segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Maceió investe em Cruzeiros Marítimos de olho no futuro

Foto: Cláudia Galvão/Alagoas24Horas/Arquivo

Temporada de cruzeiros em Maceió terá o dobro de transatlânticos

A partir de novembro, Maceió deverá receber 65 transatlânticos para a temporada 2009/2010 de cruzeiros, o dobro da temporada 2008/2009. As embarcações trarão quase 200 mil visitantes para a capital Alagoana.

Segundo a secretária municipal de Turismo, Claudia Pessoa, a chegada dos cruzeiros incrementa os negócios de vários empreendedores. “Há estudos que apontam que esses turistas gastam em média R$ 300 por dia nas cidades que visitam. Eles contratam passeios, visitam pontos turísticos, vão a restaurantes e compram souvenires”, contabiliza Cláudia.

Segundo ela, além do dinheiro que circula na nossa economia, o turismo marítimo é uma ótima oportunidade de divulgação para os roteiros alagoanos. “Muitos turistas se encantam pela beleza da cidade e voltam para conhecer melhor o nosso potencial em outra temporada. É um investimento para o futuro”, diz.

Visando traçar estratégias para receber melhor os turistas, a Secretaria Municipal de Promoção do Turismo, Indústria e Comércio (Semptur) está promovendo reuniões com as agências de receptivos e outros órgãos da Prefeitura para desenvolver ações conjuntas entre o setor público e privado.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Clipping de entrevistas para Rádio e TV sobre a realização do GT Náutico do MTur em Florianópolis (SC)


Cruisng On Line divulga GT Náutico do MTur realizado em Florianópolis na ACIF


Milton Sanches (Diretor Geral da CVC Cruzeiros), Cadu Bueno (Presidente da BRASILCRUISE), Lia Bergman (Secretaria Especial dos Portos) e Ernesto São Thiago (Porto Turístico Internacional Santa Catarina), no embarque para a visita técnica de helicóptero entre Florianópolis e São Francisco do Sul (SC)

Foi realizada na ACIF - Associação Comercial e Industrial de Florianópolis -, a primeira reunião do GT Náutico do Ministério do Turismo fora de Brasília, por uma iniciativa conjunta da ACIF e da ACATMAR - Associação Catarinense de Marinas, Garagens Náuticas e Afins.

Uma extensa relação de autoridades federais, estaduais e municipais e executivos do Turismo Náutico brasileiro - incluindo MTur, Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho, Secretaria Especial dos Portos, CVC Cruzeiros, MSC Cruzeiros, e secretários estaduais e municipais de turismo - compareceu à reunião.

A quantidade e qualidade de pessoas presentes fez da reunião a mais prestigiada do grupo desde sua fundação. A sexta-feira, 21/8, foi um dia de intensos trabalhos e de articulação em favor do Turismo Marítimo e Náutico no Brasil, com um foco mais concentrado em SC em dado momento, sempre com um perfeito equilíbrio no tatamento dos temas Cruzeiros Marítimos, Portos Turísticos e Marinas e Embarcações de Lazer, atentos à pauta de buscar caminhos para prover em curto prazo o país de infra-estrutura náutica e mão de obra especializadas em quantidade e qualidade suficientes para melhor explorar o enorme potencial nacional no segmento e fazer frente à demanda crescente por equipamentos e pessoal.

A representante do Ministério do Trabalho mencionou que há R$300 milhões disponíveis para capacitação, mas a iniciativa privada não apresenta projetos, aproveitando para encaminhar à ACIF modelos de projeto prontos para que a entidade possa buscar recursos na área.

No sábado o GT Náutico do MTur dividiu-se em dois grupos para as visitas técnicas : O primeiro grupo seguiu por terra para conferir as urgentíssimas obras do Terminal Marítimos de Passageiros de Itajaí; a Tedesco Marina e o bondinho do Parque Unipraias em Balneário Camboriú; o projeto do novo píer turístico de Porto Belo, também urgente, e, finalmente, de passagem, foi mostrada a área do projeto conceitual do Porto Turístico Internacional Santa Catarina entre a BR 101 e a Baía Norte da Ilha de Santa Catarina, na Grande Florianópolis, que mereceu especial atenção da representante da Secretaria Especial dos Portos (SEP), Lia Bergman.

O outro grupo, formado por Milton Sanches (CVC), Cadu Bueno (BrasilCruise), Lia Bergman (SEP) e Ernesto São Thiago (PTISC), seguiu de helicóptero, sobrevoando todo o litoral Centro-Norte de SC a partir de Florianópolis, tendo ampla visão da área do projeto conceitual do Porto Turístico Internacional Santa Catarina e sua contextualização na Baía Norte.

Do PTISC, o grupo seguiu para São Francisco do Sul, onde foram inspecionados o excelente Terminal Marítimo de Passageiros, pronto para o uso; o projeto do respectivo píer para atracação de tenders e cruzeiros com marina anexa; a alternativa secundária de atracação no terminal de conteineres privado e algumas atrações locais, como o passeio pelo casario histórico, o Museu Nacional do Mar, os tours náuticos e o acervo particular do futuro Museu do Uísque, que já é o segundo maior do mundo.

De volta ao helicóptero, o grupo fez novo sobrevoo pelo litoral catarinense, com destaque para Governador Celso Ramos, porto turístico de fundeio em perspectiva, e Porto Belo, onde os dois grupos se reuniram e de onde retornaram, por via rodoviária, a Florianópolis.

O helicóptero e o ônibus utilizados para o deslocamento dos grupos foram cedidos pelo Governo do Estado de SC.

Além de todas as belas perspectivas de sucesso para o futuro do Turismo Náutico catarinense decorrentes do evento, é importante registrar legados imediatamente perceptíveis:

1 - O convencimento, tanto dos representantes do poder público quanto da iniciativa privada, de que a implantação de um porto turístico para a Grande Florianópolis, na borda continental da Baía Norte, em local de apelo turístico e distante de qualquer unidade industrial, é demanda de extrema urgência (a documentação de consenso produzida no evento o comprova) e merece todos os esforços conjuntos possíveis e necessários para que seja realizado;

2 - A confirmação de que os portos turísticos de São Francisco do Sul, Itajaí, Porto Belo e Imbituba devem receber todo o apoio necessário na liberação urgente dos recursos que pleiteiam para melhor receberem os Cruzeiros Marítimos;

3 - A notável conquista de uma escala experimental de um navio da CVC Cruzeiros, mediante fundeio em São Francisco do Sul, já nesta temporada, mesmo navio que, tendo a bordo um evento de hotelaria envolvendo estudantes e profissionais do segmento, em seguida a São Francisco do Sul realizará escala de fundeio também em Florianópolis, alterando a triste perspectiva de que não seria realizada nenhuma escala de cruzeiro na capital catarinense no próximo verão.

Os organizadores do evento e representantes do turismo de SC agradeceram ao apoio de Milton Sanches, diretor da CVC Cruzeiros, e de Cadu Bueno, presidente da BrasilCruise.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Do blog do Tolentino: ACIF sedia reunião nacional sobre turismo náutico

O jornalista Marcelo Tolentino é repórter de política do jornal Notícias do Dia,
que circula na Grande Florianópolis e em Joinville.

A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), em parceria com a Associação Catarinense de Marinas, Garagens Náuticas e Afins (Acatmar), sedia nesta sexta-feira (21), reunião do Grupo de Turismo Náutico do Ministério do Turismo (GT Náutico do MTur). É a primeira vez que o encontro acontece fora de Brasília. Na oportunidade, autoridades federais, de Santa Catarina e de outros Estados, além de empresários e representantes de entidades ligadas ao turismo e à indústria náutica, irão discutir o potencial catarinense, as demandas e o planejamento que está sendo realizado também em nível nacional.

“O desenvolvimento do turismo é uma das ações prioritárias da ACIF e os segmentos náutico e marítimo se inserem nesse contexto de forma especial”, afirma o diretor de Turismo da entidade, Ernesto São Thiago, idealizador do projeto conceitual do Porto Turístico Internacional Santa Catarina e membro da Acatmar. “Apesar de cercada pelo Atlântico e por duas baías abrigadas; contando com um litoral apropriadamente recortado e com a Lagoa da Conceição de brinde, a capital catarinense está muito longe de aproveitar todo o seu imenso potencial para o turismo náutico, grande gerador de empregos, renda e receita tributária. Igual dificuldade, em maior ou menor grau, se dá em outros destinos turísticos do litoral catarinense”, afirma.

Segundo São Thiago, entre os principais entraves para o desenvolvimento do segmento, especificamente na região da Grande Florianópolis, está a falta de infra-estrutura. “Na próxima temporada, apesar de sermos o segundo destino mais solicitado do Brasil, não iremos receber nenhuma escala de cruzeiros. Nossas baías estão assoreadas e com as cartas náuticas desatualizadas, o que impede a livre navegação de embarcações de maior calado e torna insegura a navegação das menores. Sequer há píeres públicos onde atracar”.

Além do MTur, outros ministérios têm representantes no GT Náutico, assim como órgãos federais como Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq); a Secretaria Especial dos Portos (SEP); a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de entidades como a Acatmar, Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas (Abremar) e Associação Brasileira de Terminais Marítimos de Passageiros (BrasilCruise). No encontro de sexta-feira, exclusivo para integrantes do GT Náutico do MTur e convidados, também confirmaram presença representantes de várias cidades envolvidas com o tema, como Salvador, Rio de Janeiro, São Sebastião (SP), São Francisco do Sul, Itajaí, Porto Belo, Biguaçu, São José, Garopaba e Imbituba.


Serviço

O que: Encontro do GT Náutico do MTur

Quando: Sexta-feira, dia 21, durante todo o dia

Onde: ACIF, rua Emílio Blum, 121, Centro, telefone (48) 3224-3627.


Agenda

Sexta-feira, dia 21

9h – Abertura e apresentação da dinâmica da reunião

9h30 - Exposição sobre os critérios de portos turísticos internacionais

10h – Apresentação Marinha do Brasil

11h - Divisão do GT em quatro grupos de trabalho: discussão sobre a apresentação da Marinha, territórios prioritários e infraestrutura, demandas de capacitação e legislação referente ao setor de charters.

12h30 - Almoço

14h – Apresentações sobre os trabalhos desenvolvidos em favor dos estaleiros, marinas e portos turísticos de SC (Acatmar e Santur)

14h45 - Apresentação dos projetos Bandeira Azul e Clean Marina Program para certificação de embarcações e marinas

15h30 – Coffee break

15h45 Apresentação das discussões realizadas pelos grupos de trabalho

18h – Encerramento


Sábado, dia 22 (dependendo de condições climáticas e de trânsito na BR-101)

7h -Visitas a estaleiros, marinas e portos turísticos catarinenses.

Abav inicia trabalhos com Abremar em favor dos Cruzeiros Marítimos

Ricardo Amaral e Carlos Alberto Amorim Ferreira

Por Artur Luiz Andrade, PANROTAS

Parceria e integração na prática. É o que querem e o que iniciam na próxima semana a Abremar, entidade de cruzeiros marítimos, presidida por Ricardo Amaral, e a Abav Nacional, que representa os agentes de viagens, comandada por Carlos Alberto Amorim Ferreira. “É algo natural, mas que não existia e que vamos oficializar assinando uma carta de intenções na próxima semana”, disse Amaral, durante a festa de 15 anos do Favecc, esta noite, em São Paulo.

O envolvimento da Abav com os cruzeiros começou na gestão de Juarez Cintra, da Ancoradouro, na Abav-SP. “Ele criou a diretoria de Cruzeiros e me chamou para ocupar o cargo. Criamos o Cruise Day, depois chamamos o Sindetur-SP para participar com a gente, na sequência a Abremar entrou apoiando e hoje é um evento de capacitação dos agentes de viagens de sucesso e com reconhecimento do setor”, conta Ricardo Amaral. “Vamos agora trabalhar em conjunto com a Abav pois o negócio de cruzeiros só se viabiliza via agências de viagens. Sem navios os agentes não têm como vender cruzeiros no Brasil, sem os agentes não somos vendidos”, completa.

Segundo Amorim Ferreira, três frentes de trabalho já estão desenhadas entre a Abremar e a Abav: capacitação para os agentes de viagens; negociações com o governo (com foco em legislação e infraestrutura); e eventos de promoção para os agentes e também para o público final. “Somos os primeiros a querer a regulamentação do setor, de forma que Le possa continuar se desenvolvendo no Brasil e contribuindo com o crescimento da economia e do turismo”, disse o presidente da Abremar.

A parceria, claro, deverá chegar à Feira das Américas. “Todas as associadas estão expondo na Feira da Abav, mas queremos um impacto maior”, revelou Amaral. “A Abav já está estudando como fazer isso”, disse o líder da Abav Nacional. Uma das reivindicações de agentes de viagens de todo o Brasil é que o Cruise Day aconteça em outras cidades. Como a Feira e Congresso da Abav reúnem agentes de todo o País, pode ser uma boa janela para a capacitação dos profissionais.

De acordo com a Abav, esse tipo de parceria oficializado será fechada com outras entidades, por exemplo o Favecc, com quem já há uma proximidade muito grande e ações conjuntas. “Não há por que trabalhar separadamente”, finalizou Kaká.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

(Atualizado) Ministro Pedro Brito anuncia R$210 milhões para porto turístico em Flortaleza: R$150 milhões no terminal e R$60 milhões na dragagem.

A Secretaria de Turismo do Ceará já tem pronto desde 2000 um projeto de porto turístico desenvolvido pela renomada empresa Marinas do Brasil em conjunto com parceiros cearenses e americanos, primeiro colocado em concurso. Prevê terminal marítimo de passageiros, hotel, marina e grande área pública de lazer. Não se sabe se este trabalho de quase uma década atrás vai ser aproveitado para elaboração do projeto básico sinalizado pela SEP. Pessoalmente acho que seria um desperdício de tempo e dinheiro públicos não aproveitá-lo, dada a sua beleza e propriedade. A imagem acima, cujos direitos autorais pertencem a Nasser Hissa Arquitetos, infelizmente não consta da matéria reproduzida a seguir.

Hoje (18.08.2009) o Diário do Nordeste, em matéria assinada pela repórter Paola Vasconcelos, publicou mais uma entrevista com o ministro Pedro Brito sobre o porto turístico de Fortaleza. Infelizmente não está claro se o projeto conceitual que aparece na imagem acima será aproveitado. Confiram o trecho que interessa à indústria de Cruzeiros Marítimos:

A criação de um terminal de passageiros no Porto do Mucuripe, anunciado recentemente pela Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, é um dos projetos estruturantes para a Copa de 2014 na sub-sede de Fortaleza. Conforme o titular da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, ministro Pedro Brito, o terminal está em fase de definições, estudos e projeto básico. "No último fim de semana estivemos com o arquiteto que vai criar o projeto básico do terminal. Depois disso, nós vamos definir a viabilidade econômico-financeira do negócio e estabelecer os volumes de investimentos, estimados inicialmente em R$ 150 milhões, e depois vamos licitá-lo", disse.

O terminal deve estar pronto antes da Copa de 2014, para atender não só a demanda do evento, mas também o mercado de turismo portuário no Ceará que é crescente. "Será uma estrutura moderna com toda a segurança necessária, tipo as que existem nos grandes aeroportos do mundo, para que se tenham até mesmo uma alternativa à rede hoteleira, uma vez que os transatlânticos poderão ficar no próprio terminal e as pessoas vão se deslocar apenas durante os jogos".


Segue a postagem anterior:


Em meio a controvérsias sobre a viabilidade de instalação de um estaleiro para construção de navios de grande porte na enseada do Mucuripe, mais precisamente na Praia do Titanzinho, o ministro-chefe da Secretaria Especial dos Portos, Pedro Brito, anunciou, ontem, investimento de R$ 150 milhões para construção de um novo terminal para atracação de navios de passageiros, no Porto do Mucuripe, o que poderá ampliar as discussões sobre a implantação do novo empreendimento - já denominado Estaleiro Ceará. Em execução, "o projeto básico do novo terminal deverá está pronto até o meio do ano de 2010, para que seja licitado ainda no próximo ano", sinaliza o ministro.

"O porto pode e deve vir a ter um novo terminal de passageiros. Diante da Copa do mundo, Fortaleza precisa desse terminal para receber os turistas e até mesmo para funcionar como hotel", defendeu Pedro Brito, na tarde de ontem, após receber homenagem do Conselho Regional de Economia (Corecon-CE), em comemoração do Dia do Economista. Segundo o ministro, a projeção é de que a obra fique pronta em dois anos, em 2012, "muito antes da Copa de 2014".

Conforme explicou, o terminal de passageiros de transatlânticos deve funcionar como um aeroporto, com as mesmas regras de segurança, conforto e sistemas de distribuição e recepção de bagagens e de atendimento de passageiros. "Além disso, temos que melhorar toda a parte urbanística e os acessos (viários), para garantir maior conforto aos visitantes", disse Pedro Brito. Ele informou que os recursos para as obras serão federais e que já estariam previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Questionado sobre a instalação do terminal em área próxima à que será construído o Estaleiro Ceará, o ministro evitou polemizar o assunto". Não conheço o projeto. Até agora não me foi apresentado um", respondeu. Para ele, a viabilidade ou não vai depender do tipo de estaleiro que está sendo planejado.

"Precisamos conhecer o projeto, para conciliarmos todos esses interesses", declarou.

Em Fortaleza, onde participa hoje, de reunião dos presidentes dos Conselhos de Autoridades Portuárias (CAP), o diretor presidente da Companhia Docas do Rio de Janeiro, Jorge Luiz de Mello, explica que, normalmente, esses tipos de equipamentos são instalados em áreas separadas, distantes um do outro. Ele alerta que um estaleiro é como uma grande oficina ou fábrica para reparos ou consertos de navios e que a sua instalação deve ser bem zoneada.

Ele esclarece no entanto, que não há impedimento legal para tanto e que até mesmo questões alfandegárias e fiscais já estariam equacionadas, de forma que peças e equipamentos para estaleiros e navios já podem ser importados através de terminais de passageiros.

Além do novo terminal, Pedro Brito informou ainda, que até o fim deste mês, será lançado o novo edital para dragagem do Porto do Mucuripe. Orçadas em R$ 62 milhões, as obras devem ser iniciadas, segundo prevê Pedro Brito, em dezembro ou janeiro próximos.

Com a dragagem, projeta o ministro, o terminal portuário do Mucuripe terá sua capacidade de carga ampliada em 30%. A obra consta do alargamento de 150 para 160 metros dos canais de acesso interno e externo e aprofundamento dos atuais 11 metros, em média, para 14 metros de profundidade. No total serão dragados 5,94 milhões de metros cúbicos de areia. O alargamento será feito com a retificação do traçado do porto, tornando-o retilíneo em toda a sua extensão.

CARLOS EUGÊNIO
REPÓRTER

fonte: Diário do Nordeste

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Limite aos cruzeiros antárticos: navios que seguem rumo à Antártida deverão ajustar-se a novas normas de proteção do ambiente marinho.


Por Marcela Valente*
Buenos Aires, 17 de agosto (Terramérica).
Os navios que seguem rumo à Antártida, levando milhares de turistas que buscam algumas das imagens mais puras da natureza, deverão ajustar-se a novas normas de proteção do ambiente marinho, que poderão ser mais exigentes do que as solicitadas pelos países do Tratado Antártico.
O Comitê de Proteção do Ambiente Marinho da Organização Marítima Internacional (OMI) propôs modificar um anexo do Convênio Internacional para Prevenir a Contaminação pelos Navios, de 1973, a fim de proibir o transporte e o uso de petróleo de determinada densidade, alcatrão e combustíveis pesados em embarcações que navegarem em águas antárticas.

domingo, 16 de agosto de 2009

Prefeitura de São Sebastião (SP) trabalha forte para inserir o município no mercado de Cruzeiros Marítimos.

Fotos de Arnaldo Klajn e Celso Moraes obtidas no site da Prefeitura Municipal de São Sebastião (SP), onde se lê: "A primeira escala de um cruzeiro transatlântico em águas sebastianenses depois de 35 anos superou todas as expectativas da prefeitura, agências de viagens e também do comando do Island Escape. Dos cerca de 1300 passageiros, 842 sairam da embarcação ancorada no Porto de São Sebastião para visitas ao centro histórico do município e praias próximas O receptivo - com apoio de 50 pessoas entre agentes e operadores de viagens, guias/monitores e pessoal de apoio da Sectur (Secretaria de Cultura e Turismo) - foi primordial para o êxito do evento que segundo a prefeitura, é o marco do atual Governo" - http://bit.ly/13NzuM.
Do blog de Guilherme Araújo, em postagem de ontem (15.08.2009) se tem um panorama do excelente trabalho que vem sendo desenvolvido pela Prefeitura de São Sebastião (SP), em favor dos Cruzeiros Marítimos, bem semelhante ao que, em Santa Catarina, foi retomado este ano pela nova administração da Prefeitura de São Francisco do Sul, cidade portuária do norte do estado que no passado recebia transatlânticos com relativa frequência:
São Sebastião confirmou na última semana seu potencial para o mercado de cruzeiros marítimos. O prefeito Ernane Primazzi participa, juntamente com a secretária de Cultura e Turismo, Marianita Bueno, desde a semana passada, de reuniões para prospectar a cidade às operadoras marítimas.
No último dia 12, o município teve a definição de que pela primeira vez, São Sebastião terá seu nome no mapa de turismo marítimo, e se tornará destino de cruzeiro com escalas no Brasil –São Paulo, para a temporada 2010/2011, pela empresa Ibero Cruzeiros, além de aparecer nas publicidades da Cia. Ibero (representada no Brasil pela Costa Cruzeiros).
No início do mês, Ernane e a secretária Marianita estiveram com o diretor presidente da Costa Cruzeiros e Ibero Cruzeiros, Renê Hermann, que se comprometeu a tornar a cidade em um destino de cruzeiros marítimos no Brasil.
Segundo o diretor presidente da Ibero Cruzeiros, René Hermann, possivelmente acontecerá, ainda nesta temporada 2009/2010, uma ou duas escalas experimentais.
A Costa Cruzeiros também já fez visita técnica em São Sebastião, elogiando a estrutura oferecida pela cidade, devido o crescimento do mercado de cruzeiros, praias maravilhosas, autoridades presentes no município e centro histórico. “O mais importante, na questão do município é o empenho e investimento do prefeito Ernane no setor turístico, com iniciativas aplicadas, que estão de acordo com o crescimento do mercado e visão global”, comenta Hermann.
Desde o início de seu mandato, o prefeito Ernane tem feito um trabalho de aproximação com as companhias de cruzeiros que atuam no Brasil, com intuito de colocar a cidade na rota dos navios.
Em Janeiro aconteceu a primeira escala experimental em São Sebastião, com a Cia. Island Cruises, que atracou o navio Island Escape.Após este experimento, o prefeito foi a Miami participar da maior feira do setor, “Sea Trade Miami” (“Comércio Marítimo em Miami”), onde contatos importantes foram feitos. Ainda no decorrer do ano, mais reuniões foram realizadas com outras empresas, como a Royal Caribean, que deverá realizar uma visita técnica em setembro, para avaliar a possibilidade de São Sebastião receber seus navios.
Já a empresa MSC, por ter navios muito acima do berço do porto da cidade, de acordo com a diretora de operações, Márcia Leite, afirma que, assim que forem feitas as mudanças e adequações no porto eles realizarão suas escalas em São Sebastião.
Para a secretária de Cultura e Turismo, Marianita Bueno, nesta reunião ficou mais uma vez caracterizado o compromisso do prefeito Ernane em investir no turismo. “Nosso potencial é enorme e nunca foi trabalhado com seriedade. São Sebastião entrará na rota dos navios de passageiros, com isso estamos nos preparando para atender com a máxima eficiência, profissionalismo e responsabilidade aos turistas.
Aguardem por ver!”, enfatiza Marianita.

Porto de Luís Correia (PI), recepcionará transatlânticos. Casa Civil determina retomada das obras à SEP. Sem correções não sai, diz Meio Ambiente.



O projeto para a execução das obras do Porto de Luis Correia está barrado pelo Ministério do Meio Ambiente. O Governo do Estado do Piauí deverá providenciar correções, senão não sairá do papel. O ministro Carlos Minc garante que tem sido "linha dura" na liberação de todas as licenças ambientais solicitadas, independente do governo interessado.


A informação foi prestada em audiência pública realizada na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Federal. O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) quis saber do ministro como estava sendo tratada a liberação da obra do porto piauiense. "Eu faço a pergunta, senhor ministro, porque lá no Piauí prometem a inauguração do porto até o fim do ano. E, pelo visto, nem irá começar", indagou Heráclito.


Segundo a assessoria do Ministério do Meio Ambiente, o projeto enviado pelo governo piauiense estava "tão ruim" que se chegou a cogitar que o trabalho fosse feito pelo próprio ministério.O projeto deve sofrer alterações e as correções assinaladas. Entre elas, uma relacionada à estrutura utilizada para a atracação das embarcações.


O Porto de Luís Correia não será um grande porto. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a obra não permite a aproximação de navios cargueiros.


Para o presidente do PT, o deputado Fábio Novo, o senador Heráclito Fortes é um profeta das desgraças e tem agourado os projetos de desenvolvimento do Estado. Ele alegou que o senador tem um mandato de mais de 30 anos e não conseguiu trazer obras estruturantes como fez o governo petista.


"Estamos tirando o Estado do atraso, pois recebemos uma herança maldita dada pelos governos apoiados pelo senador", reclamou Fábio Novo. O secretário dos Transportes, Luciano Paes Landim, garantiu que a obra está em andamento e que os técnicos da Secretaria Nacional dos Portos está no Piauí.


A obra do porto está orçada em R$ 64 milhões, com 10 metros de calado prevê atracação navios de carga e transatlânticos com passageiros. O governador quer ainda que o porto tenha um terminal de petróleo, a ser abastecido por dutos interligando-o aos navios petroleiros atracados no cais, e uma casa de passageiros.


A ministra Dilma Rousseff informou que o porto seria concluído, porque estava dentro das obras do PAC. Ela determinou a retomada das obras ao secretário Nacional dos Portos, Pedro Britto.


Fonte: Diário do Povo/PI
Imagem: Google Earth

sábado, 15 de agosto de 2009

Cruzeiros oferecem mais de 7 mil vagas com salários de até US$ 5 mill


Paula Takahashi - Estado de Minas


Está aberta a temporada de contratações para trabalho em alto-mar. Quatro das maiores empresas de recrutamento para trabalhos em cruzeiros marítimos do Brasil estão com nada menos que 7.350 oportunidades para quem está disposto a passar os próximos seis a 10 meses a bordo. Os salários atraentes, que podem chegar a US$ 5 mil (R$ 9,2 mil), a possibilidade de percorrer vários países e a chance de viver em navios cada vez mais luxuosos parecem ser os ingredientes perfeitos para o que muitos consideram o emprego dos sonhos. Mas se engana quem acha que trabalhar em cruzeiros é moleza.


“Em dias de embarque de passageiros, eu chegava a trabalhar 15 horas, mas a média era de 12 horas diárias. É um trabalho muito puxado e já vi várias pessoas desistindo porque não aguentaram o ritmo”, conta Pedro Figueredo, administrador de hotelaria, que já trabalhou 11 meses em navios com serviços para hóspedes e como oficial de imigração. Para não cair numa fria, os candidatos aprovados devem ficar atentos ao contrato de trabalho, que tem de prever a área de atuação, salário e carga horária. “Tem empresas que assinam um pré-contrato no Brasil e o contrato oficial é finalizado no navio, mas a pessoa já tem que sair sabendo exatamente suas atividades e remuneração”, afirma Adriana Nunes, responsável pelo recrutamento da Infinity Brazil, empresa que faz o processo de seleção de 13 das principais companhias marítimas do mundo.

Quem quer embarcar nessa carreira tem que estar disposto a dividir pequenas cabines de alojamento com colegas de trabalho, ficar vários meses sem contato com a família e amigos e, acima de tudo, trabalhar muito, sem folgas, apenas com alguns turnos de descanso. O desgaste pode ser ainda maior nos períodos de Natal e réveillon, quando a turma selecionada agora deve trabalhar.


“A jornada vai além de 14 horas no dia. Mas as pessoas ganham bem e acabam não tendo onde gastar, já que ganham alojamento e alimentação e estão praticamente por conta do emprego. É uma boa chance de juntar dinheiro, mas, mesmo assim, existem muitos casos de desistência. Cerca de 50% dos brasileiros saem antes de finalizar o contrato”, afirma Marcelo Toledo, diretor-proprietário da agência de recrutamento M/Brazil. “Para mim, valeu a pena, apesar do cansaço. Consegui juntar R$ 14 mil no período, mesmo com todas as compras e passeios nas paradas. Passei por 24 países e 42 cidades da Europa e Caribe. Foi uma grande experiência”, afirma Pedro.


Momentos pelos quais a estudante de turismo Marina Fátima Muñoz também espera passar. Ela espera preencher uma das vagas em restaurante ou de vendedora que estão abertas. “Já trabalhei muitos anos em restaurantes nos Estados Unidos e Inglaterra e hoje tenho inglês e espanhol fluentes, por isso, acho que tenho o perfil ideal para trabalhar em navios e estou disposta a enfrentar todas essas dificuldades”, afirma. Experiência profissional na área de atuação e conhecimento de uma segunda língua, de preferência o inglês, são requisitos fundamentais para a conquista de uma vaga. “Tem vaga, como a de recepção, que requer fluência em quatro línguas. Cargos nos setores de hotelaria são os que abrem o maior número de oportunidades e é exigido inglês avançado. Mas para vendas e recreação, por exemplo, é necessário inglês fluente”, explica Adriana.


Ela faz o alerta para quem pretende passar por avaliações em inglês, prova oral e escrita, treinamentos e entrevista com o contratante. “Candidatos que falam que querem conhecer novas pessoas e praticar a língua estão fora. Esse não é um intercâmbio profissional, mas um emprego de fato. Já queremos pessoas prontas para esses cargos”, afirma Adriana.


Para ter ideia do crescimento do setor e do quanto tem movimentado a economia do país, somente no ano passado foram gerados 6 mil empregos diretos e mais de 30 mil indiretos. “Os navios que percorrem rotas brasileiras devem ter, no mínimo, 25% da tripulação composta por profissionais locais”, explica Ricardo Amaral, presidente da Associação Brasileira dos Cruzeiros Marítimos (Abremar). A expectativa é de que 18 navios atraquem no país até o fim do ano, com média de 700 funcionários cada um. “São quase 4 mil empregos a bordo, fora infraestrutura. Este ano, esperamos crescimento de 30% no número de rotas percorridas, o que eleva em até 15% a geração de vagas”, avalia Amaral.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

ABREMAR e BRASILCRUISE contestam afirmações da diretoria do Costão do Santinho contra Cruzeiros Marítimos

Carl Hoepcke, de saudosa memória, um dos pioneiros da Indústria de Cruzeiros no Brasil, a partir do extinto Porto de Florianópolis, através dos paquetes da Empresa Nacional de Navegação Hoepcke

Apresento nota da ABREMAR endossada pela BRASILCRUISE contestando afirmações divulgadas esta semana em detrimento dos Cruzeiros Marítimos.

Antes da manifestação da ABREMAR e da BRASILCRUISE, e independentemente dessa, é importante destacar que o Turismo Náutico, a contemplar também os Cruzeiros Marítimos de cabotagem e de longo curso, integra o Plano Nacional do Turismo 2007/2010, que propõe o ordenamento e a consolidação de todos os segmentos turísticos, a articulação e o fortalecimento de suas instâncias representativas e a padronização de referência conceitual, prevendo expressamente que "em municípios ou regiões turísticas devem ser desenvolvidas ações de apoio à implantação de equipamentos da infra-estrutura, tais como marinas e portos náuticos; (re)urbanização e infra-estrutura de orlas marítimas e fluviais; (...) terminais marítimos".

O Ministério do Turismo diligentemente fez divulgar uma cartilha específica para o desenvolvimento do Turismo Náutico no Brasil e, mediante a Portaria 54/2009, formalizou o GT Náutico do MTur, colegiado interinstitucional e interministerial de que participam também a ABREMAR, a BRASILCRUISE e a ACATMAR (Associação Catarinense de Marinas, Garagens Náuticas e Afins) e que, entre outras atribuições, tem a de estruturar a costa brasileira para inserí-la competitivamente no mercado mundial de cruzeiros.

Este GT Náutico, no dia 21 do mês corrente, reunir-se-á pela primeira vez fora da capital federal, em Florianópolis (SC), na sede da Associação Comercial e Industrial, ACIF.

Em Santa Catarina a Secretaria de Estado do Turismo e seu braço de promoção externa, a SANTUR, participam ativamente de todas as reuniões mensais de colegiado semelhante, de âmbito estadual, o GT Náutico de SC, que congrega os portos turísticos catarinenses em operação e em planejamento, envolvendo os municípios de São Francisco do Sul, Itajaí, Porto Belo, Grande Florianópolis e Imbituba. A missão primordial do GT Náutico de SC é estruturar a costa catarinense para melhor receber os navios de cruzeiros. Na referida reunião do GT Náutico do MTur, no próximo dia 21, o GT Náutico de SC exporá aos presentes as demandas locais em termos de portos turísticos, qualificação e treinamento. Quem fará a apresentação será, em princípio, o presidente da SANTUR, Valdir Walendowski.

Recentemente o secretário estadual do turismo, Gilmar Knaesel, divulgou dados informando que mais de 50% dos passageiros que conhecem os destinos durante as escalas dos cruzeiros depois retornam para hospedarem-se nos hotéis e resorts dos locais que visitaram. Em verdade, segundo informa o MTur, este índice de retorno chega a 75%.

O próprio governador Luís Henrique da Silveira também defende e luta abertamente pelo fortalecimento dos Cruzeiros Marítimos por todo o litoral de Santa Catarina.

A senadora Ideli Salvatti oportunamente observou a estratégia dos resorts para concentrar os gastos dos turistas no interior de suas instalações, enquanto que os Cruzeiros Marítimos promovem ampla e horizontal distribuição de renda a todo o trade turístico dos municípios catarinenses em que escalam, favorecendo desde o artesão da praça até ao mais fino restaurante da região.

Ricardo Moesch, novo diretor do Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do Ministério do Turismo, responsável pelo GT Náutico do MTur, anunciou que o Plano Nacional de Turismo para o período 2010/2014 contemplará as necessidades dos Cruzeiros Marítimos. "Vamos estimular a criação de destinos portuários. Afinal, o impacto de receita nas cidades onde os navios atracam é enorme", pontuou para a Mercado & Eventos.

Diante deste quadro incontestável, quem ataca os Cruzeiros Marítimos é voz isolada e dissonante das políticas dos governos Federal, Estadual e municipais catarinenses no que diz respeito aos Cruzeiros Marítimos no contexto do desenvolvimento integrado do Turismo.

Diversos destinos brasileiros estão recebendo investimentos federais que superam a centena de milhões de reais em portos turísticos, a maioria já com foco na Copa de 2014. Vale citar Fortaleza, cidade para a qual o Ministro dos Portos anunciou hoje (14.08.2009), R$150 milhões apenas para o terminal marítimo de passageiros e mais R$60 milhões para a dragagem de desassoremento, conforme noticiado aqui.

Parece intuitivo que é dever do Conselho Estadual de Turismo de Santa Catarina liderar pleitos que tais para o nosso litoral, notadamente porquê estamos equidistantes de Curitiba e Porto Alegre, cidades que receberão jogos da Copa de 2014 mas que não dispõem e não disporão de portos turíticos.

Ao invés de certas lideranças reiteradamente manifestarem-se contra os Cruzeiros Marítimos, poderiam ampliar seus horizontes buscando o desenvolvimento integral do trade turístico catarinense, o que evidentemente inclui os Cruzeiros Marítimos em razão dos empregos, da renda e da receita tributária que geram fortemente nos municípios catarinenses que já os recebem - não sendo poucos os que já se habilitam a desfrutar de idêntica e invejada condição, como bem destacado pela ABREMAR em sua contundente nota transcrita abaixo.

No Caribe a festejada Ilha de St. Martin, por exemplo, planeja o Turismo de modo diferente do que pretende para Santa Catarina a diretoria do resort Costão do Santinho. Em St. Martin não se trabalha apenas pelos resorts.

Vale conferir trecho do documento significativamente intitulado "Aprendendo com as melhores experiências internacionais" - que deveria ser lido também por outras autoridades e lideranças do Turismo brasileiro e catarinense - produzido por missão conjunta ao Caribe integrada por BRAZTOA, SEBRAE, EMBRATUR e Ministério do Turismo:

O Plano de Turismo foi elaborado depois de um extenso trabalho de consulta a todos os setores da sociedade. Desde julho, o governo está implementando o Plano Mestre de Turismo com estratégias e políticas aplicadas para os próximos dez anos. Reconhecendo o turismo como a principal atividade econômica da ilha, uma das metas é aumentar a receita do setor em 40% até a metade do período, ou seja 2010, buscando alcançar uma arrecadação de 200 milhões de dólares. As estratégias estão definidas e priorizadas nos principais segmentos que são:

1. Cruzeiros;
2. Marinas, através das entradas de turistas com barcos próprios;
3. Turismo convencional, hospedando-se na ilha;

Eminentemente um destino de lazer, caracterizado e identificado no segmento de Sol e Praia, a ilha vem se especializando e agregando valor a oferta turística. Não adianta fugir, o tom turquesa de suas águas, a temperatura, o clima agradável e atmosfera hospitaleira, inspiram e desperta a vontade de relaxar e descansar. Mas como justificar uma permanência de no mínimo uma semana? Uma série de atividades ligadas a esportes náuticos é empreendida por residentes e empresários de fora: passeios de barcos, mergulho, vela, jet-ski, kitesurfing, surf, regatas como a 12 meters, caiaque, windsurf. Sabiamente atrelado a essa oferta de atividades diurnas que podem atrair público de diversas idades, o destino se promove objetivando atrair diferentes nichos de mercado. Sua gastronomia diversificada e de excelente qualidade,que lhe confere o título de “capital gastronômica do Caribe”, o forte apelo para compras e o incremento no setor de entretenimentos e cruzeiros, fazem com que St.Maartem/St. Martin, consiga se consolidar como um dos destinos em excelência nesse segmento.

O aumento da receita é apenas um dos três pilares e objetivos principais do plano. Também está contemplado o aumento de 2.000 empregos diretos e 2.800 empregos indiretos, assim como a melhoria da qualidade de vida dos residentes. Outros aspectos considerados foram: o aumento da segurança, a melhoria do relacionamento entre turistas e população local e adoção de projetos e princípios de responsabilidade social. Para 2015, estima-se que a ilha poderá receber 2.100.000 passageiros de navios de cruzeiros – crescimento de 56% - terá um aumento de 64% de visitantes que se hospedam em hotéis e poderá captar uma parte considerável do mercado mundial de viagens em iates, após melhorias na infra-estrutura das marinas, que atualmente representam aproximadamente o ingresso de 30 milhões de dólares por ano.


O comunicado divulgado pela "diretoria do resort Costão do Santinho":

Comunicado Relevante

O Costão do Santinho Resort comunica aos seus clientes, parceiros, fornecedores e à imprensa em geral que, ao contrário do que foi recentemente divulgado, não tem interesse em vender quaisquer dos empreendimentos sob sua gestão e também não procurou qualquer profissional para suposta intermediação de negócio símile. A empresa não descarta o diálogo com potenciais investidores, em especial de bandeiras internacionais e com capacidade para atrair fluxo de turistas estrangeiros, na condição de sócio minoritário.
Principal referência em qualidade entre resorts de praia do Brasil, o Costão do Santinho mantém a taxa de ocupação padrão desta época do ano, com suas instalações utilizadas por grandes eventos corporativos, técnicos e científicos.
E, no mesmo contexto dos demais empreendimentos de hotelaria turística do país, enfrentamos as adversidades da combinação entre dólar baixo e real valorizado, o que estimula as viagens ao exterior por parte dos brasileiros e retrai a vinda de estrangeiros ao Brasil.
Também nos preocupa a absoluta passividade das autoridades federais de turismo diante do avanço dos cruzeiros de cabotagem, que oferecem concorrência assimétrica. Estes navios são locados a preços inferiores (durante nosso verão o hemisfério norte está em baixa temporada), não pagam impostos nem encargos trabalhistas e ainda contam com os cassinos a bordo como fortes diferenciais competitivos.
A hotelaria de lazer brasileira enfrenta dificuldades, como recentemente mostraram os jornais O Estado de São Paulo e Valor Econômico e são necessárias medidas do Congresso e do Executivo federal na defesa dos empregos e de décadas de investimentos de empreendedores brasileiros.


Florianópolis, 12 de agosto, 2009.


A nota da ABREMAR endossada pela BRASILCRUISE:


12.08.2009

Em relação à notícia publicada sobre o resort Costão do Santinho, com declaração do Sr. Fernando Marcondes de Mattos, a Abremar – Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas esclarece:

1 - Os Cruzeiros não prejudicam o setor de hotelaria. Estudo da filial brasileira da Jones Lang La Salle Hotels (renomada consultoria hoteleira internacional), com análise de mais de 300 hotéis, flats e resorts, revela que em 2008 os lucros operacionais aumentaram e os resorts foram os que apresentaram maior crescimento: cerca de 15% em relação ao ano anterior.

2- Os navios estão sujeitos a todos os tributos da mesma forma que uma empresa nacional, pois a estas estão equiparados pela IN 137/98. Cumprem com todas as obrigações acessórias pertinentes elencadas pela mencionada instrução normativa. Em tributos, os Cruzeiros pagam no Brasil mais de R$ 70 milhões por temporada, quase o dobro dos impostos pagos em destinos como Caribe ou Mediterrâneo.

3 – Na área trabalhista, as empresas de Cruzeiros estão reguladas pela RN 71/06 do Conselho Nacional de Imigração, que estipula todas as condições de trabalho de estrangeiros e brasileiros a bordo do navio. Além disso, arcam com pesados custos de vistos de trabalho para a tripulação estrangeira a bordo, custos estes inexistentes nos hotéis e resorts. Investem, ainda, para a formação e contratação de brasileiros, não só para a temporada local, mas também para trabalhar no exterior. Esse tipo de geração de empregos para brasileiros no exterior é raramente compartilhado por outras atividades realizadas no país.

4 – Os Cruzeiros beneficiam as economias locais. Por exemplo, de acordo com a Secretária de Turismo de Santos, Wânia Seixas, “na temporada 2008/2009 os Cruzeiros incrementaram várias áreas da economia, no total de R$ 170 milhões”.

5- Os Cruzeiros geraram 37 mil empregos, diretos e indiretos, na temporada 2008/2009. Para Pedro Guimarães, subsecretário de Turismo do Rio de Janeiro, “são uma atividade de enorme geração de emprego e renda para os destinos. Fomentam a economia e incentivam o consumo de produtos locais”.

6 – O hóspede de navio gasta cerca de R$ 150,00 em cada cidade-escala. Em Porto Belo, o presidente da Associação dos Taxistas, Genésio da Silva Filho, disse que “o faturamento dos táxis aumenta 70% na temporada de cruzeiros”.

7 – Os Cruzeiros possuem cassinos, mas estes são abertos após 12 milhas náuticas, ou seja, além do mar territorial brasileiro. Adicionalmente, sobre os ganhos são recolhidos os devidos tributos.


8 – Os Cruzeiros promovem os lugares e beneficiam outras atividades, afirmou George Barreto, diretor de Turismo da Saltur, Bahia. “Quem chega a Salvador de navio conhece a cidade e retorna com mais tempo. E o retorno, seja de avião, ônibus ou carro, gera rendimentos para hotéis, restaurantes e o setor de transporte”.

9 – Os Cruzeiros Marítimos têm preços justos. Evidentemente, os roteiros mais curtos tornaram-se bastante acessíveis a grupos de turistas que, agora, têm possibilidades de viajar a custos compatíveis.

A Abremar acredita que é extremamente importante esclarecer estes fatos e, ao mesmo tempo, coloca-se à disposição para quaisquer outras informações.

Cordialmente

Ricardo Amaral
Presidente da Abremar


A Associação Brasileira de Terminais de Cruzeiros Marítimos - BRASILCRUISE, endossa integralmente a nota da ABREMAR.

Cordialmente,
Carlos Eduardo Bueno Netto
Presidente da BRASILCRUISE

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Reunião da ABREMAR entre CEOs mundiais das armadoras e ministro do Turismo inaugura nova fase da Indústria de Cruzeiros no Brasil.

Da esquerda para a direita: Pierfrancesco Vago (CEO mundial da MSC Cruzeiros), Valdir Walendowski (SANTUR), Coronel Luiz Flaviano Furtado (Coord. Turismo de SP), Ricardo Moesch (Diretor do MTur), Luiz Barreto (Ministro do Turismo), Ricardo Amaral (Presidente da Abremar), Adam Goldstein (CEO mundial Royal Caribbean), Roberto Fusaro (CEO MSC América Latina), Ernesto São Thiago Porto Turístico Internacional Santa Catarina), Renê Hermann (CEO Costa Cruzeiros América Latina), Alfredo Serrano (CEO Ibero Cruzeiros Espanha).


COMPANHIAS DE CRUZEIRO QUEREM INVESTIR NO BRASIL EM PROJETOS CONSISTENTES

Ricardo Amaral, diretor geral da Royal Caribbean no Brasil e presidente da ABREMAR - www.abremar.com.br - durante a coletiva à imprensa, reafirmou que as companhias de cruzeiros querem investir no Brasil em projetos consistentes de portos turísticos e citou expressamente o Porto Turístico Internacional Santa Catarina como um possível beneficiado, registrando a minha presença no local da coletiva e recomendando aos repórteres presentes que tomassem maiores informações comigo sobre o empreendimento. O Portal da Copa - http://www.copa2014.org.br/ - já entrou em contato.


QUEBRA DA SAZONALIDADE

Ricardo Amaral afirmou que a ABREMAR está trabalhando para que alguns navios sejam mantidos permanentemente por associadas da entidade em toda a costa brasileira, contribuindo assim para a quebra da sazonalidade no Turismo.


REPRESENTANTES DE SC ARTICULARAM EM FAVOR DOS PORTOS TURÍSTICOS LOCAIS

O presidente da SANTUR, Valdir Walendowski, que compareceu ao evento representando o governador Luís Henrique da Silveira, e eu, articulamos fortemente junto aos CEOs mundiais das companhias cruzeiros e ao ministro do Turismo buscando investimentos públicos e privados para todos portos turísticos catarinenses em operação e em planejamento. Márcia Leite, da MSC Cruzeiros, confirmou que todos estes nossos portos turísticos estão na pauta de médio prazo do Grupo de Estudos Técnicos de Infra-estrutura da ABREMAR, por ela coordenado. A pauta de curto prazo está tomada pelas ações pontuais referentes à proxima temporada, informou.

Estes Grupos de Estudos Técnicos (GET’s) foram criados pela ABREMAR para estudos específicos e levantamentos de dados visando a apresentação ao Governo Federal de reivindicações de melhoria dos portos turísticos. Além da intenção de investimento das companhias de cruzeiros, o ministro do Turismo anunciou a aplicação de cerca de R$ R$ 2,7 bilhões na recuperação e ampliação dos terminais de passageiros, verba essa oriunda do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).


PORTO TURÍSTICO INTERNACIONAL SANTA CATARINA FOI DIVULGADO AOS CEOs DAS COMPANHIAS DE CRUZEIROS

Foi entregue aos CEOs das companhias de cruzeiro e ao ministro do Turismo material de divulgação do Porto Turístico Internacional Santa Catarina. Adam Goldstein (CEO mundial da Royal Caribbean Cruise Lines) disse já ter conhecimento do projeto, afirmando ser fundamental para desenvolver o Turismo brasileiro. Assegurou não entender como até hoje não há um projeto assim implantado na costa catarinense, dado o seu potencial, e considerou que o Porto Turístico Internacional Santa Catarina é estratégico para o desenvolvimento da indústria de cruzeiros no Brasil.

Fui apresentado por Roberto Fusaro (diretor-geral da MSC na América do Sul) a Pierfrancesco Vago (CEO mundial da MSC Cruzeiros) que foi comunicado de forma elogiosa por Roberto quanto ao trabalho que vimos realizando na organização dos portos turísticos catarinenses em operação e planejamento por meio do grupo de trabalho denominado GT Náutico de SC, do qual participam São Francisco do Sul, Itajaí, Porto Belo, Grande Florianópolis e Imbituba.

Alfredo Serrano (diretor da Ibero Cruzeiros), também foi contactado e levou consigo para a Europa material de divulgação do Porto Turístico Internacional Santa Catarina,


MINISTRO DO TURISMO ACENA COM AINDA MAIS RECURSOS FEDERAIS PARA O PORTO TURÍSTICO INTERNACIONAL SANTA CATARINA

Além do convênio já firmado entre o MTur e o Governo do Estado de SC, no valor de R$1.875.000 - confira: http://bit.ly/9o0gA - com licitação em andamento para estudos de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental (EVTEA) e Ante-projeto, em sequência ao Acordo de Cooperação firmado ano passado em março, o ministro do Turismo acenou com mais recursos para a implantação do porto turístico na Grande Florianópolis. Inclusive confirmou a presença de seu Secretário Executivo, Mário Moysés, na reunião mensal do GT Náutico do MTur que, pela primeira vez, será realizada fora de Brasília (DF), no próximo dia 21 de agosto em Florianópolis (SC), na sede da Associação Comercial e Industrial (ACIF - www.acif.org.br), em uma parceria institucional desta entidade com a Associação Catarinense de Marinas, Garagens Náuticas e Afins (ACATMAR - http://www.acatmar.com.br/) e com o MTur. Nesta reunião excepcionalmente participarão todos os integrantes do GT Náutico de SC, sendo que o presidente da SANTUR, Valdir Walendowski, fará uma apresentação das demandas dos portos catarinenses às autoridades federais e aos representantes da ABREMAR que estarão presentes. A ACATMAR apresentará as demandas das marinas e estaleiros locais.

RICARDO MOESCH CONFIRMADO EM NOVO CARGO NO MTUR

Ricardo Moesch, que vem desenvolvendo o Cadastur, a regulamentação da Lei Geral do Turismo e está à testa do GT Náutico do MTur, tudo como Coordenador-geral de Qualificação dos Serviços Turísticos, do Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, foi promovido, em substituição a Tânia Brizola, para o cargo de diretor deste mesmo departamento. Certamente, do alto desta nova e destacada comissão, terá ainda melhores condições para continuar seu dedicado trabalho de planejamento e estruturação do Turismo Náutico e Marítimo brasileiro. Estará em Florianópolis no dia 21 de agosto à frente do GT Náutico do MTur juntamente com diversas autoridades federais de vários outros ministérios relacionados direta ou indiretamente ao segmento.

Para informação da SOAMAR, Ricardo Moesch vem sendo o grande destaque no MTur na formação da mentalidade marítima.


ALGUMAS NOTÍCIAS GERAIS SOBRE O EVENTO

www.panrotas.com.br/noticia-turismo/cruzeiros/“o-brasil-ama-nossos-navios-e-nos-amamos-o-brasil”_49869.html

www.panrotas.com.br/noticia-turismo/cruzeiros/ministro-prestigia-evento-da-abremar-veja-fotos_49900.html

www.panrotas.com.br/noticia-turismo/cruzeiros/ceos-avaliam-que-abremar-esta-no-caminho-certo_49897.html

www.diariodoturismo.com.br/texto.asp?codid=14267

www.turismo.ig.com.br/noticia/2009/08/07/cruzeiros+aparecem+como+opcao+de+transporte+e+hospedagem+na+copa+de+2014+++navios+++crzueiros+maritimos+7736085.html





segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Em 2008/2009 turistas dos navios deixaram R$170 milhões em Santos. 'Cresceremos ainda mais este ano', diz secretária de turismo.



Durante o encontro de representantes da Associação Brasileira de Empresas Marítimas (Abremar) e os CEOs das armadoras internacionais, ocorrido na última sexta-feira (7) em São Paulo, o que mais se falou foi das deficiências dos portos brasileiros e da necessidade de melhoria de nosso receptivo. No entanto, a secretária de turismo de Santos, Wânia Seixas estava muito satisfeita com os números deixados pelos turistas desembarcados em sua cidade na última temporada. Para se ter uma dimensão do negócio de cruzeiros em Santos, só na temporada 2008/2009 o dinheiro circulante deixado pelos turistas dos navios foi de R$ 170 milhões, segundo a Concais, empresa que administra o Terminal de Passageiros ‘Giusfredo Santini’ na cidade portuária.

“Recebemos 757 mil pessoas nessa última temporada, o que representou 30% a mais que o número de turistas da temporada 2007/2008”, afirmou ao Diário do Turismo Wânia Seixas. Wânia lembrou ao DT que os dividendos advindos dos cruzeiros tem sido também indiretos. “Estamos, nos últimos anos, formando um pessoal extremamente dedicado. Estudaram inglês, regras de hospitalidade, ampliaram sua cultura. Hoje exportamos profissionais, nascidos ou moradores de Santos, que se empregaram nesses cruzeiros e seguem carreira”, disse Wânia.

Não é mais nenhum segredo que os cruzeiros transformam a economia de uma cidade, principalmente se ela tiver estrutura portuária, receptivo treinado e atrativos turísticos. “Este é o caso de Santos”, afirmou Wânia.
“Iremos na próxima temporada, que se inicia em outubro, continuar com o nosso Programa ‘Santos Todos a Bordo’, que consiste em recepcionar os passageiros dos cruzeiros marítimos e mostrar, por meio de quatro rotas turísticas e com as explicações de monitores de turismo, as atrações da cidade, visando estimular a vinda desses turistas posteriormente”, adianta a secretária.

A temporada 2009/2010, que tem início marcado para o dia 23 de outubro, tem a previsão de atender mais de 800 mil passageiros, com a expectativa de atracação de 12 navios, que realizarão 215 escalas só em Santos. "Cresceremos ainda mais este ano, oferecendo um receptivo competente e uma cidade com inúmeros atrativos", disse.
Fonte: Diário do Turismo

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Costa brasileira pode receber investimentos bilionários. CEOs das companhias de cruzeiros no Brasil. Estarei presente.

O Porto Turístico Internacional Santa Catarina, na borda continental da Baía Norte da Grande Florianópolis, é um dos projetos brasileiros em análise pelas companhias de cruzeiros para investimento
Hoje os CEOs (Chief Executive Officer) da Royal Caribbean, Adam Goldstein, e da MSC Cruzeiros, Pierfrancesco Vago, terão um encontro inédito no Brasil com Ricardo Amaral, presidente, e a diretoria da Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas (Abremar). Também participará do encontro o diretor geral da Ibero Cruzeiros, do Grupo Costa Cruzeiros, Alfredo Serrano.
O objetivo da reunião é apresentar a nova composição da associação aos principais executivos, de três das maiores armadoras do mundo, e o potencial de crescimento brasileiro para a indústria de Cruzeiros Marítimos. ”É uma oportunidade que temos para mostrar que o Brasil pode se tornar o novo Caribe, já que o País possui condições climáticas favoráveis o ano inteiro e o setor de Cruzeiros tem índice de crescimento anual de 33%”, explica Amaral.
O encontro será durante um café da manhã no Hotel Renaissance, à Alameda Jaú, 1620, São Paulo - SP, com a presença de autoridades do Ministério do Turismo, Secretaria Especial de Portos, Antaq, Embratur e da Comissão do Turismo e Desporto da Câmara Federal. Na sequência, às 11 horas, será concedida entrevista coletiva e, em seguida, será oferecido um almoço com a presença das autoridades e da imprensa.
Necessidade de regulamentação
Os investimentos estrangeiros no Brasil só não são maiores pela falta de regulamentação do setor no País. As armadoras que operam no Caribe e nos Estados Unidos, por exemplo, já investiram US$ 1 bilhão na reforma de terminais de passageiros. Poderiam fazer o mesmo no Brasil, mas, para tanto, necessitam de projetos consistentes e regras claras.
Há anos, essas empresas fazem um esforço para trazer turistas ao Brasil. Seus gastos mundiais em publicidade chegam aos US$ 10 milhões. Além de anúncios, produziram 5 milhões de folhetos, distribuídos em 25 idiomas em mais de 50 países, com descrição detalhada dos destinos brasileiros.
O encontro dos CEOs no Brasil será uma forma de sensibilizar as autoridades brasileiras sobre a boa vontade das empresas estrangeiras em investir no mercado brasileiro. "A visita dos CEOs e a nossa presença no Brasil constituem investimento em favor do desenvolvimento sustentável do mercado de cruzeiros marítimos na América do Sul - o que representa uma excelente oportunidade para todos", afirma o diretor da Costa Cruzeiros, na América do Sul, Renê Hermann.
Para o diretor comercial da MSC Cruzeiros, Adrian Ursilli, a realização do encontro demonstra a importância que as empresas dão ao mercado brasileiro de Cruzeiros. “Nosso principal objetivo é apresentar os benefícios e impactos positivos que essa atividade traz para a economia local e nacional. As experiências e os depoimentos dos principais CEO's presentes nesta reunião contribuirão, principalmente, para esclarecer os pontos que impedem o maior crescimento deste importante setor".
fonte: ABREMAR

sábado, 1 de agosto de 2009

Giro Setorial Turismo oferece crédito de até R$ 5 milhões para financiamento de capital de giro de empresas ligadas ao turismo


Brasília (31/07) – As empresas registradas no Ministério do Turismo (MTur) por meio do Cadastur já podem solicitar empréstimos de até R$ 5 milhões nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF).


A linha Giro Setorial Turismo, lançada em junho, é destinada ao financiamento de capital de giro de empresas do setor. O programa de crédito conta com R$ 200 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).


O empresário Roberto Tomasini, 37 anos, gerente e proprietário do restaurante Swiss Cottage, em Gramado (RS), foi o primeiro cliente a contratar a linha de crédito Giro Setorial Turismo. Tomasini conta que optou pelo crédito por causa da taxa de juros e tempo de pagamento. “Estava precisando dar uma geral no restaurante – uma cara nova – para atrair mais clientes e, ainda, renovar os equipamentos. O trâmite foi rápido, bem melhor que qualquer outra linha disponível no banco e ajudou a resolver o meu problema”, relata.


O limite de crédito para micro e pequenas empresas é de até R$ 200 mil. No caso dos grandes e médios estabelecimentos, o financiamento pode chegar a R$ 5 milhões. O prazo máximo para o pagamento é de três anos, incluído o período de carência que pode chegar a 18 meses. O Giro Setorial Turismo possui taxa de juros pós-fixada de 2,8% + TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).


As empresas que aderirem à linha de crédito deverão comprometer-se a gerar ou manter empregos sob pena de ter o vencimento antecipado do contrato de financiamento. Para acessar a linha de crédito, o estabelecimento deve estar cadastrado no Ministério Turismo por meio do Cadastur. O próximo passo é procurar uma das agências da CEF com a documentação necessária em mãos (documentos de identificação dos sócios/dirigentes e da empresa, além de documentos contábeis, como balanço, balancetes e certidões negativas).


A empresa é submetida à avaliação de risco da CEF e, sendo aprovada, a operação é contratada com imediata liberação dos recursos em parcela única e em conta de livre movimentação do tomador do crédito.


Para Rejane Benetti, 47 anos, administradora da Pousada Encantos de Gramado, em Gramado (RS), a vantagem da linha é o juro baixo. “Como minha empresa é pequena, a linha a juros mais baixos foi uma opção para reformar e dar uma mudada no meu empreendimento”, declara.“O Giro Setorial Turismo é um aporte de recurso complementar que contribui para a manutenção de empregos do setor, fortalecendo as empresas e estimulando o desenvolvimento do turismo no país”, ressalta o diretor do Departamento de Financiamento e Promoção de Investimentos no Turismo do MTur, Hermano Carvalho.


Cadastur – O Cadastur é um sistema eletrônico para cadastramento de prestadores de serviços turísticos e guias de turismo no país. Atualmente, conta com 38,2 mil nomes regulares em seu banco de dados. Quase 12 mil cadastros são de agências de turismo, 5,46 mil da categoria dos meios de hospedagem e mais de 10 mil identificam-se como transportadoras turísticas. O registro é feito gratuitamente pelo site http://www.cadastur.turismo.gov.br/.


Fonte: ASCOM MTur