segunda-feira, 13 de junho de 2011

Palestras sobre cruzeiros marítimos no Conselho de Turismo da CNC

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Novo Xiangyun Island International Cruise Terminal, no Mar de Bohai, China



Heller Manus Arquitetos, deSão Francisco, Califórnia (EUA), venceu recentemente um concurso para a concepção do novo Xiangyun Island International Cruise Terminal, no Mar de Bohai, 240 Km a leste de Pequim, costa do Nordeste da China.

Leia mais (em inglês) clicando na imagem.

sábado, 11 de junho de 2011

Sergio da Costa Ramos remando junto...

  • Sérgio da Costa Ramos


    Velho filme

    Enquanto o secretário de Turismo, Cesar Souza Junior, prometia projeto, recursos e ânimo para conseguir as licenças ambientais, visando à construção de um terminal de cruzeiros marítimos em Canasvieiras, um lobby de associações hoteleiras reunia-se com as ONGs de sempre para bombardear a iniciativa.

    Enquanto Itajaí e Porto Belo já se habilitaram com os equipamentos adequados e disputam um mercado anual de R$ 1,3 bilhão, Floripa mais uma vez parece se entregar ao obscurantismo do “nada pode”.

    E o pior: com o bizarro apoio de hotéis da melhor estirpe.

    Boia para todos

    É o contrário do que existe em países civilizados. Enquanto, na maior nação costeira do mundo – o Brasil –, os hotéis e resorts querem afundar os navios de turismo marítimo, a Royal Caribbean e o “trade” hoteleiro de Orlando celebram um pacote complementar, a que deram o nome de “Mais do que um Cruzeiro”. Combina o melhor do turismo em terra e no mar para oferecer aos viajantes. Funciona assim: os transatlânticos mostram as estâncias turísticas no relance de uma viagem, vinculando o próximo passeio a uma estada num dos hotéis do local visitado.

    Transatlanticos e hotéis, lá em cima, são aliados e estão no mesmo barco.

    Fonte: Diario Catarinense (clique na imagem para acessar)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Catamarã em teste na Grande Florianópolis: veja as fotos

Clique na foto e confira mais imagens!

O consultor de turismo náutico, Ernesto São Thiago, destaca com entusiasmo o teste do Catamarã de transporte marítimo de passageiros, na Grande Florianópolis (Santa Catarina), neste final de semana. 

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terça-feira, 7 de junho de 2011

CRUZEIROS MARÍTIMOS - ESTUDO DE PERFIL E IMPACTOS ECONÔMICOS NO BRASIL (FGV)


Na última década, constatou-se considerável aumento do fluxo de cruzeiros marítimos na costa brasileira, com a ampliação da oferta de leitos nos navios e de rotas por parte dos armadores. Na temporada 2010/2011, foram contabilizados cerca de 800 mil cruzeiristas que geraram impactos econômicos significativos para o País. Parte desse incremento se justifica pelo controle da inflação, maior formalização do mercado de trabalho e aumento da renda da população brasileira, registrando-se maior procura por viagens a lazer.

Face a esse cenário, a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (ABREMAR) contratou a Fundação Getulio Vargas (FGV) para elaborar um diagnóstico sobre os impactos econômicos dos cruzeiros marítimos no Brasil. Este estudo coloca em pauta relevantes aspectos de oferta e demanda que são de suma importância para o desenvolvimento do setor.

Clique na imagem acima para ter acesso ao estudo completo.

MARINAS DE SC QUEREM LEGALIZAÇÃO



A Associação Catarinense de Marinas (Acatmar) reuniu, na última segunda-feira (06.06), representantes de 15 marinas do litoral catarinense buscando uma união inédita do setor no estado. O encontro, realizado na Marina Pier 33, em Biguaçu, contou com a assinatura dos representantes para dar início ao projeto Marina Legal. O objetivo é reivindicar junto aos órgãos ambientais as licenças necessárias para a liberação destes espaços junto ao poder público. “Temos um dos mais belos litorais do país, mas não possuímos uma estrutura náutica que faça jus a esta qualidade”, afirma Mané Ferrari, presidente da Acatmar.

Unidos a profissionais do Instituto Ambiens, engenheiros, arquitetos e advogados, os representantes agora procuram reunir todos os requisitos necessários para legalizar as marinas na costa catarinense. “Chega de apenas reclamar. Precisamos nos adequar se quisermos a profissionalização”, alerta Ferrari. Segundo ele, com SC voltada para o mar surgem muitas oportunidades de lazer, emprego e desenvolvimento. O objetivo é auxiliar os associados tanto em projetos específicos (como na adequação às exigências legais) quanto na discussão de políticas públicas para o setor, com atenção especial ao Plano de Gerenciamento Costeiro de Santa Catarina.

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André Seben
Jornalista
(48) 3025-6595 / 9979-0122
twitter.com/palavracom
www.palavracom.com.br

sábado, 4 de junho de 2011

TERMINAIS DE CRUZEIROS DE SANTA CATARINA DEFENDIDOS EM BRASÍLIA DURANTE REUNIÃO DO GT NÁUTICO DO MINISTÉRIO DO TURISMO


Ministério do Turismo
Secretaria Nacional de Políticas de Turismo
Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico

70.716-000 - Brasília – DF
Tel: 61 3327 4165


Ata da Terceira da Reunião do Grupo de Trabalho sobre Turismo Náutico

Aos vinte e sete dias do mês de janeiro de 2009, no Hotel Mercure Líder, com a presença de Ricardo Moesch, Rosiane Rockenbach, Mariana Xavier e Alessandro de Castro, Ângela Cascão, Isadora Grespan, Natan Servo, Hayla Braga e Roberto Bortoloto, representantes do Ministério do Turismo; Aldo C. Costa, representante do Ministério do Trabalho, Fernanda Azevedo, representante do Ministério da Justiça, Kilberth de Cravalho, representante da ANTAQ, Vicente Cervo, representante da EMBRATUR, Karla Baeta e Camila Lacerda, representantes da ANVISA; Alexandre Magdalena, representante da Receita Federal; Joandre Ferraz, Adrian Ursilli, Flávio Peruzzi, Mário Franco, Marciano Freire representantes da ABREMAR; Luciano Oliveira, representante da FENAMAR; Carlos Eduardo Netto e Ernesto São Thiago, da Brasil Cruise Portos Turísticos; Ricardo Amaral da Royal Caribbean,Alexandre Gomes, representante do Píer Mauá e Walter Garcia, consultor, reuniu-se o Grupo de Trabalho de Turismo Náutico do Ministério do Turismo para cumprimento da ordem do dia.

Os trabalhos da presente reunião foram coordenados pelos senhores Ricardo Moesch, Coordenador-Geral de Serviços Turísticos e Rosiane Rockenbach, Coordenadora-Geral de Segmentação.

Para o início dos trabalhos, o coordenador do grupo, Ricardo Moesch, pediu a todos os presentes que se apresentassem. Logo em seguida, a coordenadora do grupo, Rosiane Rockenbach fez uma breve contextualização do GT e seu histórico, apresentando também seus objetivos, a rotina de trabalho e os procedimentos a serem adotados para cada reunião, tendo o Grupo os aprovado por unanimidade, conforme texto a seguir:

O Grupo Técnico do Turismo Náutico, constituído por representantes do poder público e setor privado, terá sua coordenação realizada pelo Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico – DEAOT/ MTur, cabendo às entidades relacionadas a indicação de dois membros – um titular e outro suplente, a ser feita por meio escrito e oficial aos representantes do Ministério do Turismo integrantes do Grupo de Trabalho.

As reuniões terão sua pauta estabelecida na reunião anterior, sendo agendadas e comunicadas com pelo menos dez dias de antecedência pela coordenação do grupo. Cada assunto abrangido pela pauta terá tempo de discussão determinado e a inclusão de novos assuntos deverá ser realizada por meio de inscrição prévia, ao início de cada reunião. Caso o assunto previamente inscrito não seja abordado na mesma reunião, será inscrito na pauta da reunião subseqüente.

Após estes ritos iniciais, Ricardo Moesch apresentou os artigos constantes na Lei Geral do Turismo – Lei n° 11.771 de 17 de setembro de 2008, que, de alguma maneira, possuem interface com o turismo náutico, solicitando aos presentes que apresentassem sugestões para a classificação das empresas de cruzeiros marítimos e demais atividades correlatas ao segmento como Agência de Turismo ou Transportadoras Turísticas.

Inicialmente, o representante da ABREMAR, Adrian Ursilli, e outros presentes manifestaram sua opinião de classificar tais empresas como agências de turismo. Algumas questões referentes à fiscalização e a necessidade de padronização de procedimentos foram levantados, sendo citados exemplos referentes aos estados do Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Passado este momento, Ricardo Moesch, pediu aos presentes que estudassem melhor tais artigos e a Lei Geral do Turismo e fizessem suas contribuições até o dia 15 de fevereiro, uma vez que o decreto que regulamentará tal lei deverá ser publicado, por determinação legal até março de 2009.

A apresentação da minuta de resolução que estabelece critérios para a designação de portos turísticos internacionais, conforme designado pelo decreto 4.406 de 3 de outubro de 2002 seria o próximo ponto constante na pauta de reunião, tendo em vista a necessidade de conceituação dos portos turísticos para balizar os investimentos públicos. Porém, antes mesmo do início da apresentação de tais critérios, o representante da Brasilcruise, o Sr. Carlos Eduardo Netto solicitou que tal documento retomasse o trabalho realizado pela ANTAQ, no ano de 2006, que segundo o mesmo, estabeleceria critérios e a classificação para diversos tipos de portos.

Tal solicitação foi acatada, a apresentação interrompida e o documento elaborado pela ANTAQ, repassado aos representantes do MTur, pelo Sr. Ernesto São Thiago. Em contrapartida, os representantes do MTur, se comprometeram a avaliar o documento apresentado e reformular a minuta em questão, que após terminada, será previamente enviada a todos os participantes do grupo. Os mesmos analisarão a nova minuta, enviando suas contribuições antes da próxima reunião. Ainda em relação a este tema, o grupo sugeriu que o Decreto 4.406 deverá ser reformulado ou revogado e um novo Decreto disciplinando tal tema publicado. A Sra. Mariana Xavier lembrou que, por se tratar de um decreto interministerial, a avaliação pelo grupo de trabalho e por todas as entidades citadas no decreto se faz necessária. A representante da ANVISA, Karla Baeta, sugeriu que fosse ouvida também a Secretaria Especial de Portos.  Mais uma vez, os presentes manifestaram preocupação em relação à não participação da Polícia Federal..

Dando continuidade aos trabalhos, Mariana Xavier colocou aos presentes a necessidade de estabelecimento do conceito de embarcação turística, de pequeno, médio e grande porte, explanando a todos que será elaborada uma Norman referente ao tema pela Marinha, cabendo a esta a fiscalização referente à parte técnica das embarcações, enquanto o MTur seria responsável pela parte dos serviços prestados.

Os projetos relativos à infra-estrutura, em andamento e pagos com recursos do Ministério do Turismo, foram apresentados em seguida, pelo Sr. Roberto Bortolotto, diretor do departamento de infra-estrutura do MTur. Segundo o mesmo, existem projetos em execução nos portos de Fortaleza, Belém, Natal e São Francisco do Sul – SC.

Durante esta apresentação, foi questionada a não existência de projetos para a cidade de Salvador, e a necessidade de criação de um porto com infra-estrutura entre Buenos Aires e Santos. Em relação ao primeiro questionamento, Bortolotto explanou que o MTur apoiou os projetos considerados prioritários pela CONPORTOS. Já em referência ao segundo, o Sr. Ernesto São Thiago prestou informações aos presentes no sentido de que a Prefeitura de Florianópolis está mobilizada juntamente com a SANTUR para implantação urgente de um porto turístico no Norte da Ilha de Santa Catarina, assim como a Prefeitura de São Francisco do Sul está lançando nos próximos dias licitação para construção de píer para atracação exclusiva de cruzeiros, com embarque e desembarque de passageiros com bagagens, uma vez que a cidade é um porto com calado natural de 13 metros em frente ao centro histórico, onde já está pronta a estação marítima de passageiros, atualmente utilizada pelo transporte público aquáviário entre aquela cidade e Joinville. Ademais disso São Francisco do Sul é um destino de forte atração turística em razão do seu patrimônio histórico (é a terceira cidade mais antiga do Brasil, com sua arquitetura colonial preservada) e natural (com diversas ilhas na Baía da Babitonga e praias livres de poluição).

Outro problema apontado foi a disputa por berços, enfrentada pelos navios de passageiros junto aos navios de carga, não sendo destinado aos primeiros, berços específicos. Tal fato dificulta de maneira substancial o planejamento das empresas de cruzeiros, pois a prioridade para os berços mencionados é dada aos navios de carga, dependendo os navios de cruzeiro da vacância dos mesmos.

Em seguida, Ricardo Moesch, levantou a existência de alguns problemas específicos, que vêem ocorrendo no setor de cruzeiros marítimos e veiculados pela imprensa. O mesmo, em conjunto com a representante da ANVISA, solicitou que fosse aberto um canal de comunicação entre as empresas e as entidades governamentais, devendo os incidentes serem comunicados a tais órgãos anteriormente à veiculação de notícias pela imprensa, para que os mesmos não sejam pegos de surpresa e possam fornecer informações confiáveis. A preocupação referente ao excesso de veiculação destas notícias foi colocada pelos representantes da ABREMAR, que segundo os mesmos, tais incidentes sempre ocorreram no setor, porém somente agora estão sendo veiculados.

Ainda em relação a estes problemas, foi levantada pelo Sr. Ricardo Moesch, a possibilidade da inclusão de seguro saúde a todos os passageiros que comprem uma viagem de cruzeiro, sendo que as representações presentes de tais companhias se comprometeram a estudar tal proposta.

O representante da Receita Federal, Alexandre Magdalena, indagado sobre o andamento da Instrução Normativa em substituição à IN 137, interou que, por questões jurídicas internas, o prazo para publicação não foi definido. Foi solicitada a menção na ata da importância da publicação para o segmento.

Com o objetivo de ampliar o leque de discussões do grupo, para que não se restrinja somente ao setor de cruzeiros marítimos, foi solicitada e aprovada pelo grupo a inclusão do Sr. Walter Garcia, que explanou sobre a situação das embarcações de pequeno e médio porte.

Segundo Walter, os principais gargalos para este setor no Brasil são: criar condições para a criação de marinas, demandas de capacitação, problemas de legislação, e a criação de políticas públicas para o setor.

Outra questão levantada pelos partícipes foi a necessidade de um zoneamento costeiro e legislação específica, o que segundo os mesmos, daria uma segurança jurídica maior aos investimentos realizados, e, conseqüentemente, a ampliação dos mesmos.

Por fim, foi aprovada a retomada da pesquisa referente aos impactos econômicos nos destinos, provocados pelo setor de cruzeiros, devido à necessidade de informações oficiais. O plano de trabalho do grupo também foi apresentado e aprovado, contendo os pontos abaixo relacionados:

Subsidiar a construção do decreto da Lei 11.771, de 17 de setembro de 2008
Finalizar as contribuições acerca da IN da Receita Federal
Estabelecer os critérios para a definição dos portos turísticos nacionais e internacionais
Definir escopo de projetos de capacitação nos grupos: charters, cruzeiros, portos e marinas
Definir legislação específica para charters e pequenas embarcações
Levantamento e encaminhamento de questões referentes a infra-estrutura dos portos, marinas e procedimentos de entrada de imigrantes e embarcações.
Estabelecer o conceito de Embarcação Turística, a fim de que seja construída uma NORMAN específica, a partir da demanda da Marinha.
Retomar o estudo do setor de cruzeiros.
Ações de promoção internacional do turismo náutico.



Ficou agendada a próxima reunião do grupo para a primeira quinzena de março de 2009.

Assim, às dezoito horas do dia vinte e sete de janeiro de 2009, encerrou-se a reunião.

Brasília, 27 de janeiro de 2009.

Ministério do Turismo

Coordenação Geral de Segmentação: 3327 4113

Coordenação Geral de Serviços Turísticos: 3327 4374


ATA DAS DUAS PRIMEIRAS REUNIÕES DO GT NÁUTICO DE SC, FUNDADO EM MARÇO DE 2009 NA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE FLORIANÓPOLIS (ACIF)

Bandeira do Estado de Santa Catarina: a chave e a âncora simbolizan termos "as chaves dos mares do sul" 

ATA DA REUNIÃO
DE MARÇO DE 2009


Aos 12 dias do mês de março de 2009, realizou-se a primeira reunião de trabalho dos portos turísticos catarinenses, às 15 horas, nas dependências da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis - ACIF Matriz, sob a coordenação do Sr. Ernesto São Thiago, da Associação Brasileira de Terminais de Cruzeiros Marítimos – BRASILCRUISE e sócio desenvolvedor do Porto Turístico Internacional Santa Catarina, projeto previsto para o município de São José, na Grande Florianópolis.
Compareceram o presidente da ACIF, Sr. Dilvo Vicente Tirloni; o diretor comercial do Porto de Itajaí, Sr. Robert Grantham; o secretário de turismo de Porto Belo, Sr. Alexandre Stodieck e a secretária de turismo de São Francisco do Sul, Srta. Jamile Machado. Compareceu também o Sr. Adolfo, ex-presidente da SANTUR.
Após cada participante identificar-se, o Sr. Ernesto São Thiago informou aos presentes que a reunião fora convocada como um primeiro esforço para integrar os portos turísticos catarinenses, buscando aproximar seus representantes, solucionar em conjunto as demandas individuais e coletivas junto ao poder público em todas as esferas de governo e à iniciativa privada e formatar um produto diferenciado a ser ofertado ao mercado, a “Costa Catarinense como destino nacional e internacional de cruzeiros”, inclusive na SEATRADE, feria internacional de cruzeiros que seria realizada poucos dias depois em Miami.
O Sr. Adolfo fez uma apresentação sobre o mercado de cruzeiros no Brasil, com dados de 2006.
Em seguida o Sr. Ernesto São Thiago apresentou dados atualizados acerca do mercado brasileiro, com fundamento em informações obtidas junto à Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas – ABREMAR e à BRASILCRUISE.
Encerrada a pauta os presentes concordaram em realizar reuniões mensais itinerantes, cada mês em um município diferente, sendo a próxima em São Francisco do Sul.
Eu, Ernesto São Thiago, lavrei a presente.



ATA DA REUNIÃO
 DE ABRIL DE 2009


Aos 27 dias do mês de abril de 2009, realizou-se a segunda reunião de trabalho dos portos turísticos catarinenses, às 15 horas, no Gabinete do Prefeito de São Francisco do Sul, sob a coordenação secretária de turismo do município, Srta. Jamile Machado.
O prefeito de São Francisco do Sul apresentou o projeto de píer turístico da cidade, informando que o respectivo terminal de passageiros já se encontra pronto e atende às normas do segmento. Destacou a vocação turística do município e apresentou diversas opções de roteiros terrestres e náuticos, assim como os projetos neste sentido em desenvolvimento. Afirmou seu empenho pessoal em colocar São Francisco do Sul urgentemente na rota dos cruzeiros marítimos nacionais e internacionais pela importância deste mercado para o desenvolvimento sócio-econômico do município.
O presidente da BRASILCRUISE, Carlos Eduardo Bueno, apresentou o histórico da entidade; o panorama dos portos turísticos brasileiros em operação e em projeto; o número de escalas da última temporada brasileira e as projeções para a próxima e sugestões para aperfeiçoamento dos projetos dos novos portos turísticos catarinenses, especialmente de São Francisco do Sul, que a seu ver deveria ser implantado em duas fases, a primeira possibilitando a operação remota, mediante fundeio e tenders, para a cidade entrar no mercado o mais rápido possível, e a segunda com atracação, frisando que não basta conquistar escalas sem uma primorosa organização do receptivo em terra, mesmo considerando o alto potencial de atratividade de São Francisco do Sul. Citou como exemplo Cabo Frio, no RJ, que conta com o melhor píer de operação remota do Brasil, mas perdeu praticamente todas as escalas por não ter sido eficiente em fidelizar as companhias de cruzeiro mediante o oferecimento de um receptivo profissional e organizado. De outro lado citou o case da Ilha de Jaguanum, destino fomentado pela BRASILCRUISE e que, com um investimento de 1,5 milhão de reais, já  na primeira temporada conquistou 50 escalas da CVC Cruzeiros, havendo expectativa de manter o desempenho e até aumentar o número de passageiros atendidos em terra. Informou que as companhias de cruzeiro têm interesse em investir em portos turísticos no Brasil para expandir o número de destinos e ampliar o mercado, possibilitando a vinda de mais navios. Informou também que o mercado brasileiro cresce 30% ao ano, representa 4% do mercado mundial e carece de regulamentação, especialmente para atrair mais cruzeiros de longo curso, com turistas estrangeiros a bordo. Defendeu a possibilidade de os portos turísticos de fundeio realizarem chek-in e chek-out.
O consultor da BRASCILCRUISE e presidente do Instituto de Marinas do Brasil, Cláudio Amaral,  informou a existência de recursos a fundo perdido junto ao Governo Federal e que a BRASICLRUISE, em se tratando de SC, já conquistou valores significativos em favor do píer municipal de Porto Belo, apesar da burocracia existente para a implantação de projetos náuticos.
O presidente da SANTUR, Valdir Walendowski, ressaltou que a entidade, pelo Governo do Estado, vem trabalhando em favor do desenvolvimento do mercado de cruzeiros em Santa Catarina, mas que os municípo, os prefeitos, têm que querer, elogiando o empenho dos prefeitos de São Francisco do Sul, Itajaí e Porto Belo neste sentido. Disse ser também importante o incremento das infra-estruturas básicas dos municípios, como vias de acesso, saneamento, etc. Apresentou meta de estruturar os principais destinos náuticos de SC até o fim do ano e, neste sentido, solicitou espaço na próxima reunião para a SANTUR apresentar o trabalho de segmentação do turismo que vem sendo realizado pelo Governo do Estado. Também insistiu na necessidade de instituir bons receptivos para atender aos passageiros dos cruzeiros.  Sugeriu integrar os portos turísticos e o Governo do Estado através de convênios. Informou que SC está desenvolvendo seu Plano de Marketing para o período compreendido até 2020.
O sócio desenvolvedor do Porto Turístico Internacional Santa Catarina, associado da BRASILCRUISE e fomentador das reuniões mensais dos portos turísticos catarinenses, Ernesto São Thiago, agradeceu a presença de todos e os conclamou a filiarem-se à BRASILCRUISE e sempre comparecerem às reuniões, afim de que o mais breve possível o litoral se SC possa ser apresentado como um produto único e qualificado ao mercado mundial de cruzeiros, com no mínimo 3 ou 4 portos turísticos em operação, que é a demanda das companhias de navegação para continuarem a operar em SC. Leu a mensagem enviada pelo Município de Imbituba justificando a ausência de seus representantes.
Encerrada a pauta os presentes agendaram as próximas reuniões do grupo: Itajaí, em 25.05; Porto Belo, em 29.06; e Imbituba, em 27.07, sempre às 15h..
Eu, Ernesto São Thiago, lavrei a presente.