quarta-feira, 22 de julho de 2015

Ilhas Bermudas: aula de gestão em turismo


Consta na Wikipedia que as ilhas Bermudas, em inglês chamadas Bermuda (no singular), são um território britânico ultramarino localizadas no Oceano Atlântico, constituídas por uma ilha principal e um conjunto de pequenas ilhas separadas por estreitos canais, hoje ligadas por pontes rodoviárias. O território mais próximo é a costa leste dos Estados Unidos, mais especificamente o Cabo Hatteras, e por esse motivo (e também porque as ilhas fazem parte da Placa Norte-americana), incluem-se as Bermudas na América do Norte.


Diz-se que uma das maiores inovações da moda foi criada nas Bermudas: o calção tipo bermuda. 

Na época da criação da roupa, havia uma lei que proibia as mulheres de mostrarem as pernas, então elas usavam shorts grandes, abaixo do joelho, que foram batizados com o nome da ilha e hoje são usados universalmente.


Feito este parentesis, vamos ao tema da postagem.


Traz o The Roya Gazette de hoje interessante artigo do senador governista Vic Ball (foto acima), ministro júnior do Desenvolvimento do Turismo e Transportes das Ilhas Bermudas, defendendo o órgão de turismo local, a BTA, dos ataques da oposição por conta da queda de chegadas aéreas às paradisíacas ilhas britânicas do Atlântico Norte:

Sim, as chegadas aéreas caíram novamente - de 6,7% neste primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período do ano passado. 

Houve uma redução de 14,5% no transporte aéreo disponível, por isso, talvez, uma perda de pouco mais de 2.000 desenbarques não surpreenda. 


Os primeiros três meses do ano são sempre nossa época mais fraca em termos de chegadas de turistas, de modo a flutuação não deve ser vista como o fim do mundo.

Ao mesmo tempo, há uma boa notícia para contar sobre o turismo, se você olhar para além do óbvio.


Em primeiro lugar, as chegadas de navios de cruzeiro devem crescer 10% em 2016, o que representa 37 mil visitantes adicionais. A BTA tem focado em navios premium na indústria de cruzeiros e tido um grande sucesso, de acordo com o meu colega, Shawn Crockwell, o ministro do Turismo.

Em segundo lugar, os gastos dos visitantes cresceram até 21% no 1º trimestre deste ano. Despesas dos visitantes têm muito mais a ver com a criação de emprego e crescimento da economia do turismo do que os números de chegadas aéreas. A BTA prevê que os gastos dos turistas vão crescer em US$100 milhões entre 2014 e 2017.



Assim, pode-se dizer que este número só demonstra que a BTA começou provando que tem a capacidade de fazer crescer a economia do turismo apontando seus esforços de marketing para visitantes mais abastados, que não só gastam mais, como permanecem mais tempo.


Leia mais: 


Nenhum comentário:

Postar um comentário