Joint ventures entre empresas de design pode, na melhor das hipóteses, podem ser algo confuso, no caso de Pier 27, no entanto, os escritórios de arquitetura KMD e Pfau Long descobriram um meio-termo em que os estilos de ambas as firmas parece ter gerado bom "blended". O projeto não é um edifício "wow", nem deve ser. Em vez disso, os arquitetos trabalharam no contexto do ambiente marinho circundante, adotando uma expressão variante com o uso do revestimento de aço ondulado. O efeito obtido respeita os píeres históricos do entorno, mesmo sendo um projeto claramente moderno. Uma vez que a regata America's Cup tenha terminado, San Francisco ficará com um prédio bonito e bem composto, que servirá adequadamente à beira da água.
NOTA PESSOAL: O artigo em dado momento fala que as companhias marítimas não gostam de lojas e restaurantes nos terminais de cruzeiros, porque "há tudo isto a bordo". Nada mais falso, pois a alimentação à bordo em geral é gratuita e as lojas estão fechadas durante as escalas. Além disto, as companhias de cruzeiros sabem que para serem bem vindas precisam gerar impacto econômico nos destinos visitados e, realizando parcerias sinérgicas e até investindo em negócios em terra, inclusive eventualmente ficam com uma fatia do que movimentam: exemplo disto são shoppings e hotéis que a Royal Caribbean constrói. Também não é verdade que um terminal de cruzeiros tenha que ser "low-rise", não podendo ser "wow". Tudo depende do contexto. Talvez à região em referência o argumento seja válido, mas não é um dogma geral a ser estabelecido.
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