Navio "CARL HOEPCKE" da extinta "EMPREZA NACIONAL DE NAVEGAÇÃO HOEPCKE". Partia do Centro de Florianópolis, próximo à Ponte Hercílio Luz, e percorria todo o Canal Norte da Ilha de Santa Catarina, saindo barra a fora para ganhar o alto-mar, tarefa que hoje somente seria possível com a dragagem de desassoreamento do Canal Norte, revitalizando-o, como quer fazer a empresa OSX para viabilizar a operação do moderno estaleiro que pretende implantar no município de Biguaçu, na borda continental da Baía Norte.
Em reunião semanal da Diretoria Executiva da http://www.acif.org.br/, ganhei um presente muito especial da Silvia Hoepcke (eu Diretor de Turismo da entidade e ela 1ª Vice Presidente): a biografia "CARL HOEPCKE - A MARCA DE UM PIONEIRO", do fundador no fim do século XIX, em Florianópolis, então Desterro, da "EMPREZA NACIONAL DE NAVEGAÇÃO HOEPCKE" que, a partir da capital catarinense transportava cargas e passageiros pelo litoral brasileiro.
Luto apenas sob impulso da força das idéias tentando convencer o poder público e a iniciativa privada a reativarem o transporte marítimo de passageiros na Grande Florianópolis, agora através dos cruzeiros marítimos e do tranporte aquaviário intermunicipal, o que traria, o primeiro, mais competitividade à nossa região no cenário turístico internacional e resolveria, o segundo, o presente gargalo na mobilidade urbana, dependente exclusivamente do modal rodoviário.
Inspiração!!!
É o mínimo que posso dizer quanto ao que me tem proporcionado a leitura da biografia do visonário empreendedor que foi o bisavô da Sílvia, uma nova amiga que conquistei e que também vibra com a idéia de resgatarmos o mar como caminho de ligação com o restante do mundo e conosco mesmos, com a nossa história, com nosso inconsciente coletivo.
Separei um trecho especial do livro, que levou-me às lágrimas:
"... um homem (Carl Hoepcke) que, ao contrário dos de hoje, percebia o potencial da navegação como meio privilegiado para o transporte, de cargas e de passageiros, dado nosso extenso litoral e nossas vias fluviais navegáveis, visão estratégica que poderia ter nos poupado de tantos engarrafamentos e de tantas campanhas para a construção de estradas.
"Criou, sem ter a intenção, como subproduto da sua atividade naval, um programa que foi adotado como lazer pelos habitantes da Capital: assistir à chegada dos navios, no cais da Rita Maria.
"Ao som do apito, toda a cidade corria para a beira do mar. Lado a lado, do trapiche e, mais tarde, de cima da ponte Hercílio Luz, acotovelavam-se os ilhéus, num misto de orgulho e curiosidade, para assistir ao espetáculo. Para os passageiros, o navio tornava as viagens possíveis, já que eram muito difíceis por outros meios: para estes e para os presentes às partidas e chegadas, consistia ainda em acontecimento de um charme incomparável...
"Nosso personagem, dado o sucesso da navegação, sentiu-se estimulado para ousar ainda mais, ao consolidar um estaleiro, o Arataca, situado no local onde ficaria, mais adiante, a cabeceira insular da ponte... E hoje, para os nossos jovens, Arataca pode remeter à idéia de uma casa noturna... Daí a necessidade de se recuperar a história desse homem; ela se confunde com a memória da cidade".
Eike Batista, o grande empreendedor visionário dos novos tempos, quer instalar na Baía Norte, em Biguaçu, seu moderno estaleiro (vide: http://bit.ly/9kIWjA), com tecnlogia de ponta da Hyundai que, segundo afirmou esta semana o ICMBio, causará mínimo impacto ambiental em terra.
Pois bem, para viabilizar este notável empreendimento (nosso Arataca, "reencarnado", de forma nunca antes sonhada), permitindo o tráfego aquáviário geral de grande calado, Eike Batista providenciará exatamente a revitalização do Canal Norte da Ilha de Santa Catarina, demanda de mais de 100 anos da nossa região (o jornalista Crispim Mira foi assassinado lutando por ela!!! vide: http://bit.ly/bHzT3s) e prevista como tremendamente necessária no Plano de Ordenamento Náutico Municipal, realizado pela ACIF em parceria com a Prefeitura e o Instituto de Planejamento Urbano e assinado por Cláudio Brasil do Amaral, único representante brasileiro no International Council of Marine Industry Associations, entidade que tem assento permanente no The International Blue Flag Jury (Bandeira Azul).
Todos os quadros e fotos que ao longo dos séculos vêm retratando as nossas baías, sempre as registraram com embarcações de grande porte. O Porto de Florianópolis esteve ativo até que manobras políticas finalmente o "mataram" em favor do Porto de Itajaí, privando o nosso de dragagem de manutenção (vide: http://bit.ly/awh7UB).
Quem sabe Carl Hoepcke, lá do Alto, não esteja a intuir e a emprestar forças a todos nós, abraçados que estamos em torno desta grande causa: a "reencarnação" gloriosa do estaleiro Arataca com nova roupagem em Biguaçu, empreendimento que dará viabilidade econômica tanto à "ressurreição" do Canal Norte mediante sua milionária dragagem quanto ao resgate do modal marítimo na Grande Florianópolis, dando ensejo a um futuro Terminal de Uso Privativo de Turismo (TUP Turismo) para atracação de cruzeiros?
Faz 2 anos já que os Açores reabriram na Ilha de São Miguel as "Portas do Mar" (nome de seu terminal de cruzeiros, em plena atividade, vide: http://bit.ly/9WpnSC). Vamos nós, nesta ilha açoriana do Atlântico Sul, mantê-las fechadas impedindo a dragagem do Canal Norte?
É preciso a comunidade da Grande Florianópolis acordar de seu sono letárgico e erguer a voz da sua maioria em favor da revitalização do Canal Norte da Ilha de Santa Catarina que Eike Batista quer realizar para o "seu" Arataca, pois enquanto dormimos no ponto, forças sinistras cuidam para que percamos, mais uma vez, o bonde (ou o navio) da história, manipulando a opinião publica, especialmente "de fora", apregoando um inexistente "apocalipse ambiental" em torno das obras de dragagem do nosso tão necessário canal de acesso marítimo.
Em reunião semanal da Diretoria Executiva da http://www.acif.org.br/, ganhei um presente muito especial da Silvia Hoepcke (eu Diretor de Turismo da entidade e ela 1ª Vice Presidente): a biografia "CARL HOEPCKE - A MARCA DE UM PIONEIRO", do fundador no fim do século XIX, em Florianópolis, então Desterro, da "EMPREZA NACIONAL DE NAVEGAÇÃO HOEPCKE" que, a partir da capital catarinense transportava cargas e passageiros pelo litoral brasileiro.
Luto apenas sob impulso da força das idéias tentando convencer o poder público e a iniciativa privada a reativarem o transporte marítimo de passageiros na Grande Florianópolis, agora através dos cruzeiros marítimos e do tranporte aquaviário intermunicipal, o que traria, o primeiro, mais competitividade à nossa região no cenário turístico internacional e resolveria, o segundo, o presente gargalo na mobilidade urbana, dependente exclusivamente do modal rodoviário.
Inspiração!!!
É o mínimo que posso dizer quanto ao que me tem proporcionado a leitura da biografia do visonário empreendedor que foi o bisavô da Sílvia, uma nova amiga que conquistei e que também vibra com a idéia de resgatarmos o mar como caminho de ligação com o restante do mundo e conosco mesmos, com a nossa história, com nosso inconsciente coletivo.
Separei um trecho especial do livro, que levou-me às lágrimas:
"... um homem (Carl Hoepcke) que, ao contrário dos de hoje, percebia o potencial da navegação como meio privilegiado para o transporte, de cargas e de passageiros, dado nosso extenso litoral e nossas vias fluviais navegáveis, visão estratégica que poderia ter nos poupado de tantos engarrafamentos e de tantas campanhas para a construção de estradas.
"Criou, sem ter a intenção, como subproduto da sua atividade naval, um programa que foi adotado como lazer pelos habitantes da Capital: assistir à chegada dos navios, no cais da Rita Maria.
"Ao som do apito, toda a cidade corria para a beira do mar. Lado a lado, do trapiche e, mais tarde, de cima da ponte Hercílio Luz, acotovelavam-se os ilhéus, num misto de orgulho e curiosidade, para assistir ao espetáculo. Para os passageiros, o navio tornava as viagens possíveis, já que eram muito difíceis por outros meios: para estes e para os presentes às partidas e chegadas, consistia ainda em acontecimento de um charme incomparável...
"Nosso personagem, dado o sucesso da navegação, sentiu-se estimulado para ousar ainda mais, ao consolidar um estaleiro, o Arataca, situado no local onde ficaria, mais adiante, a cabeceira insular da ponte... E hoje, para os nossos jovens, Arataca pode remeter à idéia de uma casa noturna... Daí a necessidade de se recuperar a história desse homem; ela se confunde com a memória da cidade".
Eike Batista, o grande empreendedor visionário dos novos tempos, quer instalar na Baía Norte, em Biguaçu, seu moderno estaleiro (vide: http://bit.ly/9kIWjA), com tecnlogia de ponta da Hyundai que, segundo afirmou esta semana o ICMBio, causará mínimo impacto ambiental em terra.
Pois bem, para viabilizar este notável empreendimento (nosso Arataca, "reencarnado", de forma nunca antes sonhada), permitindo o tráfego aquáviário geral de grande calado, Eike Batista providenciará exatamente a revitalização do Canal Norte da Ilha de Santa Catarina, demanda de mais de 100 anos da nossa região (o jornalista Crispim Mira foi assassinado lutando por ela!!! vide: http://bit.ly/bHzT3s) e prevista como tremendamente necessária no Plano de Ordenamento Náutico Municipal, realizado pela ACIF em parceria com a Prefeitura e o Instituto de Planejamento Urbano e assinado por Cláudio Brasil do Amaral, único representante brasileiro no International Council of Marine Industry Associations, entidade que tem assento permanente no The International Blue Flag Jury (Bandeira Azul).
Todos os quadros e fotos que ao longo dos séculos vêm retratando as nossas baías, sempre as registraram com embarcações de grande porte. O Porto de Florianópolis esteve ativo até que manobras políticas finalmente o "mataram" em favor do Porto de Itajaí, privando o nosso de dragagem de manutenção (vide: http://bit.ly/awh7UB).
Quem sabe Carl Hoepcke, lá do Alto, não esteja a intuir e a emprestar forças a todos nós, abraçados que estamos em torno desta grande causa: a "reencarnação" gloriosa do estaleiro Arataca com nova roupagem em Biguaçu, empreendimento que dará viabilidade econômica tanto à "ressurreição" do Canal Norte mediante sua milionária dragagem quanto ao resgate do modal marítimo na Grande Florianópolis, dando ensejo a um futuro Terminal de Uso Privativo de Turismo (TUP Turismo) para atracação de cruzeiros?
Faz 2 anos já que os Açores reabriram na Ilha de São Miguel as "Portas do Mar" (nome de seu terminal de cruzeiros, em plena atividade, vide: http://bit.ly/9WpnSC). Vamos nós, nesta ilha açoriana do Atlântico Sul, mantê-las fechadas impedindo a dragagem do Canal Norte?
É preciso a comunidade da Grande Florianópolis acordar de seu sono letárgico e erguer a voz da sua maioria em favor da revitalização do Canal Norte da Ilha de Santa Catarina que Eike Batista quer realizar para o "seu" Arataca, pois enquanto dormimos no ponto, forças sinistras cuidam para que percamos, mais uma vez, o bonde (ou o navio) da história, manipulando a opinião publica, especialmente "de fora", apregoando um inexistente "apocalipse ambiental" em torno das obras de dragagem do nosso tão necessário canal de acesso marítimo.
A partida foi dada pela Câmara Municipal de Biguaçu, em exitosa solenidade que promoveu o lançamento de uma Moção de Apoio ao empreendimento como um todo, a qual está sendo firmada por diversas pessoas físicas e jurídicas. Entre estas, como convicta signatária, a ACIF.
As demais entidades da sociedade civil organizada de toda a Grande Florianópolis, especialmente as do trade turístico, assim como os cidadãos realmente comprometidos com desenvolvimento sustentável da nossa Região e que tenham algum conhecimento das nossas tradições marinheiras, deverão fazer o mesmo, espera-se.
O momento, é agora!
Tão engraçado ler isto atualmente...
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