sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Cruzeiros deixarão R$655 milhões no Rio. E Floripa?!


Em cenários de crise econômica, a busca por mais escalas de cruzeiros é fórmula certeira praticada com êxito em todo o mundo, dinamizando economias locais e, por consequência, gerando mais movimento em toda a grande cadeia produtiva do turismo, incrementando a arrecadação tributária, especialmente a municipal.

Com a desvalorização da moeda brasileira, há um forte crescimento do turismo interno e na atração de turistas ao Brasil, favorecendo também os cruzeiros em nosso litoral.

Sem nada ter feito para se inserir neste bilionário mercado global, Florianópolis permanece fora da temporada de cruzeiros, atualmente de sete meses (quebra da sazonalidade no turismo!), com gigantescas perdas para nossa economia e para o caixa da Prefeitura que, ao invés de fomentar a atividade econômica, só faz aumentar e criar tributos.

O jornal GLOBO informa que o número de turistas previsto para a próxima temporada de navios no Rio, que lá vai de 15 de novembro a 29 de abril, será recorde: 565 mil, ou 15% a mais que na temporada anterior. Serão 109 atracações, 28 delas de navios vindos do exterior. Com base numa estimativa de gastos diários dos turistas feita pela Associação Brasileira dos Operadores de Turismo Receptivo Internacional (BITO), a previsão é que, no período, os visitantes deixem R$ 655 milhões na cidade.

Conforme antecipou, nesta quinta-feira, a coluna de Ancelmo Gois, também no jornal GLOBO, na semana do próximo carnaval, a capital carioca vai receber, por via marítima, 85% mais turistas do que em 2015: serão 130 mil e 30 atracações de navios no Pier Mauá em 2016, contra 70 mil passageiros e 14 chegadas este ano. Sete atracações serão de navios provenientes de cidades do Brasil; as demais, dos Estados Unidos, do Japão e de países da Europa.


A Prefeitura do Rio aposta que em, a permanecer o cenário de crise, o número de turistas de cruzeiros chegue a 1 milhão no Rio em 2025. Porém, se a crise for superada, este número subiria para 2 milhões.

Acorda, Floripa!!!

domingo, 25 de outubro de 2015

Lixo retirado do mar: recorde (também) a lamentar


Segundo artigo publicado pelo Instituto Ciência Hoje, "o estudo do lixo marinho tem bases científicas e envolve, em todo o mundo, cada vez mais pesquisadores e tomadores de decisão. Todos engajados na luta pela diminuição desse problema social e ambiental.".

Os impactos ligados à presença do lixo no mar começaram a ser observados a partir da década de 1950, mas somente em 1975 foi definido o termo ‘lixo marinho’, hoje consagrado.

A Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, diz que é "lixo marinho" todo material sólido de origem humana descartado nos oceanos ou que os atinge por rios, córregos, esgotos e descargas domésticas e industriais.

As fontes do lixo oceânico são comumente classificadas como "marinhas" (descartes por embarcações e plataformas de petróleo e gás) e "terrestres" (depósitos e descartes incorretos feitos em terra e levados para os rios pelas chuvas e daí para o mar, onde também chegam carregados pelo vento e até pelo gelo).

Na "Estratégia de Honolulu" - documento fruto de conferência internacional sobre o tema, a remoção de lixo acumulado no ambiente marinho é um dos eixos de ação.

De fato, ao redor do mundo, como uma das respostas ao aumento do "lixo marinho", tornaram-se frequentes os chamados "muitirões de limpeza", com a participação de voluntários, entidades governamentais e não governamentais, empresas.

A ACATMAR, por exemplo, que é uma associação náutica catarinese, em louvável iniciativa, no último dia 24/10 liderou esforço conjunto que retirou 7 toneladas de lixo da Praia de Palmas, no município de Governador Celso Ramos, anunciado como um novo recorde em relação a mutirões anteriores que protagonizou. 

Paradoxalmente, é marca a ser comemorada e lamentada. Comemorada por entregar uma praia agora mais limpa e à altura do selo ambiental Bandeira Azul que almeja. Lamentada pois é prova cabal de que muito lixo continua a ser descartado em terra e que o mar permanece sendo encarado como um "lixão" por muitos que têm nele seu ambiente de trabalho e ou de lazer.

Por isto a "Estratégia de Honolulu" inclui outros dois eixos de ação: reduzir o lixo marinho gerado em terra e reduzir o lixo marinho gerado no mar.

Naturalmente, reduzir o lixo gerado vai muito além do descarte correto do lixo, ganhando relevância atitude fundamental no dias de hoje: o consumo consciente, que passa por esclhas escolhas ecológicas de compra (qualidade e quantidade) e de consumo (uso compartilhado, por exemplo, de roupas a automóveis, locais de trabalhos, hospedagem domiciliar).

Portanto, que no futuro, como resultado de uma profunda mudança em nossos hábitos de consumo e na nossa forma de descartar do lixo, possamos comemorar a retiradas cada vez menores de lixo marítimo nos mutirões de limpeza, até que nenhum lixo volte a encontrado, de baganas de cigarro a grandes volumes.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Pescadores terão regularização fundiária


Associação dos Pescadores do João Paulo, presidida pelo pescador artesanal Silvani Ferreira, reuniu-se na última segunda-feira (19/10) para, entre outros ítens em pauta, deliberar sobre as 21 notificações realizadas pela SPU na comunidade tendo por objeto ranchos e residências daquela comunidade pesqueira em terrenos de marinha.

Estamos alinhando um concerto institucional entre a entidade, a SPU e a Prefeitura, com vistas à regularização fundiária na praia do João Paulo, beneficiando quase 50 famílias que vivem da pesca ou estão tradicionalmente inseridas na comunidade.

O secretário da Pesca e Aquicultura da capital, vereador Roberto Katumi, já colocou-se à disposição para o que for preciso.

A SPU, por sua vez, marcou reunião com a Associação de Pescadores para 27/10/2015.

O assunto vem sendo acompanhado de perto, também, pelo presidente da Comissão de Pesca e Aquicultura da Câmara Municipal, vereador Vanderlei Farias (Lela).

Outros itens da pauta foram a missão técnica que levará dezenas de pescadores e pescadoras da comunidade e outras lideranças da pesca na Ilha de Santa Catarina a São Francisco do Sul e a reunião a ser realizada com engenheiros da empresa Prosul sobre aspectos operacionais do trapiche pesqueiro e multiuso que a Prefeitura irá construir no João Paulo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

AÇORES: Tradições, Sustentabilidade e Desenvolvimento Náutico


Nossos primos açorianos tem muito a nos ensinar! 

Vale assistir atentamente a esta interessante matéria da TV local gravada em Praia da Vitória (imagem), na Ilha Terceira, porto de onde para cá migraram muitos de nossos antepassados!


Governo Federal ataca ranchos de pesca em Florianópolis!


Em São Sebastião (SP), a Prefeitura, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), vem realizando vistorias integradas com a SPU (Superintendência do Patrimônio da União) em ranchos de pesca do município.

A ação objetiva a regularização e também a possibilidade de concessão de espaço para implantação de novos ranchos de pesca. 

Representantes do Departamento de Pesca da secretaria, e agentes da SPU, vinculada ao Ministério do Planejamento, conferiram as condições nos ranchos já existentes e examinaram locais apontados por pescadores para possíveis novos ranchos em São Sebastião.

Os ranchos de pesca, esclarece release da própria Prefeitura de São Sebastião, são construções que servem para o armazenamento de pequenas embarcações e material de pesca. 

Por serem construídos em faixas de terrenos de marinha, são acompanhados pela SPU, que tem a responsabilidade do gerenciamento deste perímetro. 

Em paralelo, a Prefeitura de São Sebastião atua com trabalho de fiscalização e orientação à comunidade pesqueira local.

Meu bisavô em 1921 fundou a primeira Colônia de Pescadores de SC, a Z-2, em São Francisco do Sul, sob os auspícios da Marinha do Brasil e sob coordenação direta do comandante Frederico Villar. Foi notável parceria entre o Governo Federal da época e nossos pescadores: mantinha 14 (quatorze!) escolas.

Em sua obra Fagulhas (1927), meu bisavô, com sua expressão superior, aos 41 anos, descreve o contexto no qual a "Z-2" foi fundada, seis anos antes:

"No município de São Francisco, restrito campo das minhas observações pessoais, desde que me foi confiada, por Frederico Villar, a incumbência de organizar uma colônia de pescadores, oferece aspectos verdadeiramente alarmantes a importante questão social que, em virtude da sua complexidade, só poderá ser solucionada no curso de algumas gerações, mediante o emprego sistemático de medidas governamentais ou de iniciativa particular."

Além da assistência médica e farmacêutica gratuitas, da criação de asilos para órfãos e mendigos, o fundador da Colônia de Pescadores Z-2 dá destaque a:

"- difundir a instrução entre as aludidas populações, proporcionando-lhes, desse modo, o conhecimento da sua própria situação;

"- incentivar o cooperativismo;

"- estimular, enfim, por todos os meios e modos, o trabalho destes nossos patrícios, cujas qualidades intrínsecas de caráter, são de molde a construir segura garantia de que poderão eles tornar-se ainda elementos úteis à Pátria e prestimosos colaboradores do engrandecimento nacional."

Porém, nos dias de hoje, em Florianópolis, temos isto:


Diversos pescadores artesanais da praia do João Paulo sendo notificados de forma agressiva pela SPU por conta de ranchos supostamente irregulares. Ou seja, ao invés de o Governo Federal na atualidade, respeitando as comunidades tradicionais, promover um concerto institucional em linha com a Prefeitura, procedendo ao cadastro, "separando o joio do trigo", propondo rancho padrão através de Termo de Autorização de Uso Sustentável para quem viva da pesca ou tenha nela sua principal ocupação, a SPU enfia os pés pelas mãos e toca o terror, com todo o peso estatal, nos nossos pescadores, com notificação escrita de forma incompreensível pela gente simples do mar! 

Estamos agendando reunião com toda a comunidade pesqueira do local, a segunda maior de Florianópolis, para o devido encaminhamento jurídico-institucional. 

Sorte que lá há uma grande e iluminada liderança: Silvani Ferreira, presidente da Associação dos Pescadores Artesanais do João Paulo. 

Também já estamos articulando com o presidente da Comissão de Pesca e Aquicultura da Câmara Municipal, vereador Vanderlei Farias, com vistas a uma agenda urgente na SPU e na Prefeitura.
Pescadores em pânico: sem rancho não há como guardar em (relativa) segurança os petrechos de pesca e, sem pesca, como vão sobreviver?

PESCADORES! A regularização de residências, ranchos e estaleiros em praias e terrenos de marinha é possível! 

Bastaria a SPU ter articulado com a Prefeitura de Florianópolis ação social com vistas ao disposto na Portaria 89/2010.

Estamos atentos, também, para o fiel cumprimento pela SPU do rito administrativo estabelecido por seu Manual de Fiscalização, com atenção especial desde a página 81 até 111.

Isto no que referido Manual não conflitar com a Constituição da República e a Lei 9.974/1999 - que estabelece o processo administrativo no âmbito da Administração Federal, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração - entre outras normas hierarquicamente superiores.
Eventuais dúvidas, favor enviar mensagem para ernestosaothiago@hotmail.com ou via Whatsapp/SMS (torpedo) para (48) 9949.9613

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Porto Belo poderá receber cruzeiros internacionais


Faz quase 10 anos a mobilização pelo alfandegamento de cruzeiros em Porto Belo! 

Falta de vontade política e de comprometimento do Governo Federal com o desenvolvimento do turismo náutico.

Release distribuído pela Prefeitura:

A Polícia Federal (PF) realizou visita técnica na IPT (Instalação Portuária Turística) de Porto Belo nesta quarta -feira, 7. O grupo composto por 10 policiais, entre eles o Delegado Regional Executivo da PF, Ricardo Dottori Gaspar, e o chefe do departamento de Imigração, Germano Di Ciero Miranda, conheceram a estrutura de receptivo do município. Essa é a vistoria final do píer municipal turístico para a anuência da Polícia Federal em relação ao processo de alfandegamento junto a Receita Federal do Brasil.

O prefeito Evaldo Guerreiro ressalta a união das forças políticas para que o município consiga o tão sonhado alfandegamento.  "Em 2013 recebemos o título de primeiro porto turístico do Brasil. Desde então, buscamos o apoio de ministros, deputados e senadores para obter a liberação da Receita Federal. Este ano, conseguimos o compromisso de uma solução até dezembro", ressaltou o prefeito.

O presidente da Fumtur (Fundação de Turismo), Claudio Souza, destaca a capacidade de articulação.  "O prefeito Evaldo conseguiu unificar lideranças políticas catarinenses para auxiliar nesse procedimento. Cabe destacar o empenho dos deputados Décio Lima, Esperidião Amim e Mauro Mariani, além do senador Dario Berger e da ex-ministra Ideli Salvatti", lembrou Cláudio.

Ele enfatiza ainda a retomada das escalas de navios.  "Hoje, devido aos esforços do prefeito Evaldo e do vice, Giovanni, e também da equipe técnica da Fumtur, voltamos a ocupar o primeiro lugar no número de escalas de cruzeiros marítimos de Santa Catarina. A previsão é que 80 mil passageiros e tripulantes venham para a temporada. São 28 escalas entre novembro e março de 2016", argumentou.

Na sexta-feira, 9, será a vez dos técnicos da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários)  conhecerem a estrutura para o receptivo de navios de Porto Belo.

Fonte:

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Comunidade comemora primeiro cruzeiro em anos!


Amber Cove, o terminal de cruzeiros de US$ 65 milhões da Carnival Cruise Lines em Puerto Plata, na Província de Maimon, República Dominicana, entrou em operação hoje recebendo cerca de 3.000 turistas que chegaram a bordo do Carnival Victoy e inundar as ruas e o comércio.

São esperados cerca de 400 mil turistas por ano!

Reportagens das TVs locais atestam a grande expectativa local quanto ao desenvolvimento socioeconômico que será gerado pela retomada da atividade de cruzeiros na cidade:




segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Prefeitura anuncia verba para trapiche do João Paulo


Release divulgado pela Prefeitura:

O tão sonhado trapiche no bairro João Paulo, Norte da Ilha, será uma realidade dentro de poucos meses. O Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, aprovou o repasse para realizar a obra, que agora só depende das licenças ambientais para começar.

O trapiche de concreto terá 250 metros de comprimento, em forma de T, protegido de ressacas cíclicas, um sistema de “fence” atenuando as ondas sem impactar o leito do mar (longarinas verticais), pontões flutuantes para os barcos de pesca e lado direito para expansão de vagas e barcos de passagem.

O valor total da obra é de R$ 3,8 milhões, sendo R$ 2,3 do governo federal e R$ 1,5 da prefeitura. O prazo para execução é de 12 meses.

Agora, com projeto aprovado pelos pescadores e com recursos em mãos, só restam as licenças ambientais. A Secretaria de Obras já deu entrada do pedido na Fatma, que prometeu analisar o projeto em até 60 dias. Assim que Prefeitura receber o parecer favorável, irá abrir a licitação. A expectativa é começar a obra no primeiro semestre de 2016.

Fonte e mais imagens:

Deu no Regata News! Audiência Pública sobre Cruzeiros Marítimos em Florianópolis


A movimentação econômica total (impactos diretos, indiretos e induzidos das armadoras e dos cruzeiristas e tripulantes) contabilizou R$ 2,142 bilhões na última temporada brasileira.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Artigo: "A respeito do direito da Orla"


Trecho:

Sonhos familiares de moradia e lazer que viram pesadelo porque atacados pelos (des)governos, propriedades consolidadas sob ameaça de grilagem pública, humildes pescadores patrolados pela burocracia insensível, operadores turísticos impedidos de atuar por regras inexistentes em destinos competitivos, projetos que para saírem do papel só sob ordem judicial!

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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Lisboa: Royal Caribbean sócia em terminal de cruzeiros


A construtora Alves Ribeiro vai ser a responsável pela edificação do novo terminal de cruzeiros de Lisboa, que terá um investimento total de 23 milhões de euros, disse hoje à Lusa fonte da LCT -- Lisbon Cruise Terminals.

"Após um processo de pré-seleção, passaram à fase final as empresas: Alves Ribeiro, Ferreira Construções, em consórcio com a HCI, e MotaEngil, tendo a empresa Alves Ribeiro conseguido a adjudicação do projeto", lê-se num comunicado da LCT.

O contrato para a construção do novo terminal foi assinado na quarta-feira à tarde entre a Alves Ribeiro e a LCT, consórcio representado pela Global Ports Holding, Grupo Sousa Investimentos, Royal Caribbean International e Creuers Del Port de Barcelona, que tem a concessão do terminal por 35 anos.

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http://www.sol.pt/Mobile/Noticia/414367