quarta-feira, 8 de julho de 2015

Ministro insiste: quer Floripa com cruzeiros e marinas


Nota na coluna do jornalista Roberto Azevedo, no jornal Notícias do Dia (08/07/2015).

Quando o atual presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, era secretário de turismo de Florianópolis e eu diretor de turismo da ACIF, articulei reunião em São Paulo, ocorrida em 17/10/2011, entre ele e as companhias de cruzeiros, o que ocorreu na sede da MSC no Brasil, participando as demais armadoras e eu representando a ACIF.

Convencido pelos enormes números potenciais deste mercado para a capital catarinense, a partir dali Vinícius Lummertz passaria a ser o principal defensor, no meio político, do retorno dos cruzeiros à Ilha de Santa Catarina, a ponto de, no presente momento, haver sensibilizado o próprio ministro do Turismo, o qual repetidamente tem se manifestado sobre o assunto.

Uma semente lançada em terra fértil no momento oportuno e que começa a germinar, inclusive, agora, com renovado apoio da Acatmar, que no passado já havia apoiado ostensivamente a causa quando fui o presidente da sua Comissão de Gerenciamento Costeiro.

Sim, por ora ainda temos apenas discursos. Portanto, que venham os investimentos em estudos e obras!

Trecho de ATA de reunião da Diretoria Executiva da ACIF realizada em 18/10/2011:

Ernesto São Thiago – Diretor de Turismo
 
8. Feedback Reunião da PMF X ABREMAR, do dia 17/10/2011: O Diretor disse que, com relação à reunião de ontem, fato inédito, que pela primeira vez a Prefeitura de Florianópolis foi a São Paulo para tratar diretamente com as companhias de cruzeiros, numa reunião da ABREMAR - Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos. O Diretor Ernesto disse que o Secretário Vinícius Lummertz foi bem claro e o objetivo dele na reunião era iniciar o processo de entendimento e de buscar parcerias, sinergias, para que a Cidade fosse reinserida nas rotas de cruzeiros marítimos. O Diretor Ernesto disse que o Secretário Vinícius Lummertz não levou um projeto para apresentar, ele levou uma manifestação de boa vontade e isso foi imediatamente compreendido, pelo pessoal das armadoras, e que já começaram a jogar algumas coisas na mesa, por exemplo: de pronto disseram que Florianópolis tem potencial para receber, em torno de 400 (quatrocentas) escalas de cruzeiros, na segunda ou terceira temporada, distribuídas ao longo de oito meses de temporada e cada navio com média de 2.000 (dois mil) passageiros. E, que a Prefeitura poderia cobrar R$ 10,00 (dez reais) de taxa portuária, sendo um terminal de fundeio mais simples, das companhias de cruzeiro por cada passageiro desembarcado, ou seja, 400 mil passageiros geraria uma receita para o caixa da Prefeitura, por temporada, de 4 (quatro) milhões de reais, que poderia ser investido em infraestrutura urbana. O Diretor Ernesto disse que o Secretário Vinícius diante de uma oferta daquela, disse que só no carnaval a Prefeitura esta gastando 8 (oito) milhões de reais. O Diretor disse que a postura do Secretário mudou completamente e ele disse lá, diante de todas as companhias de cruzeiros reunidas, que quem, eventualmente, é contra o terminal de cruzeiros esta com a posição equivocada e que ele vai, pessoalmente, tratar de demover as pessoas desse tipo de situação.

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