domingo, 31 de março de 2013

Para promover o desenvolvimento econômico e gerar empregos, presidente quer grandes investimentos em infraestrutura!


"Há poucas coisas mais importantes que podemos fazer para criar empregos agora e fortalecer a nossa economia no longo prazo do que reconstruir a infraestrutura que alimenta as nossas empresas e a economia", disse o presidente Barack Obama em visita ao Porto de Miami, que passa por intensa requalificação ao custo de US$ 2 bilhões provenientes de investimentos públicos e privados.


Entre tais investimentos está um gigantesco túnel duplo ligando o porto diretamente às principais rodovias, desviando do centro de Miami o tráfego de cargas e de turismo relacionados ao movimentadíssimo terminal de cruzeiros.

Continue lendo (inglês) em The Miami Herald!

Confira abaixo reportagem sobre esta magnífica obra e a incrível máquina alemã que a constrói:



NOTA PESSOAL: Enquanto isto, no Brasil, só o que se faz é criar dificuldades para investimentos em infraestrutura, estando o desenvolvimento do turismo náutico ocorrendo de forma incipiente (ou inexistente, caso de Florianópolis).

A Grande Viagem - n. 3


Disse no último domingo que "mesmo as tarefas mais simples do nosso cotidiano poderiam estar revestidas de luz enobrecedora".

Estou convicto de que esta "luz enobrecedora" não é outra além da Caridade, este verdadeiro passaporte que nos habilita a uma vida com mais qualidade no presente e assegura-nos um porvir amplamente recompensador no mais alto sentido da palavra.

Que tornemos nossa rotina um encadeamento de escolhas refletidas e submetidas ao crivo da Caridade: como por "milagre", teremos bem menos "problemas" com que lidar.

E até o próximo domingo.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Florianópolis precisa de um terminal de cruzeiros. É uma questão de competitividade!


Durante conversa com empresários da capital, o governador destacou as obras que 
são prioridade para a Grande Florianópolis, entre elas, o terminal de cruzeiros em Canasvieiras


10 de junho de 2011 | N° 9196
ARTIGOS
Acorde, Floripa!, por Ernesto São Thiago*

Um terminal de cruzeiros para Canasvieiras foi noticiado por ocasião da palestra do governador Raimundo Colombo à Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif). Quem deu a boa nova foi Cesar Souza Junior, titular da Secretaria Estadual do Turismo. Segundo ele, o governo do Estado irá buscar recursos junto ao Ministério do Turismo para o projeto. Terminamos um estudo que indicou Canasvieiras como o melhor lugar do litoral catarinense para a instalação de um terminal de cruzeiros. Já estamos trabalhando para conseguir o projeto executivo e as licenças ambientais, detalhou a um auditório absolutamente lotado. Vamos recolocar Florianópolis novamente no mapa dos cruzeiros internacionais, garantiu.

Segundo estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado no Seatrade South America Cruise Convention, encontro mundial do segmento, o turismo marítimo movimentou, em 2010-2011, entre gastos de armadoras e de passageiros, R$ 1,3 bilhão no país. O Rio registrou R$ 102,9 milhões, seguido por Santos, com R$ 86,6 milhões, e Búzios, com R$ 57 milhões. Dos R$ 522,5 milhões gastos pelos turistas e tripulantes, R$ 172,6 milhões o foram com o comércio varejista, e R$ 155,1 milhões com alimentos e bebidas. Passeios giraram R$ 67,6 milhões, e transporte, durante a viagem, R$ 30,5 milhões. Comissões a agentes de viagens representaram mais R$ 122,9 milhões. Gastos com hotéis e resorts, antes ou após o cruzeiro, chegaram a R$ 16,4 milhões.

A última temporada teve 20 navios, que transportaram, aproximadamente, 800 mil passageiros, 100 mil estrangeiros. Com melhores portos, regulação e marketing, os números vão disparar. Milhões de fiéis turistas de cruzeiros americanos e europeus começarão a desembarcar no Brasil.

Se a hipersazonalidade é um grande desafio, a temporada de cruzeiros brasileira vai de outubro a maio: quando estamos na primavera, navios já estão movimentando milhares de turistas em outros destinos do litoral brasileiro, inclusive o de SC, e continuam a fazê-lo até depois da Páscoa, quando os turistas há muito já se foram daqui. Florianópolis precisa desse terminal de cruzeiros. É uma questão de competitividade.

*DIRETOR DE TURISMO DA ACIF

ATUALIZAÇÃO EM 28/03/2013:

Estou convencido de que se Florianópolis se equipasse adequadamente para merecer de volta os cruzeiros (até 2008 recebíamos alguns) o número total de escalas no litoral catarinense cresceria vertiginosamente, dado o momento atual do mercado, em busca de novos portos. O "efeito Floripa" seria sentido inclusive com o aumento de escalas nos destinos da nossa costa que já operam este segmento. E não estou sozinho nesta opinião: a ABREMAR pensa do mesmo modo, assim como lideranças do trade turístico de Porto Belo.

A excelente matéria abaixo, do jornal Notícias do Dia de hoje, não entrou neste mérito, mas mostra o sintoma da ausência de Florianópolis nas rotas dos cruzeiros:


ATUALIZAÇÃO EM 29/03/2013:

Coluna de política do jornalista Moacir Pereira, do Diário Catarinense:

 

ATUALIZAÇÃO EM 1º/04/2013:

Coluna de economia da jornalista Estela Benetti, do Diário Catarinense:

quarta-feira, 27 de março de 2013

Pesquisa da Fecomércio-SC revela: turistas de cruzeiros gastam bem e movimentam muito a economia de Itajaí e região!


A pesquisa teve por objetivo conhecer o perfil dos turistas em trânsito na cidade de Itajaí que embarcaram ou desembacaram, no Píer Guilherme Asseburg, em Itajaí, entre os dias 19 de dezembro de 2012 e 18 de fevereiro de 2013, e, também, identificar ações capazes de alavancar medidas de incremento ao turismo local.

Foram entrevistadas 546 pessoas com idade superior a 18 anos.

A renda média mensal das famílias dos cruzeiristas que desembarcaram em Itajaí está distribuída, principalmente, entre a faixa de renda média que vai de R$ 3.764 a R$ 6.109, com 44,9%.

Os turistas são, em geral, brasileiros (90,1%), oriundos dos estados de São Paulo (52,4%), Minas Gerais (9,9%) e Rio de Janeiro (7,7%). Os argentinos representam 9%, na maioria proveniente da província de Buenos Aires (5,5%).

O turismo de cruzeiros que aporta em Itajaí se caracteriza por um evento familiar: 43,2% dos cruzeiristas viajam em grupos familiares: 32,2% acompanhados de cônjuge e filhos e 11% acompanhados de outros parentes; e viajam com cinco pessoas na média.

Os turistas que visitaram Blumenau foram os que realizaram os maiores gastos, R$ 470,00 no geral, sendo que a compra de presentes e souvenires foi o mais representativo (R$ 321,93). Os visitantes do Beto Carreiro World despenderam, em média, R$ 306,67, e os de Balneário Camboriú, R$ 259,05.

O consumo dos turistas que permaneceram em Itajaí foi de R$ 183,50 em média, sendo mais significativo o gasto com presentes e souvenires, R$ 141,01.

Destaca-se a importância para a economia local do elevado percentual de turistas que frequentou o comércio:



Acesse a íntegra da pesquisa em Fecomércio-SC!

NOTA PESSOAL: Seria interessante ter perguntado se os passageiros que desembarcaram lá gostariam que Florianópolis tivesse um terminal de cruzeiros! De outro lado, senti falta de a pesquisa abordar os turistas que iniciaram seus cruzeiros em Itajaí, inquirindo-os especialmente acerca do meio de locomoção e de gastos com hospedagem e outras despesas na cidade e região antes ou depois do roteiro marítimo, o chamado pré e pos cruise.

Novo terminal de cruzeiros de Bilbao, Espanha, tem design contemporâneo e eco-friendlyl!


No intuito de melhorar o receptivo para turistas cruzeiros, a Autoridade Portuária de Bilbao construiu, a um custo de 1,9 milhões de euros, um novo terminal marítimo de 1.400 metros m², que se encontra em operação desde o início de setembro de 2012.

O edifício tem várias áreas distintas, incluindo check-in e coleta de bagagem, sala de espera, serviços e um Centro de Atenção ao Turista.

Os três principais materiais de construção utilizados foram aço, alumínio e vidro, todos recicláveis ​​e reutilizáveis, harmonizando perfeitamente com o seu entorno.


Grandes clarabóias o inundam de luz natural, dispensando intermináveis sequências de luzes fluorescentes.


Dissecado ao longo do  píer, constitui-se um prisma ortogonal metálico com placas de aço jateadas em preto.


Está localizado a apenas 15 quilômetros de Bilbao, no centro de Getxo, uma das áreas residenciais mais importantes no norte da Espanha.

Próximo a praias magníficas, oferece ao visitante ampla oferta turística, que combina tradição, natureza, arquitetura, cultura e esporte (golfe), além de excelente estabelecimentos comerciais, gastronômicos e marina.


Mais informações (inglês) sobre o Terminal de Cruzeiros de Bilbao aqui e aqui.

NOTA PESSOAL: Florianópolis tem plenas condições de receber equipamentos assim. Faltam vontade política e visão turística de longo prazo.

Como toda atividade econômica de grande porte, os cruzeiros pagam uma fortuna em tributos no Brasil...


O quadro acima, resultado de estudos da Fundação Getúlio Vargas sobre a temporada de cruzeiros 2010/2011 no Brasil, ilustra bem o impacto econômico da atividade em nosso país e destaca o enorme volume de taxas e impostos recolhidos naquele período: R$215,2 milhões!

E ainda aparecem incautos afirmando com ar de autoridade que "cruzeiros não pagam impostos".

O artigo abaixo, publicado este mês (03/2013), detalha a pesada carga tributária a que estão sujeitas as empresas que operam cruzeiros no Brasil:

Tributação dos cruzeiros na costa brasileira

Autores: André de Almeida e Fernando Vaisman

Se não é novidade que a atividade de cruzeiros marítimos vem crescendo exponecialmente no país, o que poucos sabem é que grande parte da receita das empresas que exploram esse ramo não advém diretamente da venda de cabines, mas sim da venda de bens e serviços a bordo.

Assim, além do transporte de passageiros propriamente dito, tantas outras relações comerciais instauram-se dentro dos navios de cruzeiro, como a prestação dos mais variados serviços (spa, massagens, academia etc.) e venda dos mais diversos produtos nos bares e lojas on board, o que demonstra que a atividade em questão é bem mais complexa do que se pode imaginar inicialmente, o que fez com que houvesse a necessidade de um regramento tributário específico.

No âmbito federal, em 1998, foi editada a Instrução Normativa nº137, que instaurou o regime de tributação aplicável atualmente às empresas que exploram a cabotagem turística no país. Por esse diploma infralegal, tem-se que os navios propriamente ditos, bem como as mercadorias que já se encontram a bordo quando do ingresso no país, serão objeto de regime aduaneiro especial, chamado de admissão temporária, pelo qual, inicialmente, todos os tributos federais incidentes na importação encontram-se suspensos até o momento da saída definitiva do navio do território nacional naquela temporada.

Pela regra fiscal, o resultado operacional dessas empresas dever ser tributado.

Primeiramente, dispõe a regra fiscal que o armador estrangeiro deverá constituir representante legal no país que será responsável por uma série de atos, como, por exemplo, promover a importação de mercadorias estrangeiras e calcular e pagar os impostos e contribuições federais devidos, decorrentes das atividades desenvolvidas a bordo do navio ou a ele relacionadas, no período em que permanecer em operação de cabotagem em águas brasileiras.

Ainda de acordo com a IN em questão, no momento do ingresso da embarcação no país, o comandante do navio entregará à autoridade aduaneira um registro de inventário de todas as mercadorias a bordo destinadas à comercialização, além da Declaração Simplificada de Importação, sendo que, para fins de controle, o mesmo manterá, ainda, registro do estoque diário de mercadorias estrangeiras a bordo, que possa identificar o movimento ocorrido no período (saldo inicial, entradas, saídas e saldo final).

Em caso de ressuprimento do navio durante o período em que se encontrar em águas brasileiras, duas possibilidades podem ocorrer: (i) em caso de mercadoria de origem estrangeira, a mesma será transferida do porto de entrada ao navio sob o regime de trânsito aduaneiro, aplicando-lhe a suspensão de tributos aduaneiros tal como se tais mercadorias tivessem adentrado no país juntamente com o navio; e (ii) em caso de mercadoria de origem nacional, o embarque será acompanhado apenas e tão somente da nota fiscal de venda, sendo que nesse caso, a venda a navio operante na costa brasileira não se equipara a uma operação de exportação, não sendo aplicável, portanto, a imunidade tributária inerente às exportações para o fornecedor nacional dessas mercadorias, inclusive, no tocante ao ICMS.

A saída definitiva naquela temporada da embarcação fica condicionada à apresentação de relatório atualizado das mercadorias existentes a bordo, com a indicação dos bens que foram consumidos e comercializados no período, bem como dos Darfs de pagamento de todos os tributos aplicáveis a essa atividade.

Nesse sentido, lembramos que, para as mercadorias importadas que sejam comercializadas no navio durante a temporada deve-se recolher os tributos incidentes sobre a importação, ou seja, o Imposto de Importação (II), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), bem como o PIS e a Cofins-Importação.

Contudo, importante destacar, que as mercadorias destinadas ao uso e consumo da tripulação e dos passageiros na embarcação estrangeira e não à comercialização a bordo não estão suscetíveis à tributação incidente sobre a importação, entendimento este, inclusive, com eco na jurisprudência administrativa que vem se formando ao redor do tema, o que deixa claro a importância de realizar-se no registro de inventário uma descrição extremamente minuciosa acerca de quais mercadorias são destinadas ao consumo dos passageiros e tripulantes e quais são destinados à comercialização dentro do navio.

Além dos tributos incidentes na importação das mercadorias que serão comercializadas on board, a regra fiscal determina que o resultado operacional dessas empresas estrangeiras seja tributado no país pelo PIS/Cofins e pelo IRPJ e CSLL.

Nesse sentido, em relação ao IRPJ e CSLL, aplica-se a modalidade do lucro presumido, justamente pelo fato dessas embarcações não possuirem escrituração contábil que permita a apuração pelo Lucro Real com percentuais específicos previstos pela legislação, além de sujeição das receitas à tributação pelo PIS/Cofins.

André de Almeida e Fernando Vaisman são, respectivamente, sócio e advogado do Almeida Advogados

Cruzeiros são indutores de investimentos na humanização da infraestrutura turística urbana em Acapulco, México!


Cerca de US$ 200 milhões estão sendo investidos para renovar a infraestrutura das principais áreas turísticas de Acapulco, de acordo com Octavio Gonzalez, diretor-geral da autoridade portuária. As melhorias vão de passagens para iluminação pública a transporte público.

Ele disse que será melhorado o pavimento para excursões terrestres e que certas ruas do centro serão dedicadas a pedestres e fechadas para o tráfego. A maioria das melhorias estão ocorrendo em áreas adjacentes ao porto de cruzeiros.

"Em 2014, acho que a primeira fase dos projetos de melhorias serão concluídas em áreas próximas ao porto, permitindo uma melhor mobilidade para os turistas", disse Gonzalez. "Com o melhorias no pavimento, na iluminação pública e na arborização, a área vai parecer nova."

Ele explicou que a maioria das atualizações são orientadas para o centro, que já vinha sendo largamente ignorado. A Fundação Slim está envolvida, de acordo com Gonzalez, que tem um programa de renovação de edifícios históricos em cidades mexicanas.

Um novo túnel vai ligar a região da Baía ao distrito de Diamond.

Continue lendo (inglês) em Cruise Industry News!

NOTA PESSOAL: Florianópolis (SC) seria enormemente beneficiada com a implantação de um terminal de cruzeiros, equipamento que é permanente indutor de melhorias na qualidade da infraestrutura sob o ponto de vista da dimensão humana. Cruzeiristas, tem geral, gostam de caminhar.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Incheon, porto sulcoreano próximo a Seul, tem recebido milhares de cruzeiristas chineses "roubados" do Japão!

A cidade de Incheon tornou-se mundialmente conhecida por conta de uma obra de engenharia: sua gigantesca ponte de 18,4km sobre o mar da Coréia do Sul (vide fotos abaixo).


Porém, o fato de estar localizada a poucos quilômetros da capital Seul aliado à mais recente crise diplomática entre a China e o Japão, ocasionou um forte crescimento no número de escalas de cruzeiros por lá.



Foram apenas oito paradas em 2012 e já estão previstas 110 em 2013, com cerca de 120 mil chineses ricos desembarcando.

Como não poderia ser diferente, autoridades locais já planejarem a construção de um terminal marítimo privativo de passageiros, que ficaria pronto por volta de 2016, pois estas são as atuais condições de desembarque...


Continue lendo (inglês) em Korea JoongAng Daily!

NOTA PESSOAL: Sem investir de forma consistente em infraestrutura para receber cruzeiros marítimos e com os destinos sem espírito associativista, a América do Sul está perdendo feio em competitividade para a Ásia...

Terminal de Cruzeiros de Cingapura quer ser porta de entrada para "Caribe Asiático"! Só a Indonésia tem 17.000 ilhas!

O moderno Marina Bay Cruise Centre, em Cingapura!

Com posição estratégica na Ásia, Cingapura quer ser a porta de entrada para o chamado "Caribe Asiático".

Neeta Lachmandas, assistente executivo-chefe do Singapore Tourism Board , deu inédita entrevista sobre os enormes investimentos turísticos lá realizados, entre eles o novíssimo terminal de cruzeiros inaugurado no fim de 2012.

Continue lendo (inglês) em Prevue!

NOTA PESSOAL: Chega a ser angustiante a irresponsabilidade com que o Brasil encara o mercado de cruzeiros, criando toda a sorte de dificuldades para a expansão da infraestrutura no setor e para a operação dos navios em nosso litoral. Em Florianópolis a displicência - que ainda persiste - chega a ser criminosa, tamanhas oportunidades de emprego, renda e geração de tributos são desperdiçados. Enquanto isto, novos destinos seguem em passo acelerado, ganhando competitividade. Cingapura é caso exemplar!

Terminal de cruzeiros offshore na Austrália pode criar dois novos surfspots! Seria solução também para Floripa?

No contexto de uma proposta de masterplan para o Broadwater, em Golden Coast, Austrália, está sendo pensado alternativamente  um terminal de cruzeiros offshore, lançado fora da costa e a ela ligado por uma ponte, opção que seria mais barata por demandar menor dragagem (cerca de 75 milhões de dólares australianos) e criaria um recife natural criando dois spots com excelentes ondas para a prática do surf!

Inúmeras vantagens sócio-ambientais e econômicas são apontadas em relação aos outros projetos que atenderam ao chamado de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) local.

Contempla todas as facilidades de um terminal de cruzeiros com dois berços, além de marina com vagas molhadas, inclusive para megaiates, e outras amenidades.




Seria uma solução para Florianópolis? Por aqui  não está descartada a hipótese de um terminal flutuante na entrada da Baía Norte da Ilha de Santa Catarina, entre esta e o município de Governador Celso Ramos...




A idéia de um terminal de cruzeiros flutuante, ligado à costa apenas por transporte marítimo, não é nova e vem sendo defendida para Gênova (Itália) por um escritório de arquitetura holandês:

Santa Catarina precisa de um plano estadual contemplando macrodrenagem, dragagem e fixação de barras de rios e canais!

Barra do Rio Biguaçu, assoreada, oferece riscos à navegação e de enchentes

É lamentável o pouco esforço feito para promover o desenvolvimento socio-econômico do nosso litoral através do modal aquaviário. Praticamente só se pensa em rodovias! 

Arrastam-se há anos problemas de assoreamento de rios e canais por falta de um plano contemplando de macrodrenagem, dragagem e fixação de suas barras, causando sérios problemas ao fluxo náutico, à pesca (como em Passo de Torres e Itapoá) e agravando enchentes.

Caso típico é o do Rio Tubarão. Mais de duas mil famílias de pescadores artesanais dependem da abertura periódica da barra da Lagoa do Camacho, em Jaguaruna. O processo de dragagem é necessário para manter a salinidade e possibilitar a entrada de peixes e crustáceos, relata o Jornal Notisul!

O quadro se repete, por exemplo, em Balneário Barra do Sul, onde cerca de 800 famílias de pescadores estão impossibilitadas de exercer sua atividade, conforme ata de audiência pública realizada este ano, relativa à reabertura do Canal do Linguado, na Baía Babitonga.

Biguaçu, cidade vizinha a Florianópolis nas águas da Baía Norte da Ilha de Santa Catarina, há anos está atolada em luta semelhante, conquistando progressos muito lentamente face a importância da obra!

domingo, 24 de março de 2013

A Grande Viagem - n. 2


Disse no último domingo que vez por outra é preciso perguntar-se: "Qual o sentido da minha existência?". Afirmei que sem dúvida há uma resposta e também que estar permanentemente consciente disto seria "manter-se ILUMINADO".

Prometi voltar ao assunto hoje e o faço neste momento.

Em nosso dia realizamos uma série de ações sem muita reflexão quanto a seu sentido maior e isto efetivamente se dá por falta de estarmos em maioria desconectados quase que o tempo todo do sentido de nossa própria existência, por horas, dias, meses, anos a fio...

Mesmo as tarefas mais simples do nosso cotidiano poderiam estar revestidas de luz enobrecedora se atentássemos para a importância de cada uma, selecionando aquelas de fato fazem algum sentido e parando de perder tempo com outras que apenas... consomem tempo inutilmente ou, pior, abreviam nosso tempo de vida "previsto".

Que possamos seguir tendo fé no que fazemos e dizemos...

E até o próximo domingo.

Fim de semana pra lá de "roots" em Florianópolis e São José da Terra Firme! Ricaldinho, Sopa de Siri, Boi de Mamão...

RICALDINHO DA ILHA - SÁBADO A TARDE

Não fosse a boa música, a gente amiga, a paisagem estonteante e a localização estratégica, o "Ricaldinho da Ilha" já valeria muito apenas pela sua qualidade gastronômica!

Variedade imensa de restaurantes, chefs e personalidades de Florianópolis têm reservado o dia 23 de março, todos os anos, para confraternizar com centenas de manezinhos de nascimento ou convicção, preparando com muito amor no aniversário da cidade e do colunista Ricardinho Machado seus melhores caldinhos: de cozido, de feijão preto, de feijão branco, de marreco, de ostras, de lulas, de ossobuco, de capeletti, de berbigão, de camarão, de carne seca... Uma infinidade deliciosa! Para matar a sede, tinha até caldo de cana geladíssimo feito na hora...

Este ano o evento caiu em um sábado.

 Caminhando pelo calçadão da Baía Norte em direção ao "Ricaldinho"! 

 Ao fundo o "Parque Náutico Walter Lange", já preparado para uma das festas mais "roots" de Floripa!

 Dia espetacular no sábado, aniversário de 287 anos de Florianópolis!

Ricardinho Machado (braços abertos), feliz da vida, e a Corte Momesca!
Foto (editei em preto e branco) da página do evento no Facebook

Amigos Luis Carlos Semprebom e Luis Carlos Furtado Neves.
Companheiros de lutas! 


SESSÃO SOLENE DA CÂMARA MUNICIPAL - SÁBADO A NOITE

Nunca tinha comparecido à Sessão Solene da Câmara Municipal de Florianópolis, evento alusivo ao aniversário da cidade em que são outorgadas comendas parlamentares.

Foi uma cerimônia belíssima, de grande valor cultural e cívico, tanto pelas apresentações musicais realizadas quanto pelos discursos de forte resgate histórico e, digamos, geográfico, pois foi rememorada toda a evolução da urbe, desde o seu início e revisitada toda a sua constituição natural.

A surpresa da noite foi o querido amigo vereador Guilherme Botelho entoando afinadíssimo, afinal é cantor profissional,  a Canção Praieira n. 4, aqui em versão coral (assim que tiver o vídeo da performance do vereador, substituo).

Crédito (editei em preto e branco): Cristiano Estrela/Agencia RBS


7º CONCURSO DE SOPA DE SIRI DE SÃO JOSÉ - DOMINGO A TARDE

Em um futuro que esperamos seja para logo, poderemos atravessar a Baía Sul via transporte marítimo urbano, como já se dá entre Porto Alegre e Guaíba mas, por enquanto, a única solução viável ainda é atravessar desde a Ilha de Santa Catarina via ponte Colombo Salles.

Concurso de Sopa de Siri de São José é festa que eu não conhecia. Espetáculo!

Realizada no Centro Histórico de São José, logo abaixo da praça Hercílio Luz, pertinho da Baía Sul, reúne a boa gente josefense em uma tarde de gastronomia local e cultura: sopa de siri, pirão com linguiça e feijão (cozida dentro de uma feijoada) e apresentação de Boi de Mamão!

Siris gigantescos surgem de um panelão de sopa!

Tão grandes eram os siris que a metade de um só mal cabia!
Preço?! Inacreditáveis R$3,00 por um prato cheio...

Este "momento" é o que se pode chamar de escolha do ponto de atraque...
Sim, comendo com as mãos mesmo! Pratos de barro.

E a arte é esta: sugar a deliciosa carne do crustáceo, cozida dentro da suculenta sopa, que leva também arroz! Delícia!

 Pelo meio da tarde começou uma das mais belas apresentações de Boi de Mamão que já vi! 

 Uma grande verdade!

 O grupo folclórico era da vizinha cidade de Palhoça.

 Bonito ver jovens levando adiante nossa tradição açoriana!

 Movimentos de grande intensidade!

 Coreografia precisa!

 Entram os bichos para alegria da criançada!

 Benzedura para o Boi levantar...

 O Boi levantou!

Alegria!

 Força...

 Graça...

 Até os pequenos participam!

 A indispensável Bernunça!

 O Boi vem bem pertinho de toda a gente...

 A engraçadíssima Maricota!

 A Maricota e o Marido...

 Toda a "elegância" da Maricota!

 A Cuca enfrenta o Cavaleiro!

 E a Maricota gira...

 As crianças ficam como que hipnotizadas pelo grandioso espetáculo!

Ano que vem eu volto!!!

Tanto o Ricaldinho da Ilha quanto o Festival de Siri foram divulgados pelo borbulhante amigo Carlos Damião em sua coluna deste fim de semana: