domingo, 16 de agosto de 2009

Porto de Luís Correia (PI), recepcionará transatlânticos. Casa Civil determina retomada das obras à SEP. Sem correções não sai, diz Meio Ambiente.



O projeto para a execução das obras do Porto de Luis Correia está barrado pelo Ministério do Meio Ambiente. O Governo do Estado do Piauí deverá providenciar correções, senão não sairá do papel. O ministro Carlos Minc garante que tem sido "linha dura" na liberação de todas as licenças ambientais solicitadas, independente do governo interessado.


A informação foi prestada em audiência pública realizada na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Federal. O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) quis saber do ministro como estava sendo tratada a liberação da obra do porto piauiense. "Eu faço a pergunta, senhor ministro, porque lá no Piauí prometem a inauguração do porto até o fim do ano. E, pelo visto, nem irá começar", indagou Heráclito.


Segundo a assessoria do Ministério do Meio Ambiente, o projeto enviado pelo governo piauiense estava "tão ruim" que se chegou a cogitar que o trabalho fosse feito pelo próprio ministério.O projeto deve sofrer alterações e as correções assinaladas. Entre elas, uma relacionada à estrutura utilizada para a atracação das embarcações.


O Porto de Luís Correia não será um grande porto. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a obra não permite a aproximação de navios cargueiros.


Para o presidente do PT, o deputado Fábio Novo, o senador Heráclito Fortes é um profeta das desgraças e tem agourado os projetos de desenvolvimento do Estado. Ele alegou que o senador tem um mandato de mais de 30 anos e não conseguiu trazer obras estruturantes como fez o governo petista.


"Estamos tirando o Estado do atraso, pois recebemos uma herança maldita dada pelos governos apoiados pelo senador", reclamou Fábio Novo. O secretário dos Transportes, Luciano Paes Landim, garantiu que a obra está em andamento e que os técnicos da Secretaria Nacional dos Portos está no Piauí.


A obra do porto está orçada em R$ 64 milhões, com 10 metros de calado prevê atracação navios de carga e transatlânticos com passageiros. O governador quer ainda que o porto tenha um terminal de petróleo, a ser abastecido por dutos interligando-o aos navios petroleiros atracados no cais, e uma casa de passageiros.


A ministra Dilma Rousseff informou que o porto seria concluído, porque estava dentro das obras do PAC. Ela determinou a retomada das obras ao secretário Nacional dos Portos, Pedro Britto.


Fonte: Diário do Povo/PI
Imagem: Google Earth

Nenhum comentário:

Postar um comentário