quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Estado do Rio de Janeiro tem "Projeto de Fomento e Organização do Turismo Náutico" e implantará marinas flutuantes!!!

Arraial do Cabo (RJ) e suas famosas águas "caribenhas"

O secretário de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, Ronald Ázaro, anunciou a construção de marinas públicas flutuantes nos municípios de Arraial do Cabo, Paraty, Angra dos Reis, Mangaratiba e Armação dos Búzios. Ele também divulgou a aprovação do 1º Termo de Referência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que libera, inicialmente, US$ 20 milhões para o Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur).


Para Ronald Ázaro, o Projeto de Fomento e Organização do Turismo Náutico do Estado tem importância fundamental para o incremento, não só da atividade turística, como também para o desenvolvimento das regiões. “Investiremos, nos próximos meses, cerca de R$ 5 milhões nessas marinas que vão gerar empregos, renda, desenvolvimento da indústria off-shore e melhorias na área do meio ambiente. Como exemplo, em Arraial do Cabo, que receberá a primeira marina, 120 barcos de médio porte ficarão atracados em total segurança. As prefeituras municipais serão as responsáveis pela manutenção e operacionalização da atividade”, disse.


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NOTA PESSOAL: O Estado do Rio de Janeiro tem formalizado por decreto, há mais de 10 anos, o "Grupo de Apoio e Fomento ao Desenvolvimento Náutico", o GT Náutico de lá, através do qual são criadas as políticas públicas para o segmento. Em Santa Catarina há uma teimosia absurda por parte de quadros da secretaria estadual do turismo em formalizar o GT Náutico de SC e a consequência disto é que até hoje não há política pública definida para o desenvolvimento náutico do litoral e interior catarinense, mesmo o nosso colegiado tendo sido informalmente criado já em 2009. Não se dá continuidade às ações propostas. No momento atual, o Governo do Estado não tem projetos ou um único equipamento de apoio náutico ao turismo em desenvolvimento, nem dá espaço em seus quadros a quem queira dedicar-se à temática. E observe-se que o Rio, mesmo enfrentando problemas muito mais complexos relacionados à segurança pública, saúde e educação, nem por isto vira suas políticas públicas de costas para o mar.

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