domingo, 19 de julho de 2015

A verdade sobre os cruzeiros marítimos


Nos últimos anos muita desinformação foi plantada na imprensa brasileira contra os cruzeiros marítimos, contaminando parte da opinião pública e das classes política e empresarial.

Em boa hora a Clia Abremar, entidade que congrega a indústria de cruzeiros, passou a dar pronta resposta a cada inverdade publicada, postura que, individualmente, sempre adotei:

1. Os Cruzeiros, através das escalas em seus itinerários, beneficiam e movimentam as economias locais, geram empregos – diretos e indiretos –, aumentam o faturamento de bares, restaurantes, taxistas, empresas de receptivo, comércio local, além de promover uma degustação dos destinos para futuras viagens. A taxa do desejo de retornar àquele destino, inclusive, é altíssima: 82,8%. Esses e mais dados podem ser obtidos nas duas edições do Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil, feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido da CLIA ABREMAR BRASIL, que podem ser baixados no próprio site da CLIA ABREMAR BRASIL (https://www.abremar.com.br/down/fgv2011.pdf e https://www.abremar.com.br/down/fgv2014.pdf).

2. Os hóspedes costumam gastar a média de R$ 200,00 em cada cidade-escala, seja em passeios, compra de souvenires, comidas e bebidas, gorjetas e etc. O montante total pode significar para as cidades cerca de R$ 600.000,00 por parada de navios – considerando navios com 3000 hóspedes, sem contar o gasto dos tripulantes. As mídias sociais têm, atualmente, um aspecto de divulgação dos destinos por meio das postagens dos passageiros. Cada escala gera, pelo menos, 10 mil fotos compartilhadas na rede, promovendo a cidade em um alcance de 1,5 milhão de pessoas.

3. Os navios estão sujeitos a todos os tributos da mesma forma que uma empresa nacional, pois a estas estão equiparados pela IN 137/98. Cumprem com todas as obrigações acessórias pertinentes elencadas pela mencionada instrução normativa. Em tributos, os Cruzeiros pagam no Brasil mais de R$ 70 milhões por temporada, entre ICMS, PIS, Cofins, ISS e IRPJ, quase o dobro dos impostos pagos em destinos como Caribe ou Mediterrâneo. Na área trabalhista, as empresas de Cruzeiros estão reguladas pela RN 71/06 do Conselho Nacional de Imigração, que estipula todas as condições de trabalho a bordo do navio. Além disso, arcam com pesados custos de vistos de trabalho para a tripulação estrangeira a bordo, quando exigidos.

4. O montante de passageiros brasileiros a bordo dos navios não ultrapassa 3,4% de todos os viajantes mundiais. Essa porcentagem representou, aproximadamente, 737 mil cruzeiristas em 2014 – desse total, 596mil (80%) viajaram pelo litoral do nosso país.

5. As empresas de Cruzeiros Marítimos têm, em seus planejamentos, uma lista de destinos que podem receber os seus Navios. Para tomar a decisão de onde vão enviá-los, essas empresas elencam, primeiro, os atributos da natureza - que o Brasil tem de sobra. Em seguida, partem para as questões da abertura de mercado: a facilidade de negócios, economia e, principalmente, os custos que levam em consideração a competitividade relacionada com a média dos mercados. E é neste último quesito que a CLIA trabalha, junto aos intervenientes, para chegar a um ponto que seja atraente. O objetivo é, primeiro, manter os navios que já conquistamos e, depois, atrairmos novos.

6. A CLIA ABREMAR enfatiza que todos os Cruzeiros Marítimos que chegam ao Brasil obedecem a rígidas regras, controles e imposições de segurança determinadas por organismos internacionais, como o International Maritime Organization (IMO), com sede em Londres (UK), a International Convention for the Safety of Life at Sea (SOLAS), o The International Ship and Port Facility Security (ISPS), a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e a Cruise Lines International Association (CLIA). A Cruise Lines International Association (CLIA) determina que as linhas de Cruzeiro de todas as bandeiras sigam padrões internacionais do Estado e dos Portos em que irão atracar, respeitando regulamentos para garantir a segurança dos passageiros. Além disso, os navios são regidos por leis que vigoram no mundo todo. As armadoras de Cruzeiros Marítimos são as maiores interessadas em proporcionar viagens em navios com alto grau de segurança. E, em busca de melhores condições para os roteiros, todos os Cruzeiros que chegam ao País obedecem a rígidas regras, controles e imposições determinadas por organismos internacionais, como o International Maritime Organization (IMO), com sede em Londres (UK), e o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), em Atlanta (USA), que mantém programas de controle médico e sanitário dirigido a passageiros de navios.

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