sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Governo Federal avança sobre a propriedade privada em Florianópolis


O Governo Federal, através de método que vem recebendo duras críticas de renomados engenheiros, oceanógrafos, topógrafos e outros profissionais altamente especializados, avança sobre a propriedade privada, formalizando como "terreno de marinha" àreas que nunca tiveram e não tem tal enquadramento jurídico. São alodiais.

Trata-se de verdadeira grilagem oficial, ou expropriação, como queiram, travestida de estudo técnico, com o fim de "engordar" o patrimônio imobiliário da União, aumentar a areecadação com taxas, foros, laudêmios e exercer poder político sobre a orla.

Em breve, sairão notificações por edital comunicando a "boa nova", o que fere o direito de defesa, pois deve ser feita intimação pessoal. 

Seja como for, esta insanidade estatal (mais uma!) leva imensa intranquilidade a cerca de 30.000 famílias florianopolitanas que, agora, terão que gastar para provar que têm razão, contratando advogados e peritos na defesa do seu patrimônio.

Não se recomenda a defesa administrativa e sim, diretamente, o questionamento judicial da demarcação.

Procure um advogado especializado!

Mais informações:

ernesrosaothiago@hotmail.com

Matéria do jornal Notícias do Dia dá a dimensão do problema!




Novo terminal de cruzeiros em Londres


É a notícia da semana na indústria de cruzeiros!

Leia mais:

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Novo endereço profissional


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NOVO ENDEREÇO PROFISSIONAL

Informo novo endereço do meu escritório de advocacia:

Rua Rafael Bandeira 328, S7 Coworking, Centro, Florianópolis, SC (próximo ao Beira Mar Shopping). 

Agendamento de consultas: 

(48) 9949-9613 (#Whatsapp) ernestosaothiago@hotmail.com

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Novas linhas aquaviárias no Rio podem economizar R$11,2 bi


Matéria do Rio Negócios fez-nos refletir sobre a mobilidade urbana na Grande Florianópolis ao informar que estudo divulgado pelo Sistema Firjan apontou 14 novas ligações hidroviárias viáveis na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. As linhas – nos eixos da Baía de Guanabara e da Barra da Tijuca – têm potencial para absorver 272,4 mil viagens de passageiros por dia e para retirar 100,9 mil veículos das ruas. Isso representa redução potencial de 84,1 km na extensão diária dos congestionamentos e diminuição de R$ 11,2 bilhões no custo anual causado pelo tempo perdido no trânsito, em especial durante a distribuição de cargas e pela perda de produtividade dos trabalhadores.

Saiba mais: 

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Catarinense quer mais cruzeiros em Maceió


Enquanto o trade turístico catarinense tradicional nada faz pelo retorno dos cruzeiros marítimos a Florianópolis, Jeanine Pires está na linha de frente pelo desenvolvimento da indústria de cruzeiros em Maceió, como titular da Secretaria de Turismo de Alagoas, conforme matéria da Mercado & Eventos:

O Governo do Estado de Alagoas, em parceria com a Administração do Porto de Maceió, vai construir um trapiche para melhor acomodar os navios que chegam a costa maceioense, lotados de turistas no verão. De acordo com a secretária de Turismo do Estado, Jeanine Pires, a nova estrutura vai ficar pronta em dezembro deste ano.

"Ela vai melhorar o desembarque dos passageiros e dar mais comodidade ao turista que chega ao estado. Isso é fundamental, pois movimenta nossa economia, cria novas oportunidades para aqueles que vivem do turismo e dinamiza Maceió durante o verão", disse Jeanine Pires.

A iniciativa do governo empolgou a secretária que afirmou que esse nova estrutura vai possibilitar a criação de roteiros integrados na Região Nordeste. "Essa pauta já foi levantada junto à Clia Abremar e vamos aproveitar as melhorias realizadas nos portos de outros estados durante a Copa do Mundo", destacou.

Jeanine Pires confirmou ainda que já existe um projeto em curso para a construção do terminal de passageiros. Segundo ela, a Clia Abremar também participa do estudo. "É uma demanda muito antiga do setor turístico e do Porto de Maceió para que se faça algo que melhore a receptividade do visitante."

Fonte:

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Cruzeiros: teleférico ao invés de tenders!


Segundo o Cayman 27, a idéia inovadora foi proposta pelo Green Tech Group para as Ilhas Cayman, um paraíso do mergulho no Caribe.


Seria evitada a construção de um cais de cruzeiros junto à orla, cuja dragagem, segundo as escolas de mergulho, danificaria importante banco de corais, prejudicando a atividade.


A nova idéia aposenta também o vai e vem de tenders transportando turistas e elevando a turbidez da água com movimentação de lama do fundo, se a opção for o fundeio ao largo ao invés do cais junto a orla.


O conceito prevê duas unidades de cais acostável, mais distantes da orla, preservando os corais e permitindo a atracação de 4 navios em simultâneo


Segundo os idealizadores, o sistema,  nomeado Sky Bridge, poderia transportar
20.000 passageiros por hora.

Fonte:

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Trapiche do João Paulo sai ainda este ano, diz prefeitura


Eis o release distribuído pela Prefeitura:

A Secretaria de Obras apresentará nesta sexta-feira (21) aos pescadores do bairro João Paulo, no Norte da Ilha, o projeto do trapiche que será construído na baía da localidade. Cerca de cem profissionais da pesca estarão reunidos com o secretário de obras, Rafael Hahne, e representantes do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) e da Prosul, para aprovarem a ideia e sugerirem modificações. A reunião acontecerá no próprio bairro, às 14 horas.

Referências de trapiches do mundo todo foram usadas para consolidar o conceito. Esta é a primeira vez, em pelo menos 20 anos de reivindicação pela estrutura, que há um projeto executivo para a construção de um trapiche na baía.   

A expectativa é de que o trapiche tenha 200 metros e que atenda não somente aos pescadores, mas aos moradores do entorno e a turistas. Após a aprovação do projeto e o licenciamento com os órgãos responsáveis - Superintendência do Patrimônio da União (SPU), Marinha e Fatma - a previsão é de que a obra comece a ser executada ainda esse ano.

Fonte:


ATENÇÃO: segundo o presidente da Associação de Pescadores Artesanais e Amadores do João Paulo, Silvani Ferreira, o evento é dia 02/09, 10h, e não hoje!

Mais detalhes:

Cuidados antes de adquirir imóveis


Para que o sonho da casa própria não vire pesadelo ou seu investimento não se transforme em prejuízo, alguns cuidados básicos são necessários ao adquirir imóvel em construção.

Um deles, antes de assinar o contrato, é exigir cópia dos seguintes documentos e, de posse deles, procurar seu advogado de confiança, preferencialmente especializado no assunto e assessorado por equipe técnica qualificada (topógrafo, engenheiro perito, consultor financeiro, consultor ambiental):

• Projeto arquitetônico aprovado junto ao poder público municipal;
• Quadros de incorporação registrados no CRI (Registro de Imóveis) competente;
• Memorial de incorporação registrado no CRI (Registro de Imóveis) competente;
• Memorial descritivo da obra;
• Folders de comercialização do empreendimento;
• Manual do proprietário;
• Ficha de vistoria para entrega das chaves.

O pronto fornecimento destes documentos ao consumidor, entre outras práticas de gestão e governança, serão indícios de qualidade da obra e idoneidade da empresa.

Se o contrato já foi assinado, mesmo assim a providência deve ser tomada, de preferência antes do pagamento da parcela final e entrega das chaves.

E é sempre prudente fotografar quaisquer ocorrências, como infiltrações, rachaduras, material ou medidas inferiores ao previsto em contrato e qualquer promessa não cumprida, como esperas para água e gás.

É preciso atenção, também, a obras na cobertura em desacordo com o projeto original ou, pior, às condições do habite-se, pois poderão prejudicar a impermeabilidade ou a própria estrutura do prédio, além de dar margem à alegação de perda da garantia da edificação, prejudicando todos os condôminos.

Outra questão preocupante, é o reajuste das parcelas, às vezes em desacordo com o contrato e ou com a legislação de referência, sem que o consumidor o perceba e fazendo-o pagar mais do que o devido.

São todas precauções necessárias para proteger seu sonho e seu investimento, lembrando que é sempre melhor (e muito mais barato) prevenir do que remediar.

Para maiores esclarecimentos:

ernestosaothiago@hotmail.com
(48) 9949-9613 (Whatsapp)


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Novo Terminal de cruzeiros Lisboa: mais turistas e mais receitas


Impressiona a falta de responsabilidade com que a Prefeitura de Florianópolis vem tratando o potencial da capital catarinense como destino global de cruzeiros.

Feitas as contas, só em 2014, em Lisboa, a indústria dos cruzeiros contribuiu com 92 milhões de euros. Sendo que este valor deverá aumentar quando, no próximo ano, o novo Terminal de Cruzeiros estiver pronto (num investimento de 50 milhões de euros). 

A partir dessa data, e segundo a Administração do Porto de Lisboa, a estimativa é a de que os turistas (de cruzeiro) fiquem na capital pelo menos dois dias.

Lea mais:

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Contrato de 15 anos com NCL em Seattle


Para se ter uma idéia do quanto Florianópolis está perdendo...

Cruise Industry News informa que o Porto de Seattle assinou com a Norwegian Cruise Line Holdings (empresa-mãe da Norwegian Cruise Line, da Oceania Cruises e da Regent Seven Seas Cruises) contrato histórico garantindo 15 anos de escalas na cidade com volume de passageiros capaz de gerar 73 milhões de dólares em receitas para o porto.

O receptivo de cruzeiros proporciona 440 milhões de dólares em impacto econômico anual a região, que inclui o Alasca e o referido contrato significa mais crescimento e mais postos de trabalho.

O Alasca é o destino de cruzeiros favorito para os hóspedes em todas três marcas operadas pela NCLH e Seattle, com sua incrível oferta culinária, acomodações luxuosas e atrações turísticas, torna-se uma base portuária ideal, ensejando personalizar ainda mais as estadias pré e pós-cruzeiro na cidade.

Além de garantir escalas por 15 anos, a NCLH fará melhorias de US$ 30 milhões, no terminal de cruzeiros tendo em trica os direitos de, operação durante a temporada.  

O compromisso de escalas por 15 anos deverá gerar mais de US$ 2 bilhões em receita total de negócios para a região, cerca de 900 postos de trabalho e mais de US$ 65 milhões em impostos estaduais e locais.

Cada escala de cruzeiro em Seattle com embarque e desembarque de passageiros com bagagens gera US$ 2,5 milhões para a economia local, consideradas as estadias (hotelaria, gastronomia, compras e serviços)  pré e pós e o ressuprimento dos navios (combustível, água, alimentos, bebidas, etc).

Leia mais: 


sábado, 15 de agosto de 2015

Compra de imóvel pode virar pesadelo


Não se precipite! 

Antes de assinar contratos de compra e venda de imóvel ou a vistoria de entrega, sempre consulte seu advogado de confiança.

Contratos imobiliários podem conter cláusulas ilegais e o imóvel estar sendo construído irregularmente ou entregue em desacordo com o memorial descritivo ou outros documentos vinculantes. 

São detalhes que só alguém muito treinado pode identificar. 

Por isto tenho na equipe engenheiro, topógrafo, consultor ambiental... 

Evite incômodos e prejuízos. 

É bem mais barato e menos estressante prevenir do que remediar.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Investimento de US$1,5 bi na orla


Em Tampa, na Flórida (EUA).

Eixo é o porto de cruzeiros da cidade.

Investimento prevê terminal de cruzeiros multiuso, marina, parque público, bares, restaurantes, lojas, hotelaria, residências, escritórios, faculdade, anfiteatro, 5.000 vagas de garagem e duas torres icônicas que estarão entre as mais altas do litoral da Flórida...

Será executado ao longo de 10 anos de investimentos privados.

Saiba mais:


Tampa movimenta cerca de 1 milhão de cruzeiristas por ano, mas excelente estudo sobre o mercado de cruzeiros em na cidade mostra o problema criado por uma ponte local que impede a passagem dos navios de passageiros de maior porte: 





quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Vereador quer novo porto de cruzeiros


Idéia é dinamizar a economia local e evitar aumento de impostos municipais.

Mas não é em Florianópolis e sim na Irlanda. 


Trata-se de Cllr Barry Saul, Cathaoirleach do Conselho do Condado de Dún Laoghaire-Rathdown. 


Os grandes navios já visitam Dún Laoghaire, mas têm que fundear ao largo e valer-se de balsas ao invés de desenbarcar os turistas diretamente em um cais, pois o atual não
comporta:


Nós já vimos os efeitos positivos que a chegada dos cruzeiros trouxe para Dún Laoghaire, com maior movimento no comércio e compras. 

A fim de gerar um bônus econômico maior para Dun Laoghaire a proposta de um novo cais, para acomodar grandes navios de cruzeiros, tem de ser considerada com seriedade.


Já vimos oposição verbal de alguns setores, mas vamos estudar as propostas, deixemos que as pessoas consideram o futuro do porto e da cidade e vejamos sugestões e propostas alternativas.

Artigo recente no The Irish Times discorreu lingamente sobre o lado romântico de Dun Laoghaire, mas nada disse sobre sua realidade econômica. Como entusiasta da história local e alguém que gosta e respeita nossa herança, posso entender porque os residentes de Dun Laoghaire são tão orgulhosos do município e do rico património vitoriano do porto. Mas alguns estão acorrentados por essa herança e muitos a usam para bloquear o progresso.


Para Dún Laoghaire sobreviver e prosperar temos que olhar para o futuro e não nos determos no passado. Temos de aceitar a mudança ao invés de fazer oposição ao progresso.

Leia mais:



Mudando o que deve ser mudado, é o esgarçamento conceitual que se vê em Florianópolis, muito bem diagnosticado pelo atual presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, e que precisa ser expressado por alguém na tribuna da nossa Câmara Municipal, já que da Prefeitura, por ora, nada mais se espera no sentido de reinserir a Ilha (!!!) de Santa Catarina nas rotas dos cruzeiros marítimos.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Governo de Portugal quer mais cruzeiros


Meta para 2020 é de 750 mil turistas de cruzeiros por ano.

O ministro da Economia de Portugal, Pires de Lima, assegurou ao jornal Económico que o setor dos cruzeiros "é um turismo que interessa muito desenvolver", porque cerca de 90% dos turistas que chegam a Lisboa em navio de cruzeiro tem fortes intenções de regressar ao País, e provavelmente para estadias de três ou quatro dias ou mesmo uma semana.

Além disso, Pires de Lima, explicou que o turismo de cruzeiro tem a especificidade de fugir à sazonalidade do restante turismo, uma vez que no caso de Lisboa, por exemplo, o pico dos turistas de cruzeiros ocorre nos meses de Maio, Abril, Maio, Junho, Setembro, Outubro e Novembro.

Por tudo isto, Portugal prosseguirá investindo pesado no receptivo de cruzeiros, especialmente através de PPPs.

Leia a estória completa:

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Fortune destaca "Airbnb dos barcos"


A Fortune traz interessante matéria informando que, assim como a tecnologia nos permite compartilhar tudo, desde casas (Airbnb) a carros (Uber), sair para o mar no barco de outra pessoa agora não requer mais do que alguns toques no smartphone.

Sailo, uma startup com escritórios em Nova York e na Flórida, lançou em mercados náuticos estratégicos solução que liga comandantes e barcos a quem queira navegar. 


A empresa já hospeda anúncios para mais de 300 veleiros, lanchas e iates na área metropolitana de Nova York (do Jersey Shore aos Hamptons), bem como Cape Cod, o sul da Florida e San Diego.

Idéia é, de um lado, tornar mais acessível e barato o prazer de navegar e, de outro, gerar renda a proprietários de barcos que costumam ter apenas despesas com eles.

Boatbound e Cruzin são concorrentes, mas como apenas nos EUA há 13 milhões (!!!) de embarcações registradas, há mercado de sobra para todos. Para se ter uma idéia, no Brasil há cerca de 300 mil embarcações registradas.

O Sailo pensa em expandir suas operações para outros continentes.

Leia mais:

Projetos de Eike Batista saem do papel


Aos poucos vai ficando claro que a derrocada de Eike Batista deveu-se a humores do mercado e não aos fundamentos de seus negócios.

O T-Oil, por exemplo, que entra em operação em 1 ano, está avaliado em US$1 bilhão após 20% haver sido adquirido pela alemã Oiltanking por US$200 milhões.

Papéis dispararam na Bovespa. Como Eike Batista continua acionista dos negócios que criou, mantendo suas posições por neles acreditar...

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Hélices lubrificados a água no MSC Seaside


Navio de cruzeiros MSC Seaside, em construção contemplando soluções que vão muito além das atuais regulações ambientais, terá hélices lubrificados a água do mar através de sistema canadense.

Matéria da Ship & Bunker informa que sistemas de hélices lubrificados a água do mar oferecem vantagens consideráveis: não só em suportarem melhor o desgaste e serem mais confiáveis.

Também são consideravelmente mais baratos de manter, mais fáceis de instalar e o risco poluição é zero.

O navio, fora isto, terá tratamento de água avançado, recuperação de calor e um sistema de lavagem para reduzir as emissões.

Linhas otimizadas do casco, hélices e lemes devem reduzir o arrasto e o consumo de combustível em 25%.

Um navio "verde", enfim.

Fonte:


Turismo náutico local fatura com cruzeiros


Cruzeiros marítimos vistos cada vez mais como fortes aliados na captação de turistas.

Destinos brasileiros como Porto Belo, São Francisco do Sul, Ilhabela, Búzios, Salvador têm forte movimento no turismo náutico local durante as escalas de cruzeiros. O mesmo ocorria com as escunas de Florianópolis quando a capital catarinense os recebia.

No Alaska, como mostra pesquisa lá realizada, não é diferente.

Quem traz as informações é a Alaska Public Media, destacando as empresas de turismo náutico por gerarem os postos de trabalho mais bem remunerados:

Os empregos mais bem pagos na cadeia produtiva do turismo do Alaska estão nas embarcações de turismo náutico local: média de US$17.000 por verão. Guias de turismo ganham cerca de US$6.000 em um verão.

Os destinos náuticos do Alaska que não recebem cruzeiros acabam tendo muito menos postos de trabalho relacionados ao turismo e alguns deles já começam a buscar formas de entrar em suas rotas, como Yakutat e Hoonah.

Haines, por exemplo, oferecerá desconto de 50% aos cruzeiros nas taxas portuárias, com o objetivo de atrair mais navios.

Enquanto os cruzeiros continuarem chegando, o número de empregos continuará subindo no Alaska.

Leia mais:




quinta-feira, 6 de agosto de 2015

VÍDEO: Cruzeiros podem deixar Itajaí


Além da perspectiva se um moderno terminal de cruzeiros offshore na vizinha Balneário Camboriú (imagem), a nova bacia de evolução para navios de carga no Rio Itajaí pode inviabilizar a operação turística.

Confiram a matéria:


quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Trapiche dos pescadores vai demorar


Confira matéria da RBS:


Apurei que o projeto e o estudo ambiental serão entregues para a FATMA, com vistas ao licenciamento, apenas em 90 dias.

Depois, ainda será preciso a Prefeitura requerer a área náutica à SPU, obter autorização da Marinha, obter recursos e licitar a execução da obra.

Até o trapiche estar operacional, estimo até 2 anos (ou mais, se houver questionamentos à licitação e/ou embargos à obra).

O projeto sinaliza algumas inovações jamais vistas em Florianópolis, como um pequeno guindaste na cabeça do trapiche para movimentar cargas e um vagonete sobre trilhos até a praia.

Cruzeiros injetaram €92 mi em Lisboa em 2014


O Dinheiro Vivo informa que Portugal tem mantido o crescimento no turismo de cruzeiros europeu, com a receção de 1,105 milhões de passageiros em 2014 e uma quota de mercado de 3,8%. 

Muito longe do líder, a Itália, que recebeu 6,174 milhões de passageiros no ano passado (21,3% de quota). Em contrapartida, se em 2014 diminuiram 4,2% os gastos dos passageiros e das tripulações de cruzeiros europeus em compras, para 3,64 bilhões de euros, o principal porto continental português conseguiu quase duplicar as receitas.

No ano passado, de acordo com pesquisa realizada pelo Observatório de Turismo de Lisboa, cada cruzeirista que passou pela capital gastou 183,49 euros por dia: 53,7% em compras, 22,8% em alimentação, 13,4% em deslocamentos na cidade, 9,7% em visita a monumentos e/ou atrações e 0,4% em hospedagem. I

sto significa que os 500.872 passageiros que passaram por Lisboa, no ano passado, tiveram um impacto econômico de 92 milhões de euros na economia local. Em 2013, o gasto médio tinha sido apenas de 97,40 euros por passageiro, gerando negócios de 54,4 milhões de euros na cidade.

Leia mais:

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/interior.aspx?content_id=4714843

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

VÍDEO: Rio Ratones tem potencial no turismo náutico


A série "Pé na Ilha", da RIC, mostrou o enrorme potencial do Rio Ratones para o turismo náutico com viés ecológico.


Há muito insisto que as bacias hidrográficas da Grande Florianópolis estão tendo sua vocação turística desperdiçada.

Além de excursões interpretativas de caiaque e SUP com guias excepcionais como o querido Serginho Machado, da Adrenailha, que aparece na matéria, passeios igualmente lúdicos mas em embarcações tradicionais, conduzidas a remo ou a motor por pescadores da própria região, seriam outro grande produto turístico de baixa ou nenhuma pegada ambiental, porém de grande impacto socio-econômico.

Abriria espaço para complementar a renda das comunidades tradicionais ao mesmo tempo em que proporcionaria experiências autênticas de notável qualidade lúdica aos turistas, com contação de causos e transmissão de conhecimentos ancestrais sobre a região, sua fauna, sua flora e o modo de vida da comunidade.

sábado, 1 de agosto de 2015

Havaí quer consultoria para captar cruzeiros


A Autoridade de Turismo do Havaí (HTA), agência estatal de promoção do turismo, lançou solicitação de propostas (RFP) para consultoria para desenvolvimento do turismo de cruzeiros no arquipélago.

Manter e desenvolver o acesso ao Havaí é essencial para a sustentabilidade de sua economia e o turismo é uma prioridade para a HTA, diz informe ao mercado. 

Apesar de a indústria de cruzeiros ainda ser um mercado relativamente pequeno no Havaí, continua a ser muito importante e proporciona aos seus visitantes uma maneira alternativa de visitar e conhecer o destino.

O contratante selecionado irá ajudar a HTA a atingir e superar as metas com distribuição de cruzeiristas por todas as ilhas através da manutenção e desenvolvimento de novos negócios no receptivo de cruzeiros e crescente participação de mercado face destinos concorrentes.

De fato é estratégico manter e conseguir novas escalas de cruzeiros, pois as próprias cruise lines tratam de divulgar globalmente os destinos em seus roteiros. O próprio Havaí já se beneficia disto:


Confira as obrigações da futura contratada e o edital publicado pela HTA, que pode servir de modelo para Florianópolis, por exemplo, que nada faz pelo segmento desde que Vinícius Lummertz, atual presidente da Embratur, era o titular da Secretaria Municipal de Turismo - SETUR:



Acolhida na Colônia de Pescadores


Acolhida na Colônia é um projeto de agroturismo vencedor. Foi criado no Brasil em 1998. 

Segundo se apresenta, é uma associação de agricultores integrada à Rede Accueil Paysan (atuante na França desde 1987) que tem a proposta de valorizar o modo de vida no campo através do agroturismo ecológico. 

Seguindo essa proposta, agricultores familiares de Santa Catarina abriram a casa para o convívio do seu dia-a-dia. 

O objetivo é compartilhar com turistas o saber fazer, as histórias e cultura, as paisagens... 

O Acolhida na Colônia oferece hospedagens simples e aconchegantes com direito a conversas na beira do fogão a lenha, a tradicional fartura das mesas dos agricultores e passeios pelo campo. 

Cientes de responsabilidade para com a natureza, pratica e promove a agricultura orgânica como base do trabalho, garantindo com isso uma alimentação saudável para as famílias envolvidas e seus visitantes.

Penso que projeto semelhante poderia ser implantado junto às Colônias de Pescadores, proporcionando às famílias de pescadores nova alternativa de renda, partilhando com o turista seu modo de vida do mesmo modo que fazem as famílias de agricultores no Acolhida na Colônia, mas com atividades em parte diferentes, em sintonia com a rotina do pescador: hospedagem na propriedade do pescador, visita guiada ao rancho sendo explicada a utilidade de cada petrecho, noções de como se trama uma rede de pesca ou a cestaria, experiência real de uma pescaria de cerco, coleta do berbigão, manejo da maricultura, aula de tarrafeio, aula de olaria, curso rápido de receitas típicas a base de frutos do mar compartilhando a mesa depois, contação de estórias, oficina de Boi de Mamão, de Terno de Reis, de Renda de Bilro, partifipar de uma Farinhada... 

São muitas as possibilidades lúdicas proporcionando o que os turistas mais buscam hoje em dia: experiências autênticas!

Ademais disso, a criação de uma rede de hospedagem domiciliar têm sido uma alternativa de desenvolvimento e manutenção das comunidades locais de maneira sustentável, como aponta estudo de caso da UFMG sobre a hospedagem domiciliar em Jericoacoara, no Ceará.

Informa o estudo que localidades onde as atividades econômicas direcionam-se para diferentes setores (pesca de camarão, peixe, artesanato, agricultura, turismo, etc.), estão propícias a um desenvolvimento econômico equilibrado, pois nos períodos de baixa estação, as demais atividades econômicas atuam mantendo a estabilidade do padrão de vida local.

E propõe um conceito de hospedagem domiciliar: “Meio de Hospedagem que tenha como finalidade primeira, a própria moradia de seus respectivos donos e que pode se aproveitar de espaço disponível para hospedar turistas, visando uma fonte de renda alternativa. O atendimento familiar e personalizado, além da manutenção da maioria das características originais do equipamento e do convívio entre os moradores constitui o maior diferencial dos demais meios de hospedagem”.

O estudo observa, muito apropriadamente, que a criação de um programa de hospedagens domiciliares pode ainda ser um catalisador para que seus membros e a comunidade local se organizem em formas de associações, discutindo e questionando ações sobre o meio ambiente, as relações sociais e a preservação da cultura local, uma vez que estes consistem os próprios atrativos para os turistas, ou seja, experiências autênticas.

Ressalta que essa atividade tem contribuído para a permanência das populações locais; a conservação de seu patrimônio construído, de elevado significado em termos arquitetônico e histórico; a sobrevivência de saberes e fazeres tradicionais; a inserção em espaços mais vastos, física, econômica, social e culturalmente (clientelas cultas, instruídas, exigentes, atentas e respeitadoras das diferenças) além de contribuir para o desenvolvimento local.

Exatamente em linha com o que imagino possa acontecer com o imaginado projeto "Acolhida na Colônia de Pescadores", o estudo da UFMG enfatiza que em um programa de hospedagens domiciliares, além de os moradores receberem os turistas em suas próprias residências promovendo uma inclusão cultural de forma bastante original, podem oferecer aos turistas informações sobre a localidade, sendo os mais indicados para contar as histórias, os causos, mostrar as festas, os monumentos importantes, falar dos personagens ilustres, estando disponibilizados livremente como numa imensa e inesgotável biblioteca viva; além de fornecer suporte logístico.

Uma importante orientação constante no estudo: o  turista que busca diretamente por uma pousada domiciliar visa um contato maior com o ambiente e com a cultura local, sendo na maioria das vezes mais qualificado e interessado nas questões da vila. Dessa forma é importante que os proprietários das pousadas domiciliares estejam cientes dos problemas da vila, como por exemplo, a questão da destinação do lixo e conflitos na vila, entre outros. Especialistas na área frisam ainda a importância dos proprietários das pousadas domiciliares estarem ligados ou entretidos com alguma atividade especial, tal como o artesanato, participação em projetos sociais ou ambientais, festas, esportes, culinária, atividades relacionadas com a cultura e economia local, enfim, essas atividades exercidas pelos proprietários dessas pousadas se tornam em um condicionante a mais para atraírem os turistas.

Parte da conclusão do estudo de caso vai no sentdo de que a exploração das características originais, que tem por peculiaridade o estilo de vida local como ferramenta de atração, acarreta em um aumento na demanda por produtos genuinamente locais, agregando valor aos mesmos.

Vale dizer que, na hipótese do futuro "Acolhida na Colônia de Pescadores", quanto mais forem preservadas as tradições do pescador, maior atratividade turística e valor agregado terão.

Daí a importância, neste contexto, de se preservar e qualificar como produto turístico nativo de grande relevância cultural o rancho de pesca e os saberes e fazeres do pescador tradicional e, claro, da gastronomia local.

Exploração da gastronomia local, promovendo a utilização de produtos regionais, agregando um maior valor aos mesmos. Essa prática caminha ainda, rumo a sustentabilidade uma vez que uma rede de parcerias é formada, garantindo uma melhor distribuição de renda. Ex: Um pescador e agricultor local pode ampliar fornecimento de produtos aos proprietários das pousadas domiciliares.

Confira o estudo completo realizado pela UFMG:


Lagoa do Peri e Palmas poderão ter Bandeira Azul


Lagoa do Peri, em Florianópolis, e Praia de Palmas, em Governador Celso Ramos, ambas em Santa Catarina, poderão ter a Bandeira Azul na próxima temporada, pois foram aprovadas pelo Júri Nacional.


A Praia de Palmas (foto abaixo) entrou para o programa por iniciativa minha, como ex-integrante do Júri Nacional, articulando a ida de representante do Operador Nacional do Programa ao município de Governador Celso Ramos, ocasião em que acompanhei a primeira visita técnica.


A decisão será encaminhada ao Júri Internacional, que se reunirá em setembro na Dinamarca para avaliar os nove candidatos brasileiros juntamente com os demais candidatos do dos demais países do Hemisfério Sul. 

A reunião do Júri Nacional contou com a participação de representantes do Ministério do Turismo, Ministério do Meio Ambiente, Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, SOS Mata Atlântica e Instituto Ambientes em Rede.

O resultado final para a temporada 2015/2016 será divulgado nos primeiros dias de outubro. 

A temporada começará oficialmente a partir do dia 01 de novembro e as bandeiras devem ser hasteadas até, no máximo, dia 15 de dezembro.

As praias e marinas inscritas no programa comprometem-se com o cumprimento de critérios distribuídos em quatro categorias (educação ambiental, segurança e equipamentos, qualidade da água e gestão ambiental). 

Para ser certificada, a praia ou marina deve passar por três instâncias de avaliação, inicialmente pelo Operador Nacional do Programa (no Brasil é o Instituto Ambientes em Rede), em seguida pelo Júri Nacional e, finalmente, pelo Júri Internacional.

O Júri Internacional é composto pela Foundation for Environmental Education (FEE), World Conservation Union (IUCN), European Union for Coastal Conservation (EUCC), United Nations Environmental Program (UNEP), World Tourism Organization (WTO), World Health Organization (WHO), International Life Saving (ILS), International Council of Marine Industry (ICOMIA) e Reef Check Program.

Fonte: