Barra do Rio Biguaçu, assoreada, oferece riscos à navegação e de enchentes
É lamentável o pouco esforço feito para promover o desenvolvimento socio-econômico do nosso litoral através do modal aquaviário. Praticamente só se pensa em rodovias!
Arrastam-se há anos problemas de assoreamento de rios e canais por falta de um plano contemplando de macrodrenagem, dragagem e fixação de suas barras, causando sérios problemas ao fluxo náutico, à pesca (como em Passo de Torres e Itapoá) e agravando enchentes.
Caso típico é o do Rio Tubarão. Mais de duas mil famílias de pescadores artesanais dependem da abertura periódica da barra da Lagoa do Camacho, em Jaguaruna. O processo de dragagem é necessário para manter a salinidade e possibilitar a entrada de peixes e crustáceos, relata o Jornal Notisul!
O quadro se repete, por exemplo, em Balneário Barra do Sul, onde cerca de 800 famílias de pescadores estão impossibilitadas de exercer sua atividade, conforme ata de audiência pública realizada este ano, relativa à reabertura do Canal do Linguado, na Baía Babitonga.
Biguaçu, cidade vizinha a Florianópolis nas águas da Baía Norte da Ilha de Santa Catarina, há anos está atolada em luta semelhante, conquistando progressos muito lentamente face a importância da obra!
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