quarta-feira, 27 de julho de 2011

TRABALHE A BORDO DOS CRUZEIROS!!!


Companhia de cruzeiros seleciona profissionais em Santa Catarina para trabalho a bordo
São 200 vagas para vários navios do mundo


Uma das principais empresas de cruzeiros marítimos do mundo, dá continuidade a seu processo de seleção e irá realizar um processo seletivo em Florianópolis – Santa Catarina em Setembro de 2011. São cerca de 200 vagas para início imediato e atuação em vários navios da companhia, espalhados pelo mundo.

Os pré-requisitos obrigatórios para as vagas são: idade mínima de 21 anos, experiência na aérea desejada, habilidade no atendimento ao hóspedes com foco na excelência, dinamismo, inglês intermediário à avançado e disponibilidade para trabalhar embarcado por pelo menos 7 meses;

Os interessados devem enviar currículo em inglês (word ou pdf) com o assunto “Seleção FLN – trabalho a bordo” para: ernestosaothiago@hotmail.com. Os currículos que não estiverem em inglês ou não cumprirem os pré-requisitos serão desconsiderados. Os candidatos selecionados para entrevista receberão um email informativo com data, local e horário da entrevista.

Os principais cargos oferecidos são:

- Auxiliar de limpeza Geral (exp em Hotéis)
- Auxiliar de limpeza de Piscina (exp em Clubes)
- Auxiliar de limpeza de Restaurante
- Atendente de Cafeteria
- Barista
- Bartender (Bar Man)
- Atendente de quarto (Room Service)
- Camareiro(a)
- Garçom (Restaurantes, Hotéis e Resorts)
- Cozinheiros
- Recreador Infantil (necessário Ensino Superior Completo)
- Recreador de adultos
- Recepcionistas (inglês fluente e outros idiomas)
- Técnicos de Som e Luz
- Enfermeiros e Médicos

Entre outros cargos relacionados ao setor de Cruzeiros Marítimos

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Qual será nosso charme atracando navios?



Por Rosane Porto – Jornalista e Professora

A última temporada de Verão foi rentável para a Argentina, conforme dados amplamente divulgados pela mídia especializada. O vai e vem do turismo interno e externo fez o país contabilizar, somente com cruzeiros marítimos, a chegada de 135 navios de bandeiras diversas a Buenos Aires, fazendo aportar cerca de 400 mil turistas, um recorde conforme as contas oficiais. De olho nos números, há tempo os argentinos vêm tratando de atrair investidores e, assim, em março, ao final da última temporada de Verão, a presidenta da Argentina Cristina Kirchner cortou a fita do terminal de cruzeiros Quinquela Martín, de Buenos Aires, uma obra em que disseram terem sido investidos cerca de 900 milhões de dólares, mas a cargo da concessionária privada composta pela Dubai Port World (55%), Mitsubi (5%) e o grupo financeiro Life (40%).

Os argentinos apregoam que este é o maior e mais moderno terminal da América do Sul. Pelas contas e descrição do ambiente devem ter razão: a capacidade de recepção passa de 120 mil para 600 mil passageiros/temporada. O cais foi ampliado, o edifício do terminal agora tem dois andares, conta com sala de espera para duas mil pessoas, sistema de ar condicionado central e música ambiente. Além disso, há dois setores de check-in, onde trabalham mais de 100 pessoas, e depósito capaz de abrigar mais de 12 mil malas. 
O primeiro piso do complexo tem lugar para escritórios da alfândega, Interpol, dezenas de guichês de triagem, além de 20 postos para atendimento da imigração. Inúmeras lojas e cafés estão situados no piso térreo e na doca externa, o serviço de táxi promete ser farto. Tudo isso para superar uma renda que na última temporada somou 100 milhões de dólares. 

Quem já esteve em Buenos Aires, por ar, mar ou terra, sabe que a cidade tem no patrimônio histórico-cultural a sua maior riqueza. Nunca fui de navio a Buenos Aires, mas já estive diversas vezes na cidade por ar e terra. Devo confessar: não me canso de ir até lá e cada vez que vou descubro um pedacinho novo da cidade, para além do circuito Calle Florida-Plaza de Mayo-Recoleta- San Telmo. Ainda não aprendi a dançar tango, mas gosto de ver aquela metrópole crescer com o turismo que aprendeu a produzir e brasileiros estão por lá assando o melhor churrasco de Puerto Madero. E a produção turística não se restringe à capital federal, porque em outras cidades o turismo também é levado a sério, como em San Carlos de Bariloche, Mar del Plata e Carlos Paz (Córdoba). Aliás, uma produção com investimentos privados, já que o dinheiro público si fué hace tiempo, após sucessivas crises financeiras, notadamente no setor agrícola, somados a pacotes econômicos que fizeram a Argentina perder posições no cenário sul-americano. 

Longe de comparações – entre Buenos Aires e Florianópolis -, fico a perguntar qual será nosso charme? E ainda: Por que por lá os investimentos financiam obras como o de Quinquela Martín e por aqui ficamos a ver navios pelas fotos dos jornais e websites? Para além da promessa positivista do aterra e constrói e que, de carona resolva as questões sociais, apenas pergunto após viver nesta região por mais de 20 anos: Temos charme? Acho que sim, e de sobra, e não foi à toa que milhares de “estrangeiros”, como eu, vieram parar aqui e decidiram aportar de vez, nem tanto ao desterro, mas porque Florianópolis inspirava confiança e exalava um aroma diferente, às vezes nem tão acolhedor, por causa do danado do vento Sul, frio, arrebatador, mas que sempre trazia cardumes fartos de peixes frescos a preços módicos. 

O que nos falta, então para bater o recorde argentino? Já que temos terra, vasto mar, ar puro, um vento doido a “marolar” e que traz peixe fresco para ser cozido à moda da casa – com pirão de feijão, coisa que aprendi a comer aqui –, além da vontade imensa de fazer parte do mundo – mesmo desterrados -, um terminal marítimo não seria demais. Continuaríamos a ser os mesmos: alegres amantes do vento sul e de certas lendas que nos fazem achar que vivemos para além do bem e do mal, porque nosso charme é esse mesmo, o de ser cidade-ponte, entre o mar e o continente, entre o real e o imaginário de que falavam Franklin Cascaes, Mayer Filho e Eli Heil.

Quando o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, juntou-se com o governador do Rio, Sergio Cabral, e à Presidenta, Dilma Rousseff, pra inaugurar o teleférico do Complexo do Alemão na semana passada, achei ridículo à primeira vista. Como carioca sei como funciona o non sense por lá. Mas depois pensei, olhando o trânsito de Floripa na Via Expressa: “Bem que podia haver uma linha teleférica Kobrasol-Morro da Cruz e eu iria compor canções no trajeto em torno de 20 minutos”. E algum dia sentir-me-ia um Caetano a cantar que alguma coisa acontece ao cruzar a Baía Sul ou imitaria Antonio Carlos Jobim a dizer que algo sobre a “ponte aérea” entre Continente- Ilha. Por isso disse aqui neste espaço que políticas de turismo não podem estar apartadas de políticas sociais. Afinal de contas, cada um de nós aqui neste espaço quer muito mais que o contato com estrangeiros, de dentro e fora do país.


Sou e continuo carioca, mas tenho fé na cidade em que a família de meu pai nasceu. Por isso e por tantos outros motivos, sinto-me parte da região, parte de um plano que faça os daqui e os de lá sentirem-se em casa. Por isso postei pela primeira vez neste grupo algumas questões simples que aludiam ao transporte coletivo, segurança educação. Não há curso à distância, fast trainning ou o que quer que seja que nos faça ingressar numa outra era para Florianópolis e região, a não ser os investimentos conjuntos. Nós – que aqui estamos e por vós esperamos – entramos com a cultura, aquela disposta a ser compartilhada. Os investidores entram com a grana, porque dela vão tirar seu lucro. Os organismos públicos que tratem de harmonizar esta relação, como um bom vinho que combine com tainha grelhada ou escalada. 

Enquanto isso, Salvador, Vitória e Paranaguá apressam seus planos, além do Rio de Janeiro – minha cidade – com o Terminal Marítimo Mauá, que sempre em concorrência com Valparaíso (Chile) e Buenos Aires, acaba levando as melhores avaliações dos organismos especializados. Na última temporada, Mauá recebeu cerca de 800 mil visitantes e bateu o recorde de 35 mil turistas em apenas um dia. Por isso, trabalha para abraçar 3 milhões de passageiros por temporada até 2016. E Florianópolis, aliás São José, Palhoça e Biguaçu, donos de parte do litoral atlântico catarinense, que faremos nós?

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Palestras sobre cruzeiros marítimos no Conselho de Turismo da CNC

Clique na imagem para ampliar

Novo Xiangyun Island International Cruise Terminal, no Mar de Bohai, China



Heller Manus Arquitetos, deSão Francisco, Califórnia (EUA), venceu recentemente um concurso para a concepção do novo Xiangyun Island International Cruise Terminal, no Mar de Bohai, 240 Km a leste de Pequim, costa do Nordeste da China.

Leia mais (em inglês) clicando na imagem.

sábado, 11 de junho de 2011

Sergio da Costa Ramos remando junto...

  • Sérgio da Costa Ramos


    Velho filme

    Enquanto o secretário de Turismo, Cesar Souza Junior, prometia projeto, recursos e ânimo para conseguir as licenças ambientais, visando à construção de um terminal de cruzeiros marítimos em Canasvieiras, um lobby de associações hoteleiras reunia-se com as ONGs de sempre para bombardear a iniciativa.

    Enquanto Itajaí e Porto Belo já se habilitaram com os equipamentos adequados e disputam um mercado anual de R$ 1,3 bilhão, Floripa mais uma vez parece se entregar ao obscurantismo do “nada pode”.

    E o pior: com o bizarro apoio de hotéis da melhor estirpe.

    Boia para todos

    É o contrário do que existe em países civilizados. Enquanto, na maior nação costeira do mundo – o Brasil –, os hotéis e resorts querem afundar os navios de turismo marítimo, a Royal Caribbean e o “trade” hoteleiro de Orlando celebram um pacote complementar, a que deram o nome de “Mais do que um Cruzeiro”. Combina o melhor do turismo em terra e no mar para oferecer aos viajantes. Funciona assim: os transatlânticos mostram as estâncias turísticas no relance de uma viagem, vinculando o próximo passeio a uma estada num dos hotéis do local visitado.

    Transatlanticos e hotéis, lá em cima, são aliados e estão no mesmo barco.

    Fonte: Diario Catarinense (clique na imagem para acessar)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Catamarã em teste na Grande Florianópolis: veja as fotos

Clique na foto e confira mais imagens!

O consultor de turismo náutico, Ernesto São Thiago, destaca com entusiasmo o teste do Catamarã de transporte marítimo de passageiros, na Grande Florianópolis (Santa Catarina), neste final de semana. 

Continue lendo em Dia-a-Dia - Blog sobre portos, logística e economia!

terça-feira, 7 de junho de 2011

CRUZEIROS MARÍTIMOS - ESTUDO DE PERFIL E IMPACTOS ECONÔMICOS NO BRASIL (FGV)


Na última década, constatou-se considerável aumento do fluxo de cruzeiros marítimos na costa brasileira, com a ampliação da oferta de leitos nos navios e de rotas por parte dos armadores. Na temporada 2010/2011, foram contabilizados cerca de 800 mil cruzeiristas que geraram impactos econômicos significativos para o País. Parte desse incremento se justifica pelo controle da inflação, maior formalização do mercado de trabalho e aumento da renda da população brasileira, registrando-se maior procura por viagens a lazer.

Face a esse cenário, a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (ABREMAR) contratou a Fundação Getulio Vargas (FGV) para elaborar um diagnóstico sobre os impactos econômicos dos cruzeiros marítimos no Brasil. Este estudo coloca em pauta relevantes aspectos de oferta e demanda que são de suma importância para o desenvolvimento do setor.

Clique na imagem acima para ter acesso ao estudo completo.

MARINAS DE SC QUEREM LEGALIZAÇÃO



A Associação Catarinense de Marinas (Acatmar) reuniu, na última segunda-feira (06.06), representantes de 15 marinas do litoral catarinense buscando uma união inédita do setor no estado. O encontro, realizado na Marina Pier 33, em Biguaçu, contou com a assinatura dos representantes para dar início ao projeto Marina Legal. O objetivo é reivindicar junto aos órgãos ambientais as licenças necessárias para a liberação destes espaços junto ao poder público. “Temos um dos mais belos litorais do país, mas não possuímos uma estrutura náutica que faça jus a esta qualidade”, afirma Mané Ferrari, presidente da Acatmar.

Unidos a profissionais do Instituto Ambiens, engenheiros, arquitetos e advogados, os representantes agora procuram reunir todos os requisitos necessários para legalizar as marinas na costa catarinense. “Chega de apenas reclamar. Precisamos nos adequar se quisermos a profissionalização”, alerta Ferrari. Segundo ele, com SC voltada para o mar surgem muitas oportunidades de lazer, emprego e desenvolvimento. O objetivo é auxiliar os associados tanto em projetos específicos (como na adequação às exigências legais) quanto na discussão de políticas públicas para o setor, com atenção especial ao Plano de Gerenciamento Costeiro de Santa Catarina.

___________
André Seben
Jornalista
(48) 3025-6595 / 9979-0122
twitter.com/palavracom
www.palavracom.com.br

sábado, 4 de junho de 2011

TERMINAIS DE CRUZEIROS DE SANTA CATARINA DEFENDIDOS EM BRASÍLIA DURANTE REUNIÃO DO GT NÁUTICO DO MINISTÉRIO DO TURISMO


Ministério do Turismo
Secretaria Nacional de Políticas de Turismo
Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico

70.716-000 - Brasília – DF
Tel: 61 3327 4165


Ata da Terceira da Reunião do Grupo de Trabalho sobre Turismo Náutico

Aos vinte e sete dias do mês de janeiro de 2009, no Hotel Mercure Líder, com a presença de Ricardo Moesch, Rosiane Rockenbach, Mariana Xavier e Alessandro de Castro, Ângela Cascão, Isadora Grespan, Natan Servo, Hayla Braga e Roberto Bortoloto, representantes do Ministério do Turismo; Aldo C. Costa, representante do Ministério do Trabalho, Fernanda Azevedo, representante do Ministério da Justiça, Kilberth de Cravalho, representante da ANTAQ, Vicente Cervo, representante da EMBRATUR, Karla Baeta e Camila Lacerda, representantes da ANVISA; Alexandre Magdalena, representante da Receita Federal; Joandre Ferraz, Adrian Ursilli, Flávio Peruzzi, Mário Franco, Marciano Freire representantes da ABREMAR; Luciano Oliveira, representante da FENAMAR; Carlos Eduardo Netto e Ernesto São Thiago, da Brasil Cruise Portos Turísticos; Ricardo Amaral da Royal Caribbean,Alexandre Gomes, representante do Píer Mauá e Walter Garcia, consultor, reuniu-se o Grupo de Trabalho de Turismo Náutico do Ministério do Turismo para cumprimento da ordem do dia.

Os trabalhos da presente reunião foram coordenados pelos senhores Ricardo Moesch, Coordenador-Geral de Serviços Turísticos e Rosiane Rockenbach, Coordenadora-Geral de Segmentação.

Para o início dos trabalhos, o coordenador do grupo, Ricardo Moesch, pediu a todos os presentes que se apresentassem. Logo em seguida, a coordenadora do grupo, Rosiane Rockenbach fez uma breve contextualização do GT e seu histórico, apresentando também seus objetivos, a rotina de trabalho e os procedimentos a serem adotados para cada reunião, tendo o Grupo os aprovado por unanimidade, conforme texto a seguir:

O Grupo Técnico do Turismo Náutico, constituído por representantes do poder público e setor privado, terá sua coordenação realizada pelo Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico – DEAOT/ MTur, cabendo às entidades relacionadas a indicação de dois membros – um titular e outro suplente, a ser feita por meio escrito e oficial aos representantes do Ministério do Turismo integrantes do Grupo de Trabalho.

As reuniões terão sua pauta estabelecida na reunião anterior, sendo agendadas e comunicadas com pelo menos dez dias de antecedência pela coordenação do grupo. Cada assunto abrangido pela pauta terá tempo de discussão determinado e a inclusão de novos assuntos deverá ser realizada por meio de inscrição prévia, ao início de cada reunião. Caso o assunto previamente inscrito não seja abordado na mesma reunião, será inscrito na pauta da reunião subseqüente.

Após estes ritos iniciais, Ricardo Moesch apresentou os artigos constantes na Lei Geral do Turismo – Lei n° 11.771 de 17 de setembro de 2008, que, de alguma maneira, possuem interface com o turismo náutico, solicitando aos presentes que apresentassem sugestões para a classificação das empresas de cruzeiros marítimos e demais atividades correlatas ao segmento como Agência de Turismo ou Transportadoras Turísticas.

Inicialmente, o representante da ABREMAR, Adrian Ursilli, e outros presentes manifestaram sua opinião de classificar tais empresas como agências de turismo. Algumas questões referentes à fiscalização e a necessidade de padronização de procedimentos foram levantados, sendo citados exemplos referentes aos estados do Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Passado este momento, Ricardo Moesch, pediu aos presentes que estudassem melhor tais artigos e a Lei Geral do Turismo e fizessem suas contribuições até o dia 15 de fevereiro, uma vez que o decreto que regulamentará tal lei deverá ser publicado, por determinação legal até março de 2009.

A apresentação da minuta de resolução que estabelece critérios para a designação de portos turísticos internacionais, conforme designado pelo decreto 4.406 de 3 de outubro de 2002 seria o próximo ponto constante na pauta de reunião, tendo em vista a necessidade de conceituação dos portos turísticos para balizar os investimentos públicos. Porém, antes mesmo do início da apresentação de tais critérios, o representante da Brasilcruise, o Sr. Carlos Eduardo Netto solicitou que tal documento retomasse o trabalho realizado pela ANTAQ, no ano de 2006, que segundo o mesmo, estabeleceria critérios e a classificação para diversos tipos de portos.

Tal solicitação foi acatada, a apresentação interrompida e o documento elaborado pela ANTAQ, repassado aos representantes do MTur, pelo Sr. Ernesto São Thiago. Em contrapartida, os representantes do MTur, se comprometeram a avaliar o documento apresentado e reformular a minuta em questão, que após terminada, será previamente enviada a todos os participantes do grupo. Os mesmos analisarão a nova minuta, enviando suas contribuições antes da próxima reunião. Ainda em relação a este tema, o grupo sugeriu que o Decreto 4.406 deverá ser reformulado ou revogado e um novo Decreto disciplinando tal tema publicado. A Sra. Mariana Xavier lembrou que, por se tratar de um decreto interministerial, a avaliação pelo grupo de trabalho e por todas as entidades citadas no decreto se faz necessária. A representante da ANVISA, Karla Baeta, sugeriu que fosse ouvida também a Secretaria Especial de Portos.  Mais uma vez, os presentes manifestaram preocupação em relação à não participação da Polícia Federal..

Dando continuidade aos trabalhos, Mariana Xavier colocou aos presentes a necessidade de estabelecimento do conceito de embarcação turística, de pequeno, médio e grande porte, explanando a todos que será elaborada uma Norman referente ao tema pela Marinha, cabendo a esta a fiscalização referente à parte técnica das embarcações, enquanto o MTur seria responsável pela parte dos serviços prestados.

Os projetos relativos à infra-estrutura, em andamento e pagos com recursos do Ministério do Turismo, foram apresentados em seguida, pelo Sr. Roberto Bortolotto, diretor do departamento de infra-estrutura do MTur. Segundo o mesmo, existem projetos em execução nos portos de Fortaleza, Belém, Natal e São Francisco do Sul – SC.

Durante esta apresentação, foi questionada a não existência de projetos para a cidade de Salvador, e a necessidade de criação de um porto com infra-estrutura entre Buenos Aires e Santos. Em relação ao primeiro questionamento, Bortolotto explanou que o MTur apoiou os projetos considerados prioritários pela CONPORTOS. Já em referência ao segundo, o Sr. Ernesto São Thiago prestou informações aos presentes no sentido de que a Prefeitura de Florianópolis está mobilizada juntamente com a SANTUR para implantação urgente de um porto turístico no Norte da Ilha de Santa Catarina, assim como a Prefeitura de São Francisco do Sul está lançando nos próximos dias licitação para construção de píer para atracação exclusiva de cruzeiros, com embarque e desembarque de passageiros com bagagens, uma vez que a cidade é um porto com calado natural de 13 metros em frente ao centro histórico, onde já está pronta a estação marítima de passageiros, atualmente utilizada pelo transporte público aquáviário entre aquela cidade e Joinville. Ademais disso São Francisco do Sul é um destino de forte atração turística em razão do seu patrimônio histórico (é a terceira cidade mais antiga do Brasil, com sua arquitetura colonial preservada) e natural (com diversas ilhas na Baía da Babitonga e praias livres de poluição).

Outro problema apontado foi a disputa por berços, enfrentada pelos navios de passageiros junto aos navios de carga, não sendo destinado aos primeiros, berços específicos. Tal fato dificulta de maneira substancial o planejamento das empresas de cruzeiros, pois a prioridade para os berços mencionados é dada aos navios de carga, dependendo os navios de cruzeiro da vacância dos mesmos.

Em seguida, Ricardo Moesch, levantou a existência de alguns problemas específicos, que vêem ocorrendo no setor de cruzeiros marítimos e veiculados pela imprensa. O mesmo, em conjunto com a representante da ANVISA, solicitou que fosse aberto um canal de comunicação entre as empresas e as entidades governamentais, devendo os incidentes serem comunicados a tais órgãos anteriormente à veiculação de notícias pela imprensa, para que os mesmos não sejam pegos de surpresa e possam fornecer informações confiáveis. A preocupação referente ao excesso de veiculação destas notícias foi colocada pelos representantes da ABREMAR, que segundo os mesmos, tais incidentes sempre ocorreram no setor, porém somente agora estão sendo veiculados.

Ainda em relação a estes problemas, foi levantada pelo Sr. Ricardo Moesch, a possibilidade da inclusão de seguro saúde a todos os passageiros que comprem uma viagem de cruzeiro, sendo que as representações presentes de tais companhias se comprometeram a estudar tal proposta.

O representante da Receita Federal, Alexandre Magdalena, indagado sobre o andamento da Instrução Normativa em substituição à IN 137, interou que, por questões jurídicas internas, o prazo para publicação não foi definido. Foi solicitada a menção na ata da importância da publicação para o segmento.

Com o objetivo de ampliar o leque de discussões do grupo, para que não se restrinja somente ao setor de cruzeiros marítimos, foi solicitada e aprovada pelo grupo a inclusão do Sr. Walter Garcia, que explanou sobre a situação das embarcações de pequeno e médio porte.

Segundo Walter, os principais gargalos para este setor no Brasil são: criar condições para a criação de marinas, demandas de capacitação, problemas de legislação, e a criação de políticas públicas para o setor.

Outra questão levantada pelos partícipes foi a necessidade de um zoneamento costeiro e legislação específica, o que segundo os mesmos, daria uma segurança jurídica maior aos investimentos realizados, e, conseqüentemente, a ampliação dos mesmos.

Por fim, foi aprovada a retomada da pesquisa referente aos impactos econômicos nos destinos, provocados pelo setor de cruzeiros, devido à necessidade de informações oficiais. O plano de trabalho do grupo também foi apresentado e aprovado, contendo os pontos abaixo relacionados:

Subsidiar a construção do decreto da Lei 11.771, de 17 de setembro de 2008
Finalizar as contribuições acerca da IN da Receita Federal
Estabelecer os critérios para a definição dos portos turísticos nacionais e internacionais
Definir escopo de projetos de capacitação nos grupos: charters, cruzeiros, portos e marinas
Definir legislação específica para charters e pequenas embarcações
Levantamento e encaminhamento de questões referentes a infra-estrutura dos portos, marinas e procedimentos de entrada de imigrantes e embarcações.
Estabelecer o conceito de Embarcação Turística, a fim de que seja construída uma NORMAN específica, a partir da demanda da Marinha.
Retomar o estudo do setor de cruzeiros.
Ações de promoção internacional do turismo náutico.



Ficou agendada a próxima reunião do grupo para a primeira quinzena de março de 2009.

Assim, às dezoito horas do dia vinte e sete de janeiro de 2009, encerrou-se a reunião.

Brasília, 27 de janeiro de 2009.

Ministério do Turismo

Coordenação Geral de Segmentação: 3327 4113

Coordenação Geral de Serviços Turísticos: 3327 4374


ATA DAS DUAS PRIMEIRAS REUNIÕES DO GT NÁUTICO DE SC, FUNDADO EM MARÇO DE 2009 NA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE FLORIANÓPOLIS (ACIF)

Bandeira do Estado de Santa Catarina: a chave e a âncora simbolizan termos "as chaves dos mares do sul" 

ATA DA REUNIÃO
DE MARÇO DE 2009


Aos 12 dias do mês de março de 2009, realizou-se a primeira reunião de trabalho dos portos turísticos catarinenses, às 15 horas, nas dependências da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis - ACIF Matriz, sob a coordenação do Sr. Ernesto São Thiago, da Associação Brasileira de Terminais de Cruzeiros Marítimos – BRASILCRUISE e sócio desenvolvedor do Porto Turístico Internacional Santa Catarina, projeto previsto para o município de São José, na Grande Florianópolis.
Compareceram o presidente da ACIF, Sr. Dilvo Vicente Tirloni; o diretor comercial do Porto de Itajaí, Sr. Robert Grantham; o secretário de turismo de Porto Belo, Sr. Alexandre Stodieck e a secretária de turismo de São Francisco do Sul, Srta. Jamile Machado. Compareceu também o Sr. Adolfo, ex-presidente da SANTUR.
Após cada participante identificar-se, o Sr. Ernesto São Thiago informou aos presentes que a reunião fora convocada como um primeiro esforço para integrar os portos turísticos catarinenses, buscando aproximar seus representantes, solucionar em conjunto as demandas individuais e coletivas junto ao poder público em todas as esferas de governo e à iniciativa privada e formatar um produto diferenciado a ser ofertado ao mercado, a “Costa Catarinense como destino nacional e internacional de cruzeiros”, inclusive na SEATRADE, feria internacional de cruzeiros que seria realizada poucos dias depois em Miami.
O Sr. Adolfo fez uma apresentação sobre o mercado de cruzeiros no Brasil, com dados de 2006.
Em seguida o Sr. Ernesto São Thiago apresentou dados atualizados acerca do mercado brasileiro, com fundamento em informações obtidas junto à Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas – ABREMAR e à BRASILCRUISE.
Encerrada a pauta os presentes concordaram em realizar reuniões mensais itinerantes, cada mês em um município diferente, sendo a próxima em São Francisco do Sul.
Eu, Ernesto São Thiago, lavrei a presente.



ATA DA REUNIÃO
 DE ABRIL DE 2009


Aos 27 dias do mês de abril de 2009, realizou-se a segunda reunião de trabalho dos portos turísticos catarinenses, às 15 horas, no Gabinete do Prefeito de São Francisco do Sul, sob a coordenação secretária de turismo do município, Srta. Jamile Machado.
O prefeito de São Francisco do Sul apresentou o projeto de píer turístico da cidade, informando que o respectivo terminal de passageiros já se encontra pronto e atende às normas do segmento. Destacou a vocação turística do município e apresentou diversas opções de roteiros terrestres e náuticos, assim como os projetos neste sentido em desenvolvimento. Afirmou seu empenho pessoal em colocar São Francisco do Sul urgentemente na rota dos cruzeiros marítimos nacionais e internacionais pela importância deste mercado para o desenvolvimento sócio-econômico do município.
O presidente da BRASILCRUISE, Carlos Eduardo Bueno, apresentou o histórico da entidade; o panorama dos portos turísticos brasileiros em operação e em projeto; o número de escalas da última temporada brasileira e as projeções para a próxima e sugestões para aperfeiçoamento dos projetos dos novos portos turísticos catarinenses, especialmente de São Francisco do Sul, que a seu ver deveria ser implantado em duas fases, a primeira possibilitando a operação remota, mediante fundeio e tenders, para a cidade entrar no mercado o mais rápido possível, e a segunda com atracação, frisando que não basta conquistar escalas sem uma primorosa organização do receptivo em terra, mesmo considerando o alto potencial de atratividade de São Francisco do Sul. Citou como exemplo Cabo Frio, no RJ, que conta com o melhor píer de operação remota do Brasil, mas perdeu praticamente todas as escalas por não ter sido eficiente em fidelizar as companhias de cruzeiro mediante o oferecimento de um receptivo profissional e organizado. De outro lado citou o case da Ilha de Jaguanum, destino fomentado pela BRASILCRUISE e que, com um investimento de 1,5 milhão de reais, já  na primeira temporada conquistou 50 escalas da CVC Cruzeiros, havendo expectativa de manter o desempenho e até aumentar o número de passageiros atendidos em terra. Informou que as companhias de cruzeiro têm interesse em investir em portos turísticos no Brasil para expandir o número de destinos e ampliar o mercado, possibilitando a vinda de mais navios. Informou também que o mercado brasileiro cresce 30% ao ano, representa 4% do mercado mundial e carece de regulamentação, especialmente para atrair mais cruzeiros de longo curso, com turistas estrangeiros a bordo. Defendeu a possibilidade de os portos turísticos de fundeio realizarem chek-in e chek-out.
O consultor da BRASCILCRUISE e presidente do Instituto de Marinas do Brasil, Cláudio Amaral,  informou a existência de recursos a fundo perdido junto ao Governo Federal e que a BRASICLRUISE, em se tratando de SC, já conquistou valores significativos em favor do píer municipal de Porto Belo, apesar da burocracia existente para a implantação de projetos náuticos.
O presidente da SANTUR, Valdir Walendowski, ressaltou que a entidade, pelo Governo do Estado, vem trabalhando em favor do desenvolvimento do mercado de cruzeiros em Santa Catarina, mas que os municípo, os prefeitos, têm que querer, elogiando o empenho dos prefeitos de São Francisco do Sul, Itajaí e Porto Belo neste sentido. Disse ser também importante o incremento das infra-estruturas básicas dos municípios, como vias de acesso, saneamento, etc. Apresentou meta de estruturar os principais destinos náuticos de SC até o fim do ano e, neste sentido, solicitou espaço na próxima reunião para a SANTUR apresentar o trabalho de segmentação do turismo que vem sendo realizado pelo Governo do Estado. Também insistiu na necessidade de instituir bons receptivos para atender aos passageiros dos cruzeiros.  Sugeriu integrar os portos turísticos e o Governo do Estado através de convênios. Informou que SC está desenvolvendo seu Plano de Marketing para o período compreendido até 2020.
O sócio desenvolvedor do Porto Turístico Internacional Santa Catarina, associado da BRASILCRUISE e fomentador das reuniões mensais dos portos turísticos catarinenses, Ernesto São Thiago, agradeceu a presença de todos e os conclamou a filiarem-se à BRASILCRUISE e sempre comparecerem às reuniões, afim de que o mais breve possível o litoral se SC possa ser apresentado como um produto único e qualificado ao mercado mundial de cruzeiros, com no mínimo 3 ou 4 portos turísticos em operação, que é a demanda das companhias de navegação para continuarem a operar em SC. Leu a mensagem enviada pelo Município de Imbituba justificando a ausência de seus representantes.
Encerrada a pauta os presentes agendaram as próximas reuniões do grupo: Itajaí, em 25.05; Porto Belo, em 29.06; e Imbituba, em 27.07, sempre às 15h..
Eu, Ernesto São Thiago, lavrei a presente.

domingo, 29 de maio de 2011

Michael Ronan, VP de Relações Governamentais da Royal Caribbean Cruises Ltd., reuniu-se em São Francisco do Sul (SC) com o GT Náutico de SC

Ernesto São Thiago, Diretor de Turismo da Acif e 
Michael Ronan, VP da Royal Caribbean Cruises Ltd

Michael Ronan é VP Governement Relations da Royal Caribbean Cruises Ltd para Caribe, América Latina e Ásia, respondendo pelas subsidiárias Azamara Club Cruises, Celebrity Cruises e Royal Caribbean International.

Reuniu-se neste sábado com o GT Náutico de Santa Catarina, comparecendo prefeitos e secretários de turismo de São Francisco do Sul, Itajaí, Porto Belo e o diretor de turismo da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), Ernesto São Thiago.

Enfatizou a necessidade de os terminais de cruzeiros unirem-se em torno de uma associação do segmento, tanto em Santa Catarina quanto no Brasil e na América no Sul.

Após alguns questionamentos e esclarecimentos, os terminais catarinenses passaram a considerar a hipótese de filiarem-se todos à Brasilcruise, desde que com a realização imediata de novas eleições para a diretoria da entidade e com a criação de uma seccional catarinense, Brasilcruise/SC, para depois fomentar a criação de uma associação de terminais de cruzeiros que englobe toda a America do Sul, a espelho da FCCA (Florida Caribbean Cruise Association) e MedCruise (Association of Mediterranean Cruise Ports). 

A idéia é realizar em breve, em SC, uma reunião de trabalho com todos os terminais de cruzeiros da AL, sem agentes de viagens ou armadoras.

Michael vai intermediar em SP, no Seatrade South America, segunda ou terça-feira, uma reunião sobre as vantagens do associativismo. Será entre os terminais de cruzeiros brasileiros que tiverem interesse e Carla Salvadó (Senior VP da MedCruise), do porto de Barcelona.

O executivo da Royal Caribbean foi de helicóptero de Florianópolis até São Francisco do Sul, achou nosso litoral único, com o contraste entre as montanhas, rochas, praias e o mar, mas estranhou muito não termos transporte marítimo de cargas e passageiros entre os portos catarinenses, dependendo apenas de rodovias, na contramão do que se dá no resto do mundo.

Ficou animado com a notícia de que o Governo do Estado está desenvolvendo um terminal de cruzeiros para Florianópolis e solicitou que a Diretoria de Turismo da ACIF o mantenha informado sobre o desenvolvimento dos estudos.

Encantado com São Francisco do Sul, disse: "Há inúmeras possibilidades aqui".

Retomando o assunto associativismo, foi enfático: "O mercado brasileiro somente vai continuar a crescer se houver integração e cooperação entre seus terminais de cruzeiros e entre estes e os demais da AL". Foi citado o exemplo do acordo comercial entre Mar del Plata e Buenos Aires, na Argentina, com descontos para operação em Buenos Aires aos cruzeiros que realizarem escalas também em Mar del Plata. Por outro lado, demonstrou que decisões isoladas de destinos ou países podem impactar negativamente em toda a região, como se deu no caso da proibição de os cassinos dos navios operarem na costa do Chile, com reflexos ruins na Argentina e no Brasil, pois o Cone Sul inteiro acabou sendo excluído de algumas rotas..

Lamentou muito a decisão de Búzios de reduzir de 4 para 2 o número máximo de escalas diárias, sem negociar isto com os demais destinos impactados e sem um prazo razoável para reprogramação do conjunto das escalas no Brasil.

Michael Ronan informou que há até pouco tempo quase todos os terminais do Mediterrâneo eram operados pelo poder público. Hoje a maioria é concedida à iniciativa privada ou puramente privado mesmo. O resultado foi integração e crescimento.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Michael Ronan, vice-presidente da Royal Caribbean, visitará São Francisco do Sul (SC)

Vista parcial do Centro Histórico de São Francisco do Sul (SC)

A temporada de cruzeiros marítimos 2010/2011 de São Francisco do Sul foi um sucesso. Prova disso é que a próxima temporada já está confirmada e o Prefeito Luiz Roberto de Oliveira (Zera) em parceria com a Secretaria Municipal de Turismo e Lazer têm atuado cada vez mais com o intuito de potencializar o setor.
Neste fim de semana, a secretária de Turismo e Lazer, Jamille de Freitas Machado e Luiz Zera irão receber Michael Ronan, vice-presidente da Royal Caribbean, uma das maiores empresas de cruzeiros marítimos do mundo, proprietária dos navios Oasis e Allure of the Seas. Ronan vem ao Brasil para participar da Seatrade Cruise Shipping South America, em São Paulo, nos próximos dias 30 e 31 de maio. Atendendo a um convite feito pelo Prefeito durante a feira em Miami, Ronan vem ao estado e pernoita em São Francisco do Sul para uma visita técnica. O objetivo da visita é mostrar os atrativos turísticos do município e a estrutura técnica para receber navios de passageiros. “Queremos que as companhias de cruzeiros vejam o que nós vemos sobre São Francisco do Sul, uma cidade linda com plenas condições de receber as escalas de navios”, afirma o Luiz Zera.
Na segunda-feira, o Prefeito e a Secretária de Turismo estarão participando do evento em São Paulo. “Estamos focados na apresentação das potencialidades de nosso município, principalmente na ampliação das escalas e na consolidação para o segmento de cruzeiros marítimos”, enfatiza Jamille.

Michele Fontes
Assessoria de Imprensa

Prefeitura São Francisco do Sul
(47) 34712246 - 99847078

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Deputado Edinho Bez (PMDB-SC) alerta para apagão dos cruzeiros no Brasil!!!





Pronunciamento do Deputado Edinho Bez (PMDB-SC), em 24 de maio de 2011 na Câmara dos Deputados sobre a diminuição do número de cruzeiros devido à estrutura portuária brasileira.


Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Deputados,

Tomo a palavra nesta oportunidade para falar sobre o mercado de cruzeiros marítimos no Brasil.

Como membro da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional trago este importante assunto à baila.

O mercado de cruzeiros marítimos chegou ao limite de sua capacidade no país. O motivo não é a estagnação da procura ou a falta de interesse das empresas operadoras. Mas sim a saturação dos portos. De acordo com dados da Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas (Abremar), o país deve perder entre 15% a 20% na oferta de navios na temporada 2011/2012. Neste ano, 20 embarcações navegaram pela costa brasileira, um crescimento expressivo em relação aos seis navios que vieram ao país na temporada 2004/2005.

Esta é a primeira vez em dez anos de expansão que o segmento dá sinais de diminuir o crescimento.

Os pilares da Abremar são segurança e conforto e os portos brasileiros não têm mais capacidade para atender os dois critérios. Faz-se necessário acelerar os esforços do Governo no sentido de aumentar o incentivo ao Setor Portuário.

Há a previsão de investimento de R$ 741 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para fomentar o turismo marítimo.
O descompasso entre o crescimento da demanda e a infraestrutura não é apenas do setor de cruzeiros. Os setores elétrico e aeroportuário também são atingidos, entre outros.

As empresas afirmam que, com o aumento no número de passageiros e no tamanho dos navios que vêm ao país, os portos e píeres, em breve, não conseguirão mais atender a demanda.

A ampliação no número de portos é necessária e não só uma expansão dos terminais já existentes. Com um maior número de terminais, a diversidade de roteiros poderá ser ampliada e isso reverte em benefício para todos.

Apesar do vasto litoral, devido ao pequeno número de portos, o Brasil acaba tendo poucas opções de trecho, o que faz com que o itinerário não seja tão atrativo como destino.
Em outros países, em caso de falta de infraestrutura, a questão foi solucionada buscando novas ilhas como opção de destino ou mesmo a construção de portos menores e mais simples.

No caso do Brasil, um maior número de pequenos portos atenderia a demanda. A prioridade no embarque e no desembarque é a agilidade e o conforto, assim como fazem a Noruega e a Dinamarca.

Relembro, ainda, que apesar do enunciado, precisamos modificar, modernizar a nossa legislação, uma vez que esta questão do transporte marítimo vem prejudicando a rede hoteleira que tem reclamado nos últimos anos.

Um exemplo disto é a situação dos donos de navios estrangeiros que contratam pessoal aqui no Brasil, pagando mais no período de temporada, de 3 a 4 meses, não pagando os encargos sociais e vão embora. Já os hoteleiros mantêm uma despesa fixa durante todo o ano.

Citei este último exemplo apenas para uma boa reflexão e sugiro uma Audiência Pública com todos os envolvidos para elucidarem tais dúvidas.

Era o que tinha a dizer.

Edinho Bez
Vice-Líder do PMDB

segunda-feira, 18 de abril de 2011

CEOs da Royal, Costa e MSC participam do SeaTrade South America


Clique na imagem e visite o site oficial do evento (em inglês)


Os CEOs das três maiores operadoras de Cruzeiros Marítimos do mundo confirmaram presença no SeaTrade South America, que acontece entre os dias 30 e 31 de maio, em São Paulo-SP, paralelo ao Cruise Day, no Holiday Inn.
Adam Goldstein (Royal Caribbean), Gianni Onorato (Costa Cruzeiros), Pierfrancesco Vago (MSC Cruzeiros), e Alfredo Serrano (Ibero Cruzeiros), darão peso às discussões sobre o mercado de Cruzeiros e as peculiaridades da América do Sul, em especial o Brasil.
Leia mais em: Mercado e Eventos

quarta-feira, 16 de março de 2011

Moradores de Búzios revoltam-se contra redução de cruzeiros na cidade!!!


Há poucos dias o jornal O Globo publicou reportagem informando que na próxima temporada no máximo 2 cruzeiros por dia poderão fundear na orla da cidade, ao invés dos 4 fundeios simultâneos permitidos na temporada atual. Uma redução de 50%.

A medida restritiva não agradou nem um pouco a moradores da cidade, que começaram a manifestar publicamente seu descontentamento. Exemplo (texto completo e sem edição):


QUEM NÃO TEM COMPETÊNCIA, NÃO SE ESTABELECE !!!

Pura demagogia dos que não têm competência em gerir a maior fonte de renda de da cidade que é o turismo !!!

Antes de falarem em proteção ambiental, executem o saneamento básico adequado em toda a Região dos Lagos. O tratamento de esgoto é precário, arcáico além de não existir adequada rede de coleta e estações de tratamento que atenda satisfatóriamente a cidade, principalmente na época de temporada.

O acesso à Búzios é precário e transitar na cidade em finais de semana ensolarados, principalmente na alta temporada é um transtorno que irrita moradores, veranistas e turistas !!! Só agora estão asfaltando, do Centrinho(divisa com Cabo Frio) a estrada Cabo-Frio Búzios. A obra já se arrasta por quase dois anos e está sendo mal executada e nâo comtempla a necessária duplicação bem como a iluminação. Autêntica obra de meia-sola que, com certeza, não vai durar muito tempo !!!

Com relação a reclamação dos pescadores é pretexto pois a Enseada da Orla Bardot não é ponto de pesca e, antes de tudo, deveriam proibir a pesca predatória onde traineiras fazem, habitualmente, arrasto junto as praias da região, sem nenhum tipo de repressão por parte das autoridades competentes que, por sinal. não têm estrutura adequada para a fiscalização!!!

Desde o ano passado (INSISTO EM REPETIR) foi construido um restaurante à beira mar, na Orla Bardot e, apesar das denúncias, continua firme e forte faturando, numa clara agressão à logica e o bom senso desses gestores que falam que ancoras vão espantar peixes. As âncoras dos transatlânticos trazem é divisas e mais divisas para o Município !!!

Agradeçam, moradores e filhos da terra, o fluxo de turistas e veranistas que sustentam o comércio local e geram inúmeros empregos naquela maravilhosa Armação dos Búzios, há muito maltratada por gestores públicos.

O atual prefeito, que não conheço pessoalmente, vem, gradativamente implementando ações na tentativa de melhorar a cidade mas ainda falta muita coisa a fazer.

A principal vocação de Búzios é o turismo, por suas belas praias e esperamos que o competente Secretário de Planejamento e Gestão de Búzios, Ruy Borba, maior e principal colaborador do Prefeito Mirinho Braga, não permita que ações predatórias proferidas e articuladas INCOMPETENTES que utilizam a bandeira ambiental acabe com a maior fonte de renda da cidade. Que esses ditos VERDES se preocupem com a baderna e a exploração desenfreada aos turistas bem como a ocupação desordenada das praias da região.

Por essas e outras é que Búzios perdeu a segunda colocação de município mais visitado por turistas para Parati !!!

BÚZIOS MERECE RESPEITO E UM BASTA NA DEMAGOGIA DOS FALSOS VERDES !!!

Paulo Bittencourt

quinta-feira, 3 de março de 2011

TERMINAL DE CRUZEIROS DA GRANDE FLORIANÓPOLIS MAIS PRÓXIMO!!!

Deinfra apresenta ações e projetos ao governador Raimundo Colombo - Florianópolis, 3/3/2011
Foto: Sabryna Sartott / SECOM


Em apresentação ao governador, Deinfra divulga que transatlânticos poderão atracar na Grande Florianópolis

Florianópolis (3/3/2011) - Os mares da Grande Florianópolis poderão ser utilizados para a navegação de navios de turismo nos próximos anos. Durante audiência com o governador Raimundo Colombo, o presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Paulo Meller, relatou que o órgão está estudando a viabilidade de portos turísticos na região. Por motivos de confidencialidade, os locais estudados para a implantação não podem ser divulgados.

O Estudo de Viabilidade Técnico-Econômico e Ambiental está sendo feito pelo Deinfra, com custo de R$ 1,8 milhão, em convênio com o Ministério do Turismo. Segundo Meller, o estudo deve ser finalizado até o final de março. O governador Raimundo Colombo aprovou o projeto e pediu que o estudo seja seguido adiante. "A Grande Florianópolis é conhecida por suas belezas naturais e praias, então naturalmente é um destino para os navios de turismo", conclui Colombo.

Informações adicionais:
Rafael Wiethorn
Secretaria de Estado de Comunicação
Telefone: (48) 3221-3045

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A contribuição da BRASILCRUISE para a inserção de São Francisco do Sul (SC) nas rotas dos cruzeiros marítimos

Milton Sanches (CVC Cruzeiros), Cadu Bueno (presidente da BRASILCRUISE), Lia Bergman (Secretaria Especial dos Portos da Presidência da República) e Ernesto São Thiago (diretor executivo da BRASILCRUISE), em Florianópolis (SC), embarcando em helicótpero cedido pelo Governo do Estado de Santa Catarina, a pedido da SANTUR, para site inspection em São Francisco do Sul (SC), durante o GT Náutico do MTur (agosto/2009) - pela primeira vez realizado fora de Brasília (DF).

Sobre a BRASILCRUISE

A BRASILCRUISE - Associação Brasileira de Terminais de Cruzeiros Marítimos, é uma entidade civil sem fins lucrativos, fundada em Miami no dia 13 de março de 2002, sendo eleita a sua 1ª diretoria com a participação de 11 membros SÓCIOS-FUNDADORES, num movimento natural de aglutinação do setor que já registrava expressivo crescimento, carecendo de interlocutores para atuarem na regulação das atividades dos PORTOS TURÍSTICOS e dos cruzeiros marítimos no Brasil.

Posteriormente foi realizada a Assembléia Geral de Constituição da entidade com a definição de seus Estatutos.

Os Atos Constitutivos foram registrados no REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS de ILHABELA, sob o nº 1.529, em 22 de dezembro de 2003.

São nossos objetivos estatutários:

• Representar os interesses dos PORTOS TURÍSTICOS junto aos Governos Federal, Estaduais e Municipais e suas Entidades visando o desenvolvimento do setor, bem como, dos Cruzeiros Marítimos no território Brasileiro;

• Representar os interesses dos PORTOS TURÍSTICOS, junto ás Companhias de Cruzeiros Marítimos e seus representantes no Brasil e no exterior;

• Desenvolver normas de utilização dos PORTOS TURÍSTICOS, de forma a privilegiar as economias locais, a divulgação de seus destinos e a negociação das tarifas de uso dos terminais com as companhias marítimas, após consenso interno, considerando as características do processo receptivo de cada local;

• Propiciar o incremento de utilização de mão de obra local, buscando o desenvolvimento da base turística receptiva de cada localidade;

• Viabilizar e organizar a participação dos PORTOS TURÍSTICOS em feiras, eventos e similares, no Brasil e no exterior, com o objetivo de divulgar os PORTOS TURÍSTICOS e os destinos turísticos brasileiros; e

• Desenvolvimento de um Banco de Dados das atividades dos PORTOS TURÍSTICOS brasileiros, para divulgação de estatísticas operacionais e mercadológicas.

1. Em 18.09.2008 fomos gentilmente recebidos no porto de São Francisco do Sul (SC) buscando informações quanto ao projeto do porto turístico que o Governo do Estado pretendia implantar naquela cidade. Apuramos que o projeto estava parado há bastante tempo porque a administração do porto, que é uma autarquia estadual com caixa próprio, não aceitava tirar recursos dos investimentos da respectiva urgente ampliação para aplicar no porto turístico. De outro lado o Governo do Estado não dispunha de recursos do tesouro estadual para aplicar no porto turístico. Soubemos também que, em outra época, a MSC andou sondando investir nesse projeto mas desistiu.

Concluimos que SFS não soube vender-se como patrimônio histórico arquitetônico; como sede do fantástico Museu do Mar, iniciativa de Amyr Klink; como baía piscosa pontilhada por diversas ilhas paradisíacas; como local de excelente gastronomia típica indígena e açoriana. Existem escalas muito menos interessantes do que SFS que há tempos figuram em vários roteiros.

O problema era que os navios atracavam no porto estadual de cargas e os passageiros embarcavam em ônibus para passeios contratados já a bordo do navio com destino a outras cidades, sem ganho nenhum para o comércio local e sem conhecer nada de SFS. Nunca havia aparecido alguém com conhecimento e vontade para alavancar SFS como porto turístico e até mesmo como destino turístico. Sempre foi apenas um local em que transatlânticos atracavam e os passageiros embarcavam em ônibus para fora da cidade;

2. Em 27.01.2009, em Brasília (DF), participamos de reunião do GT Náutico do MTur, oportunidade em que fizemos a defesa de São Franscisco do Sul como destino de cruzeiros marítimos, uma vez que havia risco de serem cancelados os investimentos federais previstos para lá, por desconhecimento da forte atratividade do munícipio neste segmento;

3. Em 12.03.2009 fizemos reunir em Florianópolis (SC), na sede da respectiva Associação Comercial e Industrial (ACIF), representantes de todos os portos turísticos de SC em operação e em planejamento, os quais convidamos um a um, dando início ao GT Náutico de SC afim de unir forças no desenvolvimento planejado do segmento em nosso litoral. A esta reunião compareceu a secretária de Turismo de São Francisco do Sul. A segunda reunião do GT Náutico de SC deu-se, por consenso, em São Francisco do Sul, em 27.04.2009, com presença do presidente da Associação Brasileira de Terminais Marítimos de Passageiros (BRASILCRUISE), Cadu Bueno e do presidente do Instituto de Marinas do Brasil e consultor da BRASILCRUISE, Cláudio Brasil do Amaral;

4. Em 26.05.2009, durante almoço do qual participamos com o presidente da BRASILCRUISE, Cadu Bueno, em Brasília, a CVC Cruzeiros assegurou que em homenagem ao empenho da entidade por São Francisco do Sul, faria realizar uma escala de cruzeiros ainda em dezembro daquele ano, o que de fato consumou-se no dia 19.12.2009;

5. Nos dias 21 e 22.08.2009, fruto de intenso trabalho de articulação, finalmente conseguimos que pela primeira vez uma reunião do GT Náutico do MTur se desse fora de Brasília, tendo ocorrido em Florianópolis, na sede da ACIF, com a presença, entre outros, de Cadu Bueno, Cláudio Brasil do Amaral e Milton Sanches (diretor operacional da CVC Cruzeiros), o que ensejou entendimentos entre a prefeitura de São Francisco do Sul e o Governo do Estado de SC para que, valendo-se de um helicóptero, Cadu Bueno e Milton Sanches realizassem visita técnica a São Francisco do Sul, enquanto Cláudio Brasil do Amaral liderava os demais integrantes do GT Náutico do MTur em visita técnica rodoviária a outros destinos, fatos que se deram no dia 22.08.2009 estando presente também, durante a viagem a São Francisco do Sul, a Sra. Lia Bergmann, técnica da Secretaria Especial dos Portos da Presidência da República e o autor do blog, diretor para a Região Sul da BRASILCRUISE.

Nestes quase 2 (dois) anos, foram muitas idas e vindas de nossa parte a São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília e evidentemente a São Francisco do Sul, sempre trabalhando por mais e melhores portos turísticos em SC.

Temos certeza de que, mesmo modestamente, pudemos colaborar também para a inserção definitiva de São Francisco do Sul na rota dos cruzeiros marítimos.

Prova disto é a mensagem de agradecimento que nos foi enviado pela Secretária de Turismo daquela cidade, a competente turismóloga Jamile de Freitas Machado. Seguem alguns trechos

"Prezado Ernesto,

"Agradecemos imensamente o carinho e dedicação ao município de São Francisco do Sul e o interesse em desenvolver o segmento de cruzeiros marítimos no Estado. Reconhecemos da mesma forma o apoio na divulgação positiva do destino e até mesmo na articulação para realização da reunião do GT Náutico Nacional em Florianópolis no ano passado.

"Com a clareza de que temos muito trabalho pela frente, desejamos sucesso em sua atuação e na certeza de contar com vossa compreensão, agradecemos mais uma vez sua dedicação.

"Cordialmente

"Jamille de Freitas Machado

"Secretária Municipal de Turismo"

Para 2010/2011 já foram previstas 25 escalas da CVC Cruzeiros e 12 da MSC Cruzeiros, em um total de 35 escalas que, se confirmadas, poderão gerar um movimento de cerca de 70.000 passageiros e um giro na economia francisquense perto de R$15 milhões já na primeira temporada de cruzeiros.

Estes excelentes números podem aumentar consideravelmente com a eventual confirmação de outras escalas de cabotagem ou de longo curso das mesmas ou de novas cruise lines, especialmente se houver embarques a partir da cidade, como os que já estão sendo realizados pela MSC Cruzeiros e pela CVC Cruzeiros, para atender aos seus numerosos e sempre crescentes passageiros na Região Sul do Brasil.

ESCALA DE NAVIOS – São Francisco do Sul – 2010/2011*

(segundo informações da prefeitura):

1 - 10/12/2010 - CVC Horizon
2 - 14 e 15/12/2010** - CVC Imperatriz
3 - 16/12/2010 - CVC Horizon
4 - 21 e 22/12/2010** - CVC Imperatriz
5 - 22/12/2010 - CVC Horizon
6 - 25/12/2010 - MSC Armonia
7 - 28/12/2010 - CVC Horizon
8 - 02/01/2011 - MSC Armonia
9 - 03/01/2011 - MSC Opera
10 - 03/01/2011 - CVC Horizon
11 - 09/01/2011 - CVC Horizon
12 - 10/01/2011 - MSC Opera
13 - 15/01/2011 - CVC Horizon
14 - 18/01/2011 - MSC Opera
15 - 21/01/2011 - CVC Horizon
16 - 26/01/2011 - MSC Opera
17 - 27/01/2011 - CVC Horizon
18 - 02/02/2011 - CVC Horizon
19 - 06/02/2011 - MSC Opera
20 - 08/02/2011 - CVC Horizon
21 - 14/02/2011 - MSC Opera
22 - 14/02/2011 - CVC Horizon
23 - 20/02/2011 - CVC Horizon
24 - 22/02/2011 - MSC Opera
25 - 26/02/2011 - CVC Horizon
26 - 02/03/2011 - MSC Opera
27 - 04/03/2011 - CVC Horizon
28 - 10/03/2011 - MSC Opera
29 - 10 e 11/03/2011** - CVC Horizon
30 - 11/03/2011 - MSC Armonia
31 - 15/03/2011 - CVC Bleu de France
32 - 15/03/2011 - CVC Imperatriz
33 - 18 e 19/03/2011 - CVC Bleu de France
34 - 08/04/2011 - CVC Bleu de France
35 - 16/04/2011 - CVC Bleu de France
36 - 20/04/2011 - CVC Bleu de France
37 - 12/04/2011 - CVC Bleu de France

* Sujeita a alterações
** Escala com pernoite