Parte de uma suíte do Norwegian Epic
O setor de cruzeiros marítimos vê a Copa do Mundo de 2014 como uma grande oportunidade para expansão de seus negócios no Brasil. A avaliação foi feita pelo presidente da Abremar, Ricardo Amaral, em entrevista coletiva realizada na sexta-feira, 7 de agosto, logo após a reunião dos dirigentes das maiores empresas de cruzeiros que atuam no país.
Amaral avalia que os navios de cruzeiros podem ser uma alternativa interessante para o transporte e hospedagem dos turistas, especialmente entre as cidades do Nordeste, ante a falta de voos na quantidade que será demandada entre os jogos da Copa. "Hoje os navios têm um ótimo desempenho e podem viajar entre duas cidades em apenas uma noite", justifica o presidente da Abremar.
Adrian Ursilli, diretor da MSC Cruzeiros, explicou que hoje existem vários navios em construção e que poderão aportar no Brasil nesse período, já que em junho e julho a maior parte da frota está navegando no verão do hemisfério norte. "O maior problema é a falta de infraestrutura dos portos brasileiros para receber os navios de cruzeiro, mas esse desafio também poderá ser vencido nos próximos anos", avalia Ursilli.
Estações de passageiros
Ricardo Amaral lembrou que hoje o Brasil tem 30 a 40 portos, mas somente onze são dotados de píeres para receber escalas de navios de cruzeiros, mesmo assim com limitações. "Em Santos-SP, por exemplo, já foi possível receber 9 navios no mesmo dia, mas agora apenas dois terminais de atracação estão em funcionamento", disse Amaral. O executivo aproveitou a presença do ministro do Turismo, Luiz Barreto, para lembrar a necessidade de um planejamento governamental para a melhoria dos portos. "As empresas estão interessadas em investir na construção de novas estações de passageiros, mas a iniciativa cabe aos ministérios do Transporte e do Turismo", completou.
Para mostrar o impacto positivo que os cruzeiros marítimos podem levar a uma cidade, Amaral explicou que um navio hospeda cerca de 3 mil turistas, que têm a capacidade de movimentar a economia de uma localidade, inclusive fora dos períodos de temporada:"Cada passageiro gasta em média 80 dólares por dia em cada escala e os tripulantes também gastam cerca de 50 dólares por dia", disse Amaral.
René Herman, diretor da Costa Cruzeiros, avalia que o Brasil tem potencial para ser o principal destino dos navios desde que resolva os problemas portuários e defina novas taxas, "porque as atuais estão muito acima do valor médio mundial. Como essa atividade ainda é nova no Brasil, precisamos sentar à mesa de negociações com representantes do governo para discutir uma taxação adequada"
Cruzeiros no mundo e no Brasil
Segundo dados da Abremar, cerca de 15 milhões de pessoas por ano participam de cruzeiros marítimos e hoje o Brasil é o sexto país do mundo nesse setor, considerando apenas os 4 meses da temporada. Na temporada 2008/2009 foram mais de 500 mil passageiros transportados no Brasil, em 16 navios, com uma receita bruta de US$ 340 milhões. Em 2009/2010 espera-se um total de 900 mil passageiros em 18 navios.
Amaral avalia que os navios de cruzeiros podem ser uma alternativa interessante para o transporte e hospedagem dos turistas, especialmente entre as cidades do Nordeste, ante a falta de voos na quantidade que será demandada entre os jogos da Copa. "Hoje os navios têm um ótimo desempenho e podem viajar entre duas cidades em apenas uma noite", justifica o presidente da Abremar.
Adrian Ursilli, diretor da MSC Cruzeiros, explicou que hoje existem vários navios em construção e que poderão aportar no Brasil nesse período, já que em junho e julho a maior parte da frota está navegando no verão do hemisfério norte. "O maior problema é a falta de infraestrutura dos portos brasileiros para receber os navios de cruzeiro, mas esse desafio também poderá ser vencido nos próximos anos", avalia Ursilli.
Estações de passageiros
Ricardo Amaral lembrou que hoje o Brasil tem 30 a 40 portos, mas somente onze são dotados de píeres para receber escalas de navios de cruzeiros, mesmo assim com limitações. "Em Santos-SP, por exemplo, já foi possível receber 9 navios no mesmo dia, mas agora apenas dois terminais de atracação estão em funcionamento", disse Amaral. O executivo aproveitou a presença do ministro do Turismo, Luiz Barreto, para lembrar a necessidade de um planejamento governamental para a melhoria dos portos. "As empresas estão interessadas em investir na construção de novas estações de passageiros, mas a iniciativa cabe aos ministérios do Transporte e do Turismo", completou.
Para mostrar o impacto positivo que os cruzeiros marítimos podem levar a uma cidade, Amaral explicou que um navio hospeda cerca de 3 mil turistas, que têm a capacidade de movimentar a economia de uma localidade, inclusive fora dos períodos de temporada:"Cada passageiro gasta em média 80 dólares por dia em cada escala e os tripulantes também gastam cerca de 50 dólares por dia", disse Amaral.
René Herman, diretor da Costa Cruzeiros, avalia que o Brasil tem potencial para ser o principal destino dos navios desde que resolva os problemas portuários e defina novas taxas, "porque as atuais estão muito acima do valor médio mundial. Como essa atividade ainda é nova no Brasil, precisamos sentar à mesa de negociações com representantes do governo para discutir uma taxação adequada"
Cruzeiros no mundo e no Brasil
Segundo dados da Abremar, cerca de 15 milhões de pessoas por ano participam de cruzeiros marítimos e hoje o Brasil é o sexto país do mundo nesse setor, considerando apenas os 4 meses da temporada. Na temporada 2008/2009 foram mais de 500 mil passageiros transportados no Brasil, em 16 navios, com uma receita bruta de US$ 340 milhões. Em 2009/2010 espera-se um total de 900 mil passageiros em 18 navios.
Fonte: Portal Copa 2014
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