Grande empresário, daqueles que passam a semana em viagens de negócios, numa rotina maluca, andava com a vida a "200 Km/h", sem tempo para si ou a família.
Acabaria infartando.
Pois bem! Sofreu um acidente doméstico que o "amarrou" à cama por vários dias e seguirá sem autonomia nos movimentos por um bom tempo, tendo que usar cadeira de rodas em casa e muletas para outros deslocamentos, estando, por ora, limitado a movimentações bem curtas.
Logo ele, que rodava o mundo com facilidade e total independência, agora precisa se valer de cuidados alheios para atividades comezinhas, percedendo o grande obstáculo que pode haver num simples degrau, quanto mais numa escada ou numa rampa mais inclinada.
Também está precisando exercitar a paciência e domar seu espírito inquieto, pois, por ora, simplesmente não pode mais, literalmente, sair de uma conversa ou reunião. A humildade de bem ouvir passou a ser prática diária.
Mas está feliz, e "muito!", disse-me, pois, além de julgar ter escapado de consequências piores com a queda, finalmente teve tempo para curtir seus familiares e repensar as reais prioridades da existência...
Está muito mais sereno e espiritualizado.
Caiu para elevar-se.
Sigamos o exemplo e prestemos atenção aos ensinamentos que nossas "quedas", de qualquer natureza, sempre nos trazem...
A Vida é sábia.
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