Florianópolis, não estão mais disponíveis.
Do pacote de R$ 9 milhões, R$ 1,5 milhão seriam direcionados para um estudo para a instalação de um porto turístico na Capital. Esta verba está sendo esperada desde o verão do ano passado.

Duas novas operadoras já sondam a Capital

O diretor da Acif Ernesto São Thiago confirmou, nesta quarta-feira, que mais duas operadoras independentes manifestaram interesse em desembarcar passageiros em Florianópolis, além da própria MSC. De acordo com ele, a prefeitura deve ser contatada pelas duas empresas nos próximos dias.

— É provável que este contato seja feito por meio de manifestação de interesses: as operadoras formalizam a intenção em desembarcar em Florianópolis, e o município responde, também de maneira formal, delimitando as partes de responsabilidade da prefeitura e das próprias operadoras. Uma eventual negociação faz parte desse processo — explicou.

Uma das preocupações das empresas diz respeito ao contrato de concessão do trapiche de Canasvieiras, que hoje está assinado com a associação das escunas que operam na praia. A concessão vence em setembro próximo, e um novo contrato deve ser feito. Conforme São Thiago, as operadoras já sinalizaram positivamente com a operação em conjunto com as escunas.

— Eles entendem que a operação conjunta é benéfica, afinal um bom destino turístico também se mede pela diversificação de opções de passeio. As escunas se complementam aos navios em um ciclo virtuoso, porque são uma opção natural para os passageiros que descerem do navio para conhecer as praias de Florianópolis — destacou.

domingo, 21 de junho de 2015

Dia Mundial da Hidrografia - 21 de junho


Da Sociedade Amigos da Marinha, seccional Santa Catarina - SOAMAR/SC, de que sou membro, recebi a seguinte mensagem:

A Hidrografia é de extrema relevância para os navegantes, pois possibilita o uso eficaz dos mares, oceanos, zonas costeiras, lagos e rios, ao conduzirem, com segurança, as embarcações, evitando perigos conhecidos nos seus percursos pretendidos.
Assim sendo, comemora-se hoje, 21 de junho, o Dia Mundial da Hidrografia.

O objetivo desta data é divulgar a relevância da Organização Hidrográfica Internacional (OHI) e dos Serviços Hidrográficos dos seus Estados-Membros, em prol da segurança da navegação e da proteção do meio ambiente.

A OHI desenvolve trabalhos visando à melhoria da cobertura hidrográfica e cartográfica, e a uniformização das especificações, símbolos, estilos e formatos utilizados em cartografia e publicações náuticas.

Na Marinha do Brasil, a Organização Militar que trata do assunto é a Diretoria de Hidrografia e Navegação. Para mais informações, acesse o site:


Terminal de cruzeiros do Campeche avança


Dezenas de praias paradisíacas ao redor do mundo contam com terminais de cruzeiros, muitas delas cercadas por ilhas e inseridas em áreas de preservação fortemente protegidas pelas legislações locais.

Neste contexto, será apresentado à Embratur e ao Ministério do Turismo o projeto conceitual do terminal de cruzeiros previsto para a Praia do Campeche, em Florianópolis (SC), no leste da Ilha de Santa Catarina, em frente à Ilha do Campeche.


A informação foi antecipada pelo engenheiro responsável pelos estudos, Braga Martins, da Bragaport, empresa especializada em engenharia portuária.

Outro projeto, também para a capital catarinense, vem sendo desenvolvido há alguns anos pelo Governo do Estado através do Deinfra/SC, este para a Praia de Canasvieiras, no norte da Ilha de Santa Catarina, próximo à badalada Jurerê Internacional:


Presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, "deu uma força" à idéia de implantar um terminal de cruzeiros em Florianópolis, compartilhando esta publicação através do seu perfil no Favebook. Bom sinal:


Publicações relacionadas ao terminal de cruzeiros no Campechre:





sábado, 20 de junho de 2015

ABEOC dá notícia sobre cruzeiros em Florianópolis


O Estado de Santa Catarina está se preparando para colocar Florianópolis na rota que os Cruzeiros Marítimos fazem pelo Brasil durante suas temporadas de verão. Na última sexta-feira, 22 de maio, o presidente da CLIA ABREMAR BRASIL (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), Marco Ferraz, se reuniu em Florianópolis com Vinícius Lummertz, Secretário Nacional de Políticas de Turismo; Murilo Flores, Secretário Estadual de Planejamento; Leandro ‘Mané’ Ferrari, presidente do Grupo de Trabalho de Turismo Náutico da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e Acatmar (Associação Náutica Catarinense para o Brasil); Cristiane Vieira, representando a Secretaria de Turismo de Florianópolis, além dos consultores do setor náutico Álvaro Ornelas, e Ernesto São Thiago. 

Leia mais em: http://www.abeoc.org.br/2015/06/florianopolis-pode-entrar-na-rota-dos-cruzeiros-maritimos-na-proxima-temporada/#sthash.elnTdI8m.dpuf

Áreas de Especial Interesse Turístico


Praia em Nice, na França, perfeitamente organizada pela iniciativa privada
Ministro Henrique Alves vem defendendo a importância da criação de zonas de interesse turístico, locais em que se pretende flexibilizar os tributos, facilitar o processo de licenciamento ambiental e reduzir a burocracia.
Venho há muito tempo defendendo esta solução.
De fato, conforme estabelece a lei, "o espaço físico em águas públicas", entre elas "os mares" (patrimônio da União conforme o art. 20, VI, da Constituição da República), está elencado no Código Civil entre os "bens de uso comum do povo" e nem por isto está impedido de ser objeto de cessão de uso. Muito pelo contrário, esta hipótese, entre outras, está explicitamente prevista no art. 19, §2º da Lei 9.636/98, que dispõe "sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União". A mesma norma diz que "outros bens de domínio da União, insusceptíveis de transferência de direitos reais a terceiros, poderão ser objeto de cessão de uso, nos termos deste artigo, observadas as prescrições legais vigentes".
As cessões de uso de águas públicas da União, estas, repita-se, bens de uso comum do povo, ocorrem para permitir atividades econômicas no mar, que vão da maricultura à exploração do petróleo, passando por marinas e portos.
Por quê a União não cede o uso de determinadas áreas na faixa de areia para empreendimentos turísticos, encerrando esta discussão improdutiva? As praias são bens de uso comum do povo tanto quanto o mar...
Se a questão é que nas praias está "assegurado, sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido" (Lei 7.661/88, art. 10), leia-se até o fim e se verá que tal franquia de acesso, porém, não é absoluta, pois estão ressalvados os trechos "incluídos em áreas protegidas por legislação específica" .
Um exemplo de "legislação específica" é a pouco conhecida Lei 6.513/77, em pleno vigor, que dispõe sobre "a criação de Áreas Especiais e de Locais de Interesse Turístico". De fato, ela define que são "Locais de Interesse Turístico" os "trechos do território nacional, compreendidos ou não em Áreas especiais, destinados por sua adequação ao desenvolvimento de atividades turísticas." (art. 4º). Serão instituídos "por resolução do CNTur" que indicará "as normas gerais de uso e ocupação do Local, destinadas a preservar aqueles aspectos e características, a com eles harmonizar as edificações e construções, e a propiciar a ocupação e o uso do Local de forma com eles compatível".
Não faltam leis para encerrar esta polêmica. Falta é conhecimento das existentes.

Empreendimento na Ponta do Coral vítima de perseguição ideológica


Jornalista Upiara Boschi, em boa hora, divulgou no portal do Diário Catarinense nota da construtora rebatendo os surreais ataques de encomenda - claramente permeados pelo léxico ("mimimi") esquerdista - ao notável empreendimento de lazer, de evidente utilidade pública, que a Hantei luta para erguer na Ponta do Coral:

Construtura Hantei rebate argumentos dos peritos do MPF

Em nota, a construtora Hantei, responsável pelo empreendimento, defendeu o Estudo Complementar ao EIA-RIMA para construção do hotel na Ponta do Coral e questionou pontos levantados pelos laudos técnicos solicitados pelo MPF — inclusive a competência dos peritos. Leia a íntegra da manifestação da Hantei:

— Os estudos ambientais do EIA/RIMA da Ponta do Coral envolveram mais de 30 empresas, com seus respectivos especialistas (mais de 60 profissionais). São doutores, professores, mestres, cada um em suas respectivas áreas de atuação. Também foram utilizados por estas empresas e seus especialistas, os mais modernos equipamentos de pesquisa existentes no Brasil e no exterior. São mais de 3.000 páginas que documentam e solidificam os estudos ambientais, devidamente protocolados na FATMA, há mais de três anos, inclusive abertos para conhecimento de toda a população.

— Os estudos e laudos do EIA/RIMA foram feitos por especialistas e são simplesmente questionados por técnicos recém admitidos e/ou estagiários.

— Alguns pareceres técnicos da recomendação do Ministério Público apresentados somente agora são de 2012 e levaram em consideração o “complexo” que reunia aterro, marina, hotel, centro de convenções, mall, estacionamento rotativo, 9 praças, anfiteatro e área de construção de 101.439,69 m². Ou seja, não são referentes ao atual projeto da Ponta do Coral.

— Em quase todos os pareceres técnicos é solicitada a elaboração de EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança), um documento que foi dispensado pela Justiça em nível de recurso no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

— O IPHAN, que foi referido em um dos pareceres, já se posicionou favorável à concessão do licenciamento ambiental.

— Há nos pareceres uma invasão de competência. Várias considerações e posicionamentos, principalmente com relação ao enquadramento urbanístico, não fazem o menor sentido. Há considerações sobre o novo plano diretor de Florianópolis, que foi suspenso por decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

— Em quase todos os pareceres é feito referência ao interesse público na área. Em primeiro lugar, esta definição é da Prefeitura e não do MPF; e, em segundo lugar, caso seja de interesse público, que se indenize o proprietário, lembrando que o terreno paga aproximadamente R$ 600.000,00 de impostos por ano. Ou seja, segundo a próprio Prefeitura o valor do terreno é estimado em R$ 100 milhões.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Aquapalooza: Rock N' Roll + 15.000 barcos!


As imagens são impressionantes!

Há 64 marinas públicas e privadas e centenas de empresas que vendem barcos e serviços náuticos em Macomb County (EUA), oferecendo mais de 5.700 postos de trabalho ligados à "economia azul.".

As comunidades ao redor do Lago St. Clair, que brinda Macomb County com 32 milhas de costa, têm anualmente um impacto econômico de US$ 1,7 bilhão gerado pela indústria náutica.

Um dos principais eventos da região é o Aquapalooza, que reúne mais de 15.000 barcos num festival náutico de música, com muito Rock N' Roll em palco virado para o lago:


Confira a edição do ano passado:

Paramount: seu futuro endereço em Miami


Desenhado por Elkus Manfredi, Paramount oferecerá uma variedade de residências amplas de luxo, condomínios e apartamentos. As unidades possuem teto com 3 metros de altura a partir do chão, um elevador privado e terraços de 3 ou 4.30 metros. O projeto também inclui 16 villas, com cerca de 279 m² de espaço interior, piscina privada e jacuzzi.

Acima do Shopping Center, o deck de instalações de 6 hectares vai incluir piscinas, centro de fitness de ponta, spa, anfiteatro e parque para animais domésticos. Paramount Worldcenter terá também uma piscina, bar e jacuzzi em um espaço de instalações separado, localizado no último piso.

O Shopping Center no Miami Worldcenter contará com aproximadamente 72.000 m² de varejo exclusivo, restaurantes e entretenimento. Além disso contará com o 7th Street Promenade, com cafés em estilo europeu ao ar livre, bares, restaurantes e lojas e boutiques de varejo.

Miami Worldcenter também abrigará o novo Marriott Marquis Mundial Convention Center Hotel, com cerca de 1.800 quartos e 56 mil m² de área para reuniões, exposições e convenções.

Localizado no coração de Downtown Miami, com 10 quadras, este empreendimento de uso misto está situado entre South Beach e do Central Business District. Está cercado por instalaçõs de nível mundial e possui fácil acesso ao aeroporto, porto, ferrovia e estradas.

O Edifício:

Piscinas
Fitness Center Moderno
Spa
Anfiteatro
Parque para animais domésticos
72.000 m² de lojas, restaurantes, e espaço de entretenimento

As Residências:

Unidades amplas
Janelas de 3 metros do chão ao teto
Terraços privados de 3 ou 4.30 metros

Mais informações: IN2:  (48) 3733-8683

Observação de baleias: na BA pode! Em SC não.


Por força de absurda proibição, em SC não se pode realizar a observação embarcada de baleias. Mas na Bahia pode (imagem de anúncio no Facebook), assim como na Argentina, nos EUA, no Canadá e em outros destinos sérios.

Aprnas aqui, na terra do atraso turístico, não pode.

A propósito, nota na do jornalista Rafael Martini, em sua coluna Visor, no Diário Catarinense (27/06/2015), informa:

"Enrique Alfredo Litman, presidente do Instituto Baleia Franca (IBF), continua esperançoso pela liberação do turismo de observação embarcado, proibido pela Justiça Federal. Atualmente, diz ele, existem 120 destinos no mundo que trabalham com a observação de baleias e isto movimenta mais de 12 milhões de turistas por ano, somando faturamento de cerca de US$ 1 bilhão. Mas aqui não pode."

Deu na Estela Benetti: "Para quem quer ter imóvel em Miami"


19 de junho de 2015

"Diante da instabilidade da economia, um número crescente de pessoas de alta renda opta por comprar imóvel no exterior. Um dos países preferidos são os Estados Unidos e Miami é uma das cidades mais procuradas por brasileiros. Diante disso, o consultor imobiliário Ricardo Valls, radicado em Florianópolis, trouxe para a cidade as brokers mineiras Rejane de Paula e Fabiane Santamaria, que atuam na cidade americana. Elas realizaram uma apresentação ontem no novo Koerich Beiramar Office sobre as oportunidades daquele mercado e continuam hoje, na Capital, para reuniões com empreendedores interessados em investir por lá."

Continue lendo:

http://wp.clicrbs.com.br/estelabenetti/2015/06/19/para-quem-quer-ter-imovel-nos-eua/?topo=67,2,18,,,67


quarta-feira, 17 de junho de 2015

Fábula: "O Osso para Roer"


O Osso para Roer

(Por J. Jaubert, vice-presidente do Tribunal Civil de Carcassonne, recebeu Menção Honrosa na Academia dos Jogos Florais de Toulouse de 1863)

Exibindo capacete de penacho e muita benevolência,
Um discípulo do defunto Vatel
No pátio de sua vasta mansão
Dava audiência à sua cachorrada.
“Em vós, dizia ele, tenho pensado muito.
Eu vos amo e vos destino
Todos os restos da cozinha:
Este osso, este lindo osso para roer!
Mas só um terá este grande favor.
Sou justo e o darei ao que for o mais digno,
Está aberto o concurso: defendei vossos direitos.
Um cão d’água famoso entre os mais hábeis,
Outrora o primeiro entre a tropa canina,
Logo saudou, fazendo cabriolas;
Lançando sobre os outros os olhos triunfantes,
Latiu, fez-se de morto, saudou o imperador.
Um mastim exclamou: “Que vale a habilidade!
Eu vigio, constante, todo este casarão.
Senhor, não esqueçais que no ano passado,
Um ladrão imprudente ficou em minhas presas.
Um baixinho dizia: “Valente e sem um erro,
Há dez anos eu rodo o vosso espeto;
E há dez anos carrego a sacolinha
Para comprar tabaco ao empório da esquina.
– Pois eu, rosnou Tayaut, amo a fanfarra sonora;
Na caça sempre estou entre os levantadores.
Vós me deveis ao menos cem coelhos, vinte raposas;
Sou sóbrio, submisso, e jamais eu devoro
A perdiz presa ao laço.
Enfim, quem roeu o osso? Foi um velho bassê.
Assim como teria feito um deputado do centro,
Como, sem corar, será feito amanhã,
Diante do canastrão arrastou-se sobre o ventre,
Lambeu-lhe os pés e o fez abrir a mão.
Bassês dos grandes chefes, heróis de refeitório,
Aduladores vis, aqui está vossa história.

Fonte:

terça-feira, 16 de junho de 2015

Oportunidades de Miami serão apresentadas em Florianópolis

I

Não é pouca gente pensando seriamente em mudar-se para Miami (Flórida, EUA), vendendo tudo aqui (negócio, casa, barco...) ou ao menos cogitando ter uma base fixa lá para lazer e trabalho. Outros querem apenas investir com segurança jurídica, mantendo seu patrimônio em segurança e livre de eventuais ameaças político-ideológicas.

Alguns conhecidos nossos já fizeram este caminho e são só alegria, certo?!

Infraestrutura pública impecável, praias com larga faixa de areia e limpíssimas, marinas de classe mundial com barcos para alugar, águas cristalinas, terminais de cruzeiros a um dia de navegação do Caribe, noite fervida e multicultural, atmosfera empreendedora... 

Enfim, para quem busca qualidade de vida no mais alto nível mas tem dúvidas sobre como investir em Miami, fica a dica deste evento:


A convite do renomado consultor imobiliário Ricardo Valls, radicado em Florianópolis, as brokers Rejane de Paula e Fabiana Santamaria,  reconhecidas e premiadas profissionais do mercado imobiliário em Miami, irão realizar, apenas dia 18/06 (quinta-feira), apresentação completa sobre a cidade norte-americana como local para investir e/ou morar. 

O evento ocorrerá no auditório do novíssimo Koerich Beiramar Office, edifício comercial de luxo recém inaugurado em frente ao Beiramar Shopping, e iniciará com leve café da manhã a partir da 8h30. 

Às 9h está previsto o início da apresentação sobre Miami e suas oportunidades imobiliárias.
 
Principais lançamentos, questões fiscais, melhores bairros, rentabilidade dos investimentos, hospitais, escolas e universidades na região, a vida no dia-a-dia da cidade, custo de vida, chances de emprego, estratégias de visto, como montar uma empresa, nível de segurança pessoal ou quaisquer outras dúvidas serão atendidas ao final da apresentação.
 
O evento terminará 11h e, a partir deste horário, serão agendadas reuniões individuais ou em grupo, na sala 515 do mesmo edifício, para quem demandar consultas mais aprofundadas. 

Na sexta-feira, dia 19 não haverá evento, porém a equipe ficará disponível, mediante agendamento prévio, entre 10 e 18h, para atendimento na referida sala 515 ou onde for mais conveniente para o interessado. 

Farto material sobre Miami estará disponível.
 
Muito importante, tanto para o evento, quanto para o agendamento de reuniões: as vagas são limitadas. 

Portanto, recomenda-se antecipar o quanto possível a inscrição ou agendamento através do telefone (48) 3733-8683, entre 9h e 18h.