sexta-feira, 31 de julho de 2015

Familiares e amigos são seus clientes?


Incrível! 

Nem sempre parentes e amigos têm conhecimento preciso de todas as nossas competências profissionais. Às vezes, nem nossos "propagandistas" (em tese) com maior potencial para engajamento: pais, irmãos, filhos. 

Por quê? Resposta: 

NÃO TEMOS O HÁBITO DE DIZER O QUE FAZEMOS

Quando foi a última vez que demos um cartão profissional para eles ou a nossos vizinhos?!

Comunique-se! Não se acanhe! Com elegância e senso de oportunidade, fale de suas potencialidades profissionais e terá resultados surpreendentes! 

O cliente ou parceiro ideal pode estar tão perto quanto num abraço fraternal...

E Você procurando tão longe!

Nesta linha, a pedidos, esclareço a meus familiares e amigos: 

ADVOGADO e CONSULTOR NÁUTICO, atuando em Relações Governamentais e Institucionais. Direito da Orla. Regularização de Imóveis e Estruturas de Apoio Náutico. Trapiches. Ranchos de Pesca. Terrenos de Marinha (Descaracterização, Aforamento, Cessão de Uso, TAU, Ocupação). Usucapião de Terrenos de Posse. Desembargo de Sítios Arqueológicos. Indenização de Imóveis Afetados por Unidades de Conservação e APPs. Projetos Náuticos. Licenças e Alvarás em Geral.

Também escrevo a coluna "A Voz do Mar", para o Jornal Ilha Capital.

Outras Áreas e CV confira aqui:


quarta-feira, 29 de julho de 2015

Terminal de cruzeiros resgatará cidade histórica da Jamaica


Registra a Wikipedia que Port Royal ou Port Royale como era chamada na época em que a cidade estava em domínio dos espanhóis, era o centro navegação e de comércio na Jamaica até ao sismo de 7 de junho de 1692 ter destruído a cidade quase completamente, fazendo dois terços da cidade afundar no mar caribenho. Desse modo, a cidade ficou a comando de Kingston.

Situada no extremo oeste do banco de areia de Palisadoes, Port Royal ganhou a reputação no século XVII de "cidade mais rica" e "cidade mais pervertida" do mundo. A cidade era notável por sua rica economia e falta de valores morais, além de ser um lugar convencional para os piratas trazerem e gastarem seus tesouros. Após o terremoto de 7 de Junho de 1692, muitos acreditaram que este havia sido um "Ato Divino" pela fama da cidade de pecadora. Durante o século XVII, o Reino Unido ativamente encorajava e até pagava bucaneiros situados em Port Royal para atacar navios franceses e espanhóis. Entre o período de conquista da Jamaica pelo Reino Unido e o terremoto de 1692, Port Royal foi a capital da Jamaica, sucedida por Cidade da Espanha e posteriormente por Kingston.


Em 7 de junho de 1692, um devastador sismo atingiu a cidade deslocando a areia sobre a qual a cidade havia sido construída. Uma tsunami em seguida pôs a cidade definitivamente sob as águas. Mesmo assim, alguns arqueólogos acharam alguns sítios intactos. O terremoto e a tsunami combinados mataram entre 1000 e 3000 pessoas, mais que a metade da população.

Houve tentativas de reconstrução da cidade, começando com o terço da cidade que não havia afundado, mas essas tentativas foram abaladas por diversos desastres. A primeira tentativa de reconstrução da cidade foi um desastre devido a um incêndio em 1704. As tentativas seguintes foram paradas devido a furacões e logo Kingston superou Port Royal em importância.


Um devastador terremoto em 14 de Janeiro de 1907 destruiu quase toda a cidade que fora reconstruída até então. Hoje a área é uma sombra de sua forma original com 2.000 habitantes com importância política e econômica quase nula. O lugar é visitado por turistas mas está atualmente em estado de abandono. O governo jamaicano decidiu recentemente investir na região devido à importância histórica e turística do lugar.

Coube à renomada firma de arquitetura Jerde, sediada em Los Angeles e com escritórios em Seoul, Hong Kong e Shangai elaborar a proposta de revitalização, que inclui um novo terminal de cruzeiros para a Jamaica, recuperação do patrimônio histórico, requalificação da orla como espaço gastronômico e de lazer, entre outros atrativos turísticos. 


Eis a justificativa do projeto;

A encantadora aldeia pesqueira de Port Royal é um dos mais antigos sítios históricos da Jamaica. A vila, que já foi usada por piratas como porto comercial, emergiu como uma das maiores cidades do Caribe. Mas no século XVII, um terremoto devastador afundou quase dois terços da área. Para restaurar o património histórico da cidade e torná-la uma vibrante atração turística internacional servida por terminal de cruzeiros, Jerde criou um masterplan  interpretativo fornecendo infra-estrutura adequada  e experiências estratégicas aos turistas de cruzeiros, destinadas a lhes estimular a exploração de toda a cidade. Desde o momento da chegada, o masterplan apresenta aos turistas o patrimônio histórico e a diversidade cultural e natural de Port Royal ancorado em duas áreas-chave. Old Port Royal, localizada no final do novo terminal de cruzeiros, se propõe a recriar um ethos do século XVII de vibrante e emocionante. O hub será o porto Chocolata Hole reconstruído, com destaque para o Fisher Row, uma aquavia gastronômica com bares temáticos e lojas. The King's Royal Naval Dockyard, concebido como um segundo centro de chegada, oferece uma experiência cultural a partir do British Empire's Admiral, um quartel revitalizado, e do Ship Building Museum, museu naval exibindo ferramentas e equipamentos de navegação. O desenvolvimento também se destina a impulsionar o turismo no Triângulo Histórico da Jamaica, que engloba Port Royal, a vizinha Kingston e Spanish Town.


Logo imaginei um projeto destes em São Francisco do Sul ou Laguna, cidades históricas catarinenses, ou mesmo em distritis históricos da capital, como o Largo da Alfândega, Ribeirão da Ilha e Santo Antônio de Lisboa.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Cruzeiros como estratégia territorial de ocupação


A Reuters informa que China e Vietnã estão utilizando cruzeiros marítimos em uma estratégia de ocupação territorial no Mar da China, rico em reservas de energia e por onde passam US$ 5 trilhões em comércio marítimo anualmente.

Tanto a China quanto o Vietnã criaram linhas de cruzeiro para arquipélagos na região, gerando ruídos diplomáticos.

Brunei, Malásia, Filipinas e Taiwan também reivindicam territórios no Mar da China e, para cimentar as suas reivindicações, têm incentivado uma presença crescente de civis nas ilhas em disputa.

Leia mais: 


VÍDEO: Pescadores sofrem com falta de trapiche


A Associação dos Pescadores Profissionais Artesanais e Amadores da Praia João Paulo e Saco Grande - APPAAJOP está cobrando agilidade na entrega do projeto de um trapiche público que servirá às atividades dos associados, antiga reivindicação comunitária. 

Merecem total apoio, mas seria interessante pensar no aproveitamento turístico da orla (bastante) degradada, solução conjunta adotada em Manguinhos (Búzios, RJ)!

Os pescadores locais têm que vencer (especialmente na maré baixa) longo trecho de lama, empurrando com enorme sacrifício as embarcações - usando os remos ou atolando até os joelhos -, entre os ranchos e as águas da Baía Norte, na ida e na volta.


Segundo lideranças, o projeto do trapiche havia sido prometido pelo prefeito para até o último domingo (26/07), mas que agora  mais um mês foi solicitado.

Além da importância desta estrutura pública municipal de apoio náutico aos pescadores artesanais, naturalmente terá aplicação multiuso, servindo ao futuro transporte aquaviário de passageiros, ao turismo náutico e à navegação de esporte e recreio.


É preciso estudo sério para definir qual a melhor solução para os pescadores do João Paulo: trapiche, dragagem ou combinação de ambos . Temos grandes especialistas na cidade e equipamentos de ponta. Na imagem, trapiche público municipal dos pescadores na praia de Paulas, colônia pesqueira em São Francisco do Sul (SC).

O engenheiro Pedro Springmann, por exemplo, que é consultor ambiental e diretor de meio ambiente do Iate Clube de Santa Catarina - ICSC, dá uma dica técnica:

Trapiches muito longos para vencer orlas assoreados não são uma solução legal pois forçam o deslocamento das pessoas e principalmente de cargas (caixas com peixe por exemplo) por longas distâncias. É desconfortável e pode incutir algum risco caso a estrutura não tenha as devidas proteções (NR12). Solução pra isso é associar trapiches com dragagem, trazendo calado para mais próximo da orla. Isso facilita muito a logística.

O engenheiro Braga Martins, da Bragaport, dez observação semelhante também.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Deficientes físicos multados ilegalmente em Florianópolis


Mesmo sendo garantido o estacionamento gratuto de veículos em uso por deficientes físicos - desde que devidamente identificados com a respectiva credencial - a legislação não está sendo observada em Florianópolis.

Segundo informa o próprio site da Prefeitura ao noticiar a isenção, diz o parágrafo 3º do artigo 1º da lei 8.076/2009, que isenta pessoas com deficiência de pagamento:

Art 1º (...)

Parágrafo 3º - Ficam isentos do pagamento nas áreas denominadas Zona Azul os carros oficiais quando estiverem a serviço e devidamente identificados e os veículos adaptados para deficientes físicos, em todos os casos, mediante placa ou autorização.

Mesmo assim cliente minha deficiente física, com a credencial sobre o painel, foi indevidamente multada. E - pior! -monitores  informam que a orientação "de cima" é notificar mesmo.

O que causa mais estranheza é a PM multar face indevida notificação deixada por monitor da Zona Azul, mesmo sabendo ilegal fazê-lo.

Minha cliente está recorrendo, mas é um desperdício de tempo, dinheiro e paciência que poderia ser evitado se o Município e o Estado, não obstante suas sanhas arrecadadoras (que inclui a indústria de multas), providenciassem para que seus próprios agentes observassem a lei e respeitassem o cidadão!

Alô Ministério Público, Câmara de Vereadores, Tribunal de Contas!

Primeira imagem da marina pública de Floripa


O Diario Catarinense divulgou a primeira imagem do desenho arquitetônico proposto para a marina pública municipal na orla da Av. Beira Mar Norte, em Florianópolis:

O prefeito de Florianópolis Cesar Souza Jr. apresentou o projeto de construção de uma marina na região da Beira-Mar Norte nesta segunda-feira. O anúncio foi feito na mesma reunião que tratou das medidas de contenção de gastos da prefeitura. 

A marina terá 600 vagas molhadas para embarcações pequenas, médias e grandes, sendo 60 vagas de uso público. Está prevista a construção de um parque de 200 mil metros quadrados, que deve trazer atividades relacionadas ao setor náutico, e um estacionamento com cerca de 50 mil metros quadrados. 

Leia mais:

Marina pública de Floripa: NOTA OFICIAL


Florianópolis terá a área de lazer da Beira-Mar Norte ampliada com a realização do projeto “Parque Urbano Beira-Mar”. O local será um espaço público aliado ao acesso marítimo da Ilha para outros pontos da região, abrigando ponto de embarque para o transporte náutico e interligação multimodal, com acesso a ônibus e bicicletas, fato inédito na cidade.

 

A preocupação com as melhorias em relação à mobilidade urbana do município é uma das principais vertentes da obra, que, aliada a outros estudos e projetos da Prefeitura, vai resolver parte da demanda. O projeto contará com atracadouros no futuro sistema aquaviário e proximidade ao anel viário destinado ao transporte público urbano da cidade.

 

Com uma localização próxima aos terminais de ônibus da cidade e aos principais hotéis da região central, o projeto busca impulsionar a atividade turística também no segmento marítimo, facilitando o acesso de visitantes aos atrativos estratégicos da Capital, como a Praça XV, o Mercado Público, o Largo da Alfândega e a empreendimentos e lojas do setor privado.

 

A ideia é de estabelecer uma parceria público–privada para a execução e concessão do Parque Urbano Beira-mar. Após a realização de um processo licitatório, a iniciativa privada executará os projetos, obras e receberá a concessão de operação da marina, correspondente a parte do projeto, além do estacionamento que haverá no local.

 

O parque abrigará 400 vagas para veículos e 400 vagas molhadas, sendo 60 destas destinadas ao uso público. Além de gerar 1.600 empregos diretos e 3.200 indiretos ao todo para cada uma das vagas molhadas, movimentando a economia e impulsionando novos negócios em Florianópolis.

 

Escolha do local

 

O ponto para a instalação do parque, próximo ao Corpo de Bombeiros da Beira-mar Norte, deve-se ao fato de que a região já é aterrada. Portanto, este ambiente artificial adiantado proporcionará um menor impacto ambiental no local, levando em consideração que é um espaço ideal para a prática das atividades náuticas.

 

A Beira-mar Norte, um dos principais pontos de encontro de lazer dos moradores e visitantes de Florianópolis, terá seu espaço atual ampliado com este projeto. Ele irá suportar e atender melhor o fluxo de pessoas que circula pela região atualmente, principalmente nos finais de semana. A nova área contará com um espaço destinado a feiras de arte e artesanato durante o final de semana, possibilitando uma alternativa de espaço a mais para convivência daqueles que visitam ou moram na cidade.

 

Além disso, a localização privilegiada possibilita aos visitantes e à população florianopolitana o melhor ângulo para registrar o pôr do sol com o cartão postal símbolo da cidade - a ponte Hercílio Luz.

 

O encaminhamento à Fatma para dar início aos pedidos de licenças ambientais da região será realizado até o fim desta semana. A previsão é de que a fundação dê o retorno do pedido, solicitando o Termo de Referência do projeto em até três semanas.


Fonte: 


http://www.pmf.sc.gov.br/mobile/index.php?pagina=notpagina&noti=14823

domingo, 26 de julho de 2015

Hotéis faturam mais com cruzeiros


Tanto para dinamizar o turismo nacional quanto para atrair mais turistas estrangeiros, um caminho seguro e consagrado internacionalmente para a Embratur é fomentar junto às operadoras nacionais e estrangeiras pacotes completos contemplando aéreo, hotelaria, cruzeiro e, claro, transfers, exatamente como se faz no exterior, há anos, e, no Brasi,l de forma ainda incipiente em Manaus (AM) e no Rio de Janeiro (RJ).


A medida estimularia, inclusive, o surgimento de hotelaria especializada no entorno dos portos base (homeports), destinos onde ocorrerm o início e fim dos cruzeiros (turnaround). 


São os chamados cruise hotels, bastante comuns no exterior e operados por grandes redes.


Nas cidades portuárias, os guias turísticos virtuais e impressos sempre exibem, patrocinados pela própria hotelaria local, os hotéis mais próximos aos terminais de cruzeiros, pois é intuitivo o interesse dos cruzeiristas nesta informação.


No entorno destes meios de hospedagem estrategicamente posicionados, toda a cadeia produtiva do turismo é dinamizada pelos passageiros dos navios hospedados em pré ou pós cruise. Os gastos dos turistas no turnaround dobram em relação às escalas de visitação, como indicam as pesquisas.


Neste contexto, é muito positivo que a ABIH-SC venha se posicionado em apoio ao desenvolvimento do mercado de cruzeiros no Brasil, especiamente porque, de fato, os dados demonstram que nossa hotelaria já vem se beneficiando com o chamado "stay and cruise" (hospedagem e cruzeiro), como atesta pesquisa da FGV:


Não resta dúvida de que à Embratur cabe o protagonismo na articulação destes players (aéreas, hotéis, armadoras) em parceria com as operadoras, com vistas a dinamizar os ganhos de toda a cadeia produtiva do turismo no Brasil com os cruzeiros marítimos.


Um único grande transatlântico pode equivaler a mais de vinte charters aéreos em número de turistas. 

A combinação destes mercados eleva exponencialmente os ganhos da hotelaria nos portos turísticos e de todos os demais serviços e comércio em geral que orbitam em torno do Turismo (transfers, taxis, passeios, gastronomia, artesanato, lojas, souvenires, conveniências), com enorme incremento da receita fiscal através da dinamização da economia local (e não do aumento de tributos - como se tem feito equivocadamente, por exemplo, em Florianópolis, SC).

Portanto, mãos à obra!

sábado, 25 de julho de 2015

Australianos querem transporte marítimo de Floripa


Há alguns dias, através do Governo do Estado, soube do interesse dos australianos no promissor transporte marítimo de passageiros da Grande Florianópolis, no aguardo apenas de visão empresarial aliada a grande capacidade de investimento.

Apenas não divulguei antes porque me foi solicitado sigilo.

Como as peopostas devem ter avançado, o assunto foi tornado público.

Está na coluna do jornalista Moacir Pereira, no Diário Catarinense de hoje (25/07/2015).

VÍDEO: Foz do Iguaçu quer desenvolvimento náutico


O Projeto Beira Foz foi desenvolvido pela Arup, da Inglaterra, uma das maiores consultorias do mundo em projetos urbanísticos. Trata-se de uma proposta estratégica de desenvolvimento urbano e ocupação pública e privada das margens do Rio Paraná e do Rio Iguaçu, que prevê uma plataforma de investimentos públicos e particulares por meio de operações urbanas consorciadas e parcerias público-privadas (PPPs).

A área-piloto abrange 600 hectares, com modelagem de sete operações urbanas consorciadas, priorizando a Beira Rio existente, no trecho de seis quilômetros já pavimentados, e a região do entorno da Ponte Internacional da Amizade, Jardim Jupira e Marco das Três Fronteiras.

Entre outros equipamentos turísticos, estão previstos arena multiuso para grandes eventos e shows, hotéis, restaurantes, marina com acesso ao Lago de Itaipu, quadras de tênis e estacionamento.

A versão final inclui uma ampliação da definição, sugerida pelo presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vinicius Lummertz. Assim, o Beira Foz também passa ser definido como uma Área Especial de Interesse Turístico. O objetivo é abrir caminho para conquistar regime fiscal e tributário diferenciado; licenciamento ambiental simplificado; financiamento do BNDES; cota de compras de US$ 500, entre outros benefícios.

Confira o belíssimo VÍDEO promocional:




VÍDEO: Marina pública pode ser tudo isto!


Náutica, paisagismo, gastronomia, artesanato, cultura, pesca artesanal, convívio comunitário.

Que assim seja a marina pública anunciada para Florianópolis!

Esta é na Turquia. Confira o VÍDEO:







Parques ambientais e direitos dos moradores


A criação ou recategorização de Parques municipais e outras Unidades de Conservação, como pacificou a jurisprudência, instituiu, para os proprietários e possuidores de áreas até então não ocupadas por edificações, severas restrições administrativas as quais, esvaziando quase por completo o conteúdo ou o potencial econômico desses imóveis, importam em atípica hipótese de desapropriação indireta, gerando direito a justa indenização, posto que o posseiro ou proprietário pagou (ou herdou) e se vê, agora, tolhido de exercer na sua plenitude, tal direito.

Leia o artigo na íntegra:




sexta-feira, 24 de julho de 2015

Em defesa dos Ranchos de Pesca


Os Ranchos de Pesca na orla, junto à areia da praia, são uma verdadeira "instituição" no litoral catarinense e é equivocado afirmar que devam ser permitidos apenas a pescadores - cada vez mais raros! - que vivam exclusivamente da pesca.

Historicamente são locais que preservam nossas mais ancestrais tradições ligadas ao mar. 

Passam de geração a geração juntamente com diversos saberes e fazeres: o conhecimento da fauna e da flora, o prazer de navegar, as artes da marinharia e da pesca artesanal, a antevisão das mudanças climáticas, a precisa triangulação geográfica transmitida pela tradição oral (para fundear exatamente sobre os pesqueiros sem necessidade de carta ou de sondas ligadas a GPS), a gastronomia local, a camaradagem no mar, o amor pelo lugar...

Eixo em torno do qual se dá o convívio entre familiares, amigos, vizinhos. A gente da terra que dialoga com o mar através desta interface ancestral: o Rancho de Pesca.

Todos nós apreciamos observar pescadores em sua faina, conduzindo seu barco, de tradicionais canoas ou bateiras a remo ou a motor a modernos barcos de alumínio ou de fibra.

Pouco importa se aqueles sujeitos lançando redes, tarrafas, espinhéis, gerivais, puçás ou, pacientemente, linhas ou caniços na mão, aguardando "aquele" peixe, ou manejando fazendas aquícolas, tenham na pesca seu exclusivo  sustento ou não. Também não interessa se a pescaria será destinada à venda ou a consumo próprio. Enfim, não interessa se é profissão ou hobby.

É uma bela e importante tradição, de enorme valor sócio-cultural e cênico, que não sobrevive em sua essência sem o Rancho de Pesca!

Em minha família temos Rancho de Pesca há séculos em Florianópolis e São Francisco do Sul. Estamos em Santa Catarina desde (no mínimo) 1760, conforme livro de batismos encontrado na Cúria da capital. 

Foi no Rancho de Pesca, desde criança, que aprendi (ou de outras vidas recordei) o que é uma tarrafa e a função de suas partes (chumbada, rufo, malha, fieira...), a preparar uma linha de pesca para diferentes tipos de peixe e sabê-los pelo nome, como usar um viveiro de palha, para quê serve a cuia feita de catuto, a jamais sair para pescar sem remos no barco, a observar o movimento das marés, as fases da lua, que tem o camarão ferro, o sete barbas e o branco, a respeitar os mais velhos, a ser prestativo, a necessidade de organização das tralhas e a limpar tudo na volta.

No Rancho de Pesca, aprendi a servir e a partilhar.

Não há problema algum que o Rancho de Pesca eventualmente tenha sanitário e cozinha básica composta por pia, fogão, geladeira e armário, afinal, não fosse apenas a necessidade do saneamento ambiental, como assinalado o local não serve apenas para guardar a equipagem do pescador: também é sagrado espaço de convívio familiar e comunitário. 

O Rancho de Pesca, por tudo o que simboliza para as comunidades tradicionais, deve ser respeitado pelo frio olhar supostamente legalista, às vezes míope pelo ranço ideológico ou apenas pelo preconceito contra o pescador, profissional ou não.

Hoje, o turismo global valoriza enormemente as experiências autênticas. Excelente! O Rancho de Pesca é o mais autêntico símbolo da nossa orla.

Por tudo isto, entendo que o Rancho de Pesca, elo material do tecnológico presente com nosso romântico passado, deve ter atenção prioritária especialmente pelos prefeitos, em defesa das nossa mais caras tradições litorâneas.

Que se criem facilidades legais à sua existência e conservação, ao invés de cada vez maiores dificuldades por gente em escritórios com ar-condicionado, às vezes encastelada na Esplanada dos Ministérios em Brasília. Por isto, também, é fundamental que os terrenos de marinha deixem de ser pripriedade da União!

Vida longa aos Ranchos de Pesca!!!




quinta-feira, 23 de julho de 2015

VÍDEO: Marina Itajaí quase pronta



VÍDEO promocional:


Com extensa matéria, revista EXAME dá destaque nacional à Marina Itajaí, apontando-a como a maior do Brasil:

Até 2019, a cidade de Itajaí, em Santa Catarina, ganhará um novo ponto turístico e econômico que a colocará ao lado um seleto grupo de cidades no mundo.

Itajaí terá uma nova marina, que está sendo construída na Baía Afonso Wippel. Quando ficar pronta, será a maior marina do Brasil e terá padrão internacional.

Local estratégico pela proximidade com o porto de Itajaí e a cidade de Balneário Camboriú, a cidade espera atrair novos negócios e mais pessoas do Brasil e do mundo interessadas em eventos náuticos internacionais - como a Regata Volvo Ocean Race e a Transat Jaques Vabre. 

A primeira parte do projeto será entregue no fim de 2015.

Com exclusividade em EXAME.com, você confere novas imagens do projeto da marina e os números e dados por trás do empreendimento. 

Projeto

O projeto, privado, é uma concessão pública. Quem ganhou foram os empresários do Porto Esportivo Itajaí Ltda., que construirão a marina e a administrarão por 25 anos.

Manuel Carlos Maia de Oliveira, engenheiro responsável, e Jétro Barboza de Oliveira, gerente de engenharia, garantem que não há nada parecido no Brasil e que modelos internacionais foram usados para o projeto.

O custo será de 40 milhões de reais.

Empresas

As duas empresas responsáveis pelo complexo são a construtora Viseu, de Joinville, e a Ambiental, maior empresa de saneamento de Santa Catarina.

Desde os anúncios de descoberta de petróleo na camada pré-sal na região, a sete mil metros de profundidade, a economia local – principalmente o setor náutico – se aqueceu.

Empresas como Azimut, fabricante de embarcações, e a Fibrafort, exportadora de barcos de pequeno e médio porte, se instalaram na região do Rio Itajaí-Açu.

Estrutura

A baía terá proteção com profundidade de quatro metros e uma área de 120 mil metros quadrados de espelho d’água. De área construída, serão dez mil metros quadrados.

De infraestrutura, contará com boulevard de acesso público, área gastronômica, área comercial, área de passeio, área administrativa e prédio de serviços.

Espaço

A marina terá 908 vagas para as embarcações, sendo 344 secas e 564 molhadas. Também terá estacionamento para 538 carros.

Ela também terá potencial turístico, já que haverá área pública para passeio com vista completa para o mar e as embarcações.

Serviços

Na parte de serviços, a marina promete ter, entre outras coisas: posto de abastecimento náutico, lojas de conveniência, lojas de artigos náuticos e embarcações, serviços de limpeza e manutenção das embarcações, restaurantes e cafés, bancos, escritórios especializados em apoio náutico.

Ainda terá dois forklifts e um travelift disponíveis.

Meio-ambiente

No local, está sendo construída uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que atenderá as instalações em terra e fará a coleta de águas negras das embarcações.

Ainda terá programa de reciclagem de resíduos, veículos elétricos para transporte interno, uso de energia solar e captação e reaproveitamento das águas pluviais.

Campanha publicitária

A Família Schurmann, famosa pelas viagens ao redor do mundo em veleiros, vai estrelar as campanhas da marina. Além disso, vão guardar o próprio barco no local.

Os primeiros anúncios impressos circularam essa semana e já há outdoors pela região sul do país. 

Em agosto, começam anúncios em aeroportos brasileiros. A criação é da agência Escala, Metra.




Lobby atrasa terminal de cruzeiros


Assim que assumiu o mandato em curso, ao dar posse à sua primeira titular da SETUR, o prefeito afirmou não ter compromisso com as forças do atraso e, diante de todo o trade turístico presente à solenidade, assegurou que eu não precisaria lhe cobrar um terminal de cruzeiros para nossa cidade. Não esqueci da promessa.

Seu governo encaminha-se melancolicamente para o fim e nada fez a respeito, gerando enormes perdas econômicas para Florianópolis a cada temporada, que deixa de faturar dezenas de milhões de reais em sua extensa cadeia produtiva do Turismo.

Enorme quantidade de empregos, rendas e tributos jogados fora.

Leia o artigo completo, publicado pelo Diário Catarinense:

Terminal de cruzeiros em parceria com Universidade


A Universidade do Porto (Porto, Portugal) informa:

Vai ser inaugurado esta quinta-feira o novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões. A estrutura foi projetada por Luís Pedro Silva - arquiteto e docente na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto - e , até final do ano, deverá acolher a futura sede do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto (CIIMAR / CIMAR Associate Laboratory)!


Vale conferir estes VÍDEOS:






O empreendimento, junto à mivimentada praia de Matosinhos, contempla também uma marina abrigada, para 170 embarcações:


Enquanto isto, em Florianópolis, a UFSC, além de nada propor de relevante para nosso desenvolvimento náutico, se opõe ao complexo turístico na Ponta do Coral, com marina flutuante, decks na borda d'água e parque público com nove praças temáticas na orla...


Carnival irá construir e operar novo terminal de cruzeiros


A Carnival Corporation & plc é a maior empresa de cruzeiros do mundo, com um portfólio de 10 marcas na América do Norte, Europa, Austrália e Ásia, composto por Carnival Cruise Line, Holland America Line, Princess Cruises, Seabourn, AIDA Cruises, Costa Cruises, Cunard, P&O Cruises (Austrália), a P&O Cruises (Reino Unido) e phatom.

Juntas, essas marcas operam 100 navios em 2015, totalizando 219 mil leitos, com oito novos navios programados para serem entregues entre 2016 e 2018. 

Também opera a Holland America Princess Alaska Tours, empresas de turismo líderes no Alasca e no Yukon canadense. 

Suas ações são negociadas nas bolsas de Nova Iorque e Londres e a Carnival Corporation & plc é o único grupo no mundo a ser incluído simultaneamente nos índices S&P 500 e FTSE 100.

Detém a operação global de portos de cruzeiros incluindo Puerta Maya em Cozumel, México; Grand Turk Cruise Center em Turks e Caicos; Mahogany Bay em Roatan, Honduras; e Long Beach, na Califórnia. 

Igualmente detém a operação de dois destinos próprios de cruzeiros em ilhas privativas no Caribe - Princess Cays e Half Moon Cay.

Em outubro irá inaugurar Amber Cove, na região de Puerto Plata, na República Dominicana, que será a sexta operação portuária de cruzeiros global da empresa, que está expandindo suas operações também em seu porto de cruzeiros de Puerta Maya em Cozumel, acrescentando um terceiro píer para ser capaz de receber três navios simultaneamente já na temporada de cruzeiros 2015-2016. 

No total, os navios de cruzeiro da Carnival Corporation visitarão mais de 725 portos de escala em todo o mundo.

O grupo anunciou hoje que assinou acordo com a Autoridade Portuária de Barcelona e investirá mais de 30 milhões de euros para construir e operar seu segundo terminal de cruzeiros privado no porto de Barcelona, ​​que é usado por sete das dez das marcas de cruzeiros da empresa, tanto para escalas de visitação quanto para embarque e desembarque. 

Como parte do acordo, a Autoridade Portuária concedeu à Carnival Corporation operar o terminal e todas as novas vagas de estacionamento no maior porto de cruzeiros da Europa e quarto mais movimentado do mundo.

O novo terminal será um dos maiores e mais tecnológicos da Europa, com 11.500 metros quadrados e instalações de última geração. As obras começam em 2016 e estão previstas para terminar em 2018.

Através de seus seis terminais existentes em 2014, o Porto de Barcelona recebeu 764 escalas de cruzeiros e mais de 2,36 milhões de passageiros. 

Em 2013, os passageiros de cruzeiros deixaram cerca de 257 milhões de euros na cidade, com gastos em restaurantes, transportes e no comércio. Uma grande dos turistas marítimos são viajantes experientes em férias constituídos por casais, famílias unitárias, famílias multi-geracionais e estendidas e amigos e que gostam de explorar cidades como Barcelona por conta própria ou em excursões organizadas para visitar museus, igrejas , restaurantes, lojas e muito mais.

É desesperador ver os milhões que Florianópolis perde a cada temporada por estar fora de mercado global, sendo cada vez menos competitiva no turismo mesmo dentro de Santa Catarina. 

E nossa irresponsável gestão municipal, diante da inexplicável indiferença do trade turístico, nada faz de concreto a respeito - literalmente falando!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Ilhas Bermudas: aula de gestão em turismo


Consta na Wikipedia que as ilhas Bermudas, em inglês chamadas Bermuda (no singular), são um território britânico ultramarino localizadas no Oceano Atlântico, constituídas por uma ilha principal e um conjunto de pequenas ilhas separadas por estreitos canais, hoje ligadas por pontes rodoviárias. O território mais próximo é a costa leste dos Estados Unidos, mais especificamente o Cabo Hatteras, e por esse motivo (e também porque as ilhas fazem parte da Placa Norte-americana), incluem-se as Bermudas na América do Norte.


Diz-se que uma das maiores inovações da moda foi criada nas Bermudas: o calção tipo bermuda. 

Na época da criação da roupa, havia uma lei que proibia as mulheres de mostrarem as pernas, então elas usavam shorts grandes, abaixo do joelho, que foram batizados com o nome da ilha e hoje são usados universalmente.


Feito este parentesis, vamos ao tema da postagem.


Traz o The Roya Gazette de hoje interessante artigo do senador governista Vic Ball (foto acima), ministro júnior do Desenvolvimento do Turismo e Transportes das Ilhas Bermudas, defendendo o órgão de turismo local, a BTA, dos ataques da oposição por conta da queda de chegadas aéreas às paradisíacas ilhas britânicas do Atlântico Norte:

Sim, as chegadas aéreas caíram novamente - de 6,7% neste primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período do ano passado. 

Houve uma redução de 14,5% no transporte aéreo disponível, por isso, talvez, uma perda de pouco mais de 2.000 desenbarques não surpreenda. 


Os primeiros três meses do ano são sempre nossa época mais fraca em termos de chegadas de turistas, de modo a flutuação não deve ser vista como o fim do mundo.

Ao mesmo tempo, há uma boa notícia para contar sobre o turismo, se você olhar para além do óbvio.


Em primeiro lugar, as chegadas de navios de cruzeiro devem crescer 10% em 2016, o que representa 37 mil visitantes adicionais. A BTA tem focado em navios premium na indústria de cruzeiros e tido um grande sucesso, de acordo com o meu colega, Shawn Crockwell, o ministro do Turismo.

Em segundo lugar, os gastos dos visitantes cresceram até 21% no 1º trimestre deste ano. Despesas dos visitantes têm muito mais a ver com a criação de emprego e crescimento da economia do turismo do que os números de chegadas aéreas. A BTA prevê que os gastos dos turistas vão crescer em US$100 milhões entre 2014 e 2017.



Assim, pode-se dizer que este número só demonstra que a BTA começou provando que tem a capacidade de fazer crescer a economia do turismo apontando seus esforços de marketing para visitantes mais abastados, que não só gastam mais, como permanecem mais tempo.


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Impasse jurídico no trapiche de Canasvieiras


O trapiche de Canasvieiras é um bem público municipal. Mesmo assim está completamente irregular. A Prefeitura jamais o regularizou perante a SPU e não tem licença ambiental. 

Mediante "puxadinho jurídico" ao nível do seu objeto, está com uso permitido gratuitamente, sem licitação, para operação comercial de escunas que tiram os moradores e turistas de Florianópolis e os levam para consumir no comércio e nos restaurantes de Governador Celso Ramos.

Decrépito, por desleixo, não tem condições técnicas nem jurídicas para operar no receptivo de cruzeiros (talvez nem das próprias escunas), mesmo em fundeio, via tenderes: não está outorgado como IPT.

É uma operação que, nas condições atuais, não atende ao interesse público de Florianópolis. Como está, gera mais ônus do que bônus à nossa economia, como já alertava Vinícius Lummertz, atual presidente da Enbratur, quando secretário de turismo da capital catarinense.

Não dá para defender o indefensável e é espantoso que tudo isto tenha chancela institucional e estatal. Há algo de muito obscuro. O tipo de situação em que todos estão errados, por ação e omissão.

De outro lado, sob um duvidoso contrato de permissão de uso, por prazo que não justifica os necessários investimentos, a conta também não fecha para as escunas, cujos proprietários, há muitos anos, o construíram informalmente e o doaram ao Município, certamente em troca de alguma vantagem tributária e operacional.

Guardadas as proporções, é o mesmo impasse econômico vivido pelos concessionários portuários de Itajaí: prazo contratual curto que não estimula investimentos. Com a diferença de que, lá, há regularidade formal tanto na estrutura de apoio náutico quanto na operação.

Como mudar positivamente este quadro sem prejudicar as escunas (ao contrário! beneficiando-as ainda mais!), sem precisarem investir no píer,  aumentando enormemente os ganhos em tributos e para a cadeia produtiva do turismo da capital e ainda turbiná-los com o receptivo de cruzeiros marítimos?

Há um caminho possível e com total transparência e segurança jurídica, sem protecionismos, no qual insisto há anos e que finalmente a Prefeitura resolveu adotar com vistas a uma marina pública na Beira Mar Norte: um bem estruturado PMI.


terça-feira, 21 de julho de 2015

Direto do Campo sobre terreno de marinha


Conforme demonstra a planta acima, o Direto do Campo estaria em sua maior parte sobre terreno de marinha e acrescido de marinha, isto segundo linha demarcatória estabelecida pela SPU. Em tese, área da União portanto. 

Não se trata de aforamento e sim de inscrição de ocupação. Significa dizer que a União necessariamente terá que ser ouvida.

Apenas pequena fração do Direto do Campo estaria sobre terreno alodial, de propriedade do Estado.

Na imagem abaixo, a gleba toda sob titularidade do estado, englobando área alodial de propriedade do Estado e área supostamente da União, em tese terrenos de marinha e acrescidos de marinha.


Não era impossível, do ponto de vista jurídico, a permanência do Direto do Campo no lugar, mas complexa engenharia legal teria que ser montada a tempo e modo, com amplo concerto institucional e governamental, envolvendo os governos federal, estadual e municipal, a AMA - Associação de Moradores da Agronômica - representando a enorme e tradicional comunidade do entorno - e a própria empresa responsável pelo Direto do Campo, negócio privado mas de evidente interesse público, inlusive por ser fundamental na sustentabilidade das importantes atividades comunitárias da AMA.

Há muito, a Prefeitura poderia ter articulado com o Estado e a União uma solução para o impasse, mas, ao que parece, novamente resolveu entrar em campo apenas após o fim do jogo. 

A conferir se o "regulamento" permitirá uma "prorrogação" e, seja qual for o resultado, que realmente vença o interesse público.


Pescadores artesanais terão vagas em marina pública


Um dos projetos de marina pública apresentados durante o PMI em andamento no município de Porto Belo (SC), prevê vagas para os pescadores artesanais.

Segundo o Blog do Pancho, sediado no portal do Jornal de Santa Catarina, uma das duas propostas de projeto que a prefeitura de Porto Belo recebeu para a marina pública saiu da união de profissionais das empresas blumenauenses HS Arquitetos e W5. 

A ideia, segundo o arquiteto Paulo Henrique Herwig, é integrar o local à comunidade, criando até um píer compartilhado com os pescadores artesanais da cidade. 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

VÍDEO: Prefeito confirma marina pública


Conforme eu já havia antecipado na coluna "A Voz do Mar" na edição de Julho do Ilha Capital (p. 12), o nosso jornal, avança a marina pública municipal prevista para a orla da Avenida Beira Mar Norte. O Diário Catarinense traz em seu portal a confirmação após ouvir o prefeito:

Em entrevista concedida aos veículos do Grupo RBS na tarde desta segunda-feira, o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior (PSD) anunciou que vai solicitar as licenças necessárias junto à Fatma e ao Patrimônio da União para a construção de uma marina na região da Beira-Mar Norte, na altura do monumento dos bombeiros.

Para quem não leu, o prefeito disse o seguinte na entrevista:

Estamos fechando o projeto da parceria público-privada de marina em Florianópolis. O espaço inicialmente previsto era naquela curva próxima ao Beiramar Shopping. Na sondagem, verificou-se que há muita lage de pedra ali e se passou para uma área mais central, próxima ao monumento aos Bombeiros. A previsão é que a iniciativa privada invista todos os recursos e tenha condições de explorar a área. Não inventamos nada mais ali para não complicar o processo. Não vai ter centro comercial, como previsto antes. Vai ter um parque, que o empreendedor vai se obrigar a fazer. A questão está bem amadurecida.

VÍDEO da entrevista:


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Novo terminal de cruzeiros 100% operacional em Hamburgo


Moderno sistema de conexão liga os maiores navios de cruzeiros do mundo ao moderno porto de cruzeiros de Hamburgo, o Cruise Center Steinwerder, cujo terceiro terminal, após menos de 200 dias de obras, já se contra operacional.

O sistema de ligação é constituído por dois fingeres móveis do tipo Seaport Passenger Boarding Bridges (SPBBs).

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Catamarã para observação de golfinhos


Portugal passou a direcionar recursos comunitários para fomentar iniciativas empreendedoras, com vistas à dinamização das economias locais.

Uma das apostas é um catamarã para observação de golfinhos, que em convênio com a academia poderá ser equipado com aparelhagem para ver e ouvir os golfinhos.

“É com empresas mais competitivas que podemos criar mais emprego e melhorar os salários daqueles que já estão empregados. E por isso os fundos vão agora, neste novo ciclo, reorientar as prioridades mais para o lado da economia, da criação de riqueza, da criação de emprego”, afirmou o secretário de Estado em declarações à agência Lusa. 

Castro Almeida, que tutela a gestão dos fundos comunitários, assegurou que agora “já não vão ser as obras, os equipamentos e as infraestruturas” a ter apoio comunitário, que passam a ser canalizados “a todo o gás para a competitividade da economia” e para o apoio a “projetos empresariais inovadores, que criem valor acrescentado e gerem riqueza e emprego”. 

A mesma fonte considerou que a “valorização dos recursos locais é o caminho certo para um país mais competitivo” e é necessário agora haver “empresários que queiram arriscar, inovar e empreender”.

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