Centralismo do Governo Federal, com decisões sendo tomadas em Brasília (DF) , há milhares de quilômetros da costa, sobre questões de conhecimento eminentemente local, só prejudicam os pescadores artesanais sem nenhum benefício gerar para a o meio ambiente.
Reportagem do Diário Catarinense traz esclarecedor depoimento:
Na opinião de Seo Zequinha, 70 anos, pescador da Barra da Lagoa desde os 17, a proibição não faz sentido:
— Fui junto com a comissão em Brasília e eles não sabiam nem o que era uma rede anilhada. Quem tá lá não entende nada de pesca artesanal. Meu barco tem 11 AB, e por causa de um AB não vou poder pescar. Eu e mais seis sem poder trabalhar, uma época que a gente espera o ano todo é a da tainha, que conseguimos recuperar um pouco do dinheiro que investimos — lamentou.
— Fui junto com a comissão em Brasília e eles não sabiam nem o que era uma rede anilhada. Quem tá lá não entende nada de pesca artesanal. Meu barco tem 11 AB, e por causa de um AB não vou poder pescar. Eu e mais seis sem poder trabalhar, uma época que a gente espera o ano todo é a da tainha, que conseguimos recuperar um pouco do dinheiro que investimos — lamentou.
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